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Lula não pode perder a batalha pela Venezuela

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20 Agosto 2024

O presidente brasileiro sabe que sem poder contar com uma Venezuela democrática, sua política de uma América do Sul rica e democrática e até mesmo de uma moeda comum desmoronará.

O artigo é de Juan Arias, jornalista, publicado por El País, 19-08-2024.

Eis o artigo. 

O Brasil é fundamental para resolver o labirinto da Venezuela e Lula, que preside o país pela terceira vez e que pretende tentar pela quarta vez em 2026, não pode perder essa batalha. Ao mesmo tempo, neste momento ele está bastante envolvido no conflito. O seu partido de esquerda, o PT, apressou-se e reconheceu imediatamente a vitória de Nicolás Maduro. Lula ficou segurando as mãos. Disse que não era o líder do seu partido, mas também não tinha forças para enfrentar o líder venezuelano. Chegou ao ponto de dizer que a Venezuela tem um “regime desagradável”, depois que “não é uma ditadura” e já tinha dito a Maduro, pessoalmente e antes das eleições, que “a democracia é relativa”. Um enigma?

O curioso é que Lula gosta de voos altos. Até o Brasil é muito pequeno. Ele sempre quis ser sujeito da geopolítica mundial. Assim que conquistou pela terceira vez a presidência, tentou imediatamente mediar a guerra entre a Rússia e a Ucrânia e mais tarde no conflito entre Israel e Gaza. Se o tivesse conseguido, certamente teria ganho o tão desejado Prêmio Nobel da Paz. Lula foi mais longe: pretende ser protagonista e moderador de uma nova hegemonia mundial não só nos Estados Unidos e na Europa Unida, mas no grupo China, Rússia, Irã. O Brasil, quinto maior território do mundo e seu papel fundamental na América, seria, segundo o ex-sindicalista, fundamental no novo equilíbrio global.

Talvez por isso a crise político-social na Venezuela e a confusão eleitoral que lhe causa tantas dores de cabeça o deixem nervoso e preocupado. O líder brasileiro sabe que sem poder contar com uma Venezuela democrática, sua política de uma América do Sul rica e democrática e até mesmo de uma moeda comum desmoronará. Na sua situação atual, incapaz de ser o árbitro da paz perante o seu amigo Maduro para devolver as liberdades democráticas ao gigante petrolífero latino-americano, acabaria com as mãos atadas para novos voos da geopolítica global.

É verdade que vivemos num momento de mudança política, de transição, onde até os instrumentos da velha democracia e as clássicas e já enferrujadas organizações internacionais estão a tornar-se obsoletos e ineficazes. Precisamos de novos líderes e de novas instituições mais ágeis, capazes de analisar e desmantelar os novos e ao mesmo tempo perigosos polos do poder global, bem como da criação de novos centros de diálogo. E os antigos parecem cada vez mais incapazes de resolver os conflitos sem precedentes que surgem no horizonte geopolítico global.

Não é fácil analisar esta crise geopolítica que nos atinge, embora seja curioso que, durante séculos, até os Evangelhos cristãos nos tenham alertado que não é possível “colocar vinho novo em odres velhos”. E vivemos numa época em que tudo envelhece rapidamente. Procuramos avidamente escapar aos velhos conceitos de tirania e liberdade na política e nas religiões e o ditado grego permanece vivo: “Tudo se move, nada fica parado”. E com medo do novo nos envolvemos em velhas ilusões.

A nova luz da modernidade parece cegar-nos e surge a nostalgia das antigas lâmpadas de metal duro. Contudo, não servirá de nada, porque a Terra continuará a girar e até a noite já é um prenúncio de uma nova luz. E é precisamente esta persistência em querer enquadrar a modernidade em velhos clichês como o regresso aos conceitos de esquerda e direita, de fé e ateísmo, que nos deixa céticos e perplexos.

Voltando ao exemplo do Brasil, o conflito até mesmo pessoal de Lula com o problema venezuelano o está sufocando. Ele achou que poderia ser o árbitro da luta usando os métodos da velha política e não dá certo para ele. Talvez não funcione para ele porque não seguiu o antigo conselho do judeu revolucionário, Jesus, de “não colocar vinho novo em jarros velhos”.

O Brasil e o mundo devem muito a Lula, de origem pobre e sem instrução, que foi capaz de liderar as grandes greves sindicais e colocar o Brasil na atenção do mundo, mas continua preso na crise venezuelana porque não foi capaz em seu partido, que se tornou a maior esquerda da América Latina, para enxertar nele sangue novo, jovens capazes de renovar o partido e se conectar com a nova política. Dê-me apenas os nomes de jovens significativos e modernos presentes no partido, capazes de se conectar naturalmente, sem medo ou receio, na nova realidade de um mundo em convulsão. Não existem, e os poucos que existiam no passado foram embora porque não encontraram espaço para eles.

Se um dia, na sociedade rural, a sabedoria era atribuída aos idosos pela sua experiência, hoje eles são nossos netos, gostemos ou não, os mestres da era digital e de tudo de novo que está nascendo. Quer os velhos políticos gostem ou não, serão os jovens, bem como as novas organizações mundiais que eles conseguirem criar, que marcarão as mãos do tempo presente para nós, gostemos ou não.

Nosso pecado é que com medo do novo nos envolvemos no velho, que agora é pura ilusão. A luz foi inventada há séculos, mas na política ainda estamos enredados na velha escuridão. A nova luz da modernidade parece ferir os nossos olhos e surge a nostalgia das antigas lâmpadas de metal duro.

E é precisamente esta persistência em querer encaixar a modernidade em velhos clichês, como o regresso aos conceitos de esquerda e direita, fé e ateísmo, que deixa hoje, a começar pelos melhores políticos, inquietos e perplexos. Precisaríamos tirar a poeira, começando pela política, da velha sabedoria bíblica de “haja luz e houve luz”.

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