15 Agosto 2024
Um problema também recorrente no Brasil. Imaginar que cerca de 75% dos professores da UFJF estão endividados... é motivo de preocupação:
Geração Z quer morar em cidades caras, mas quem tem de bancar o aluguel são os pais; jovens sonham com vida social agitada, mas a geração Z não pode pagar o alto custo de vida do estilo que adota e pede ajuda dos país para morar, comer e pagar outras contas.
A reportagem foi publicada por Fortune e Estadão e reproduzida por Faustino Teixeira, que fez as observações acima, em sua página do Facebook, 12-08-2024
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A geração Z é criticada por gastar dinheiro que não tem em bolsas de grife, caviar e escapadas de luxo.
E um novo estudo do Bank of America nos Estados Unidos destacou que o maior desafio financeiro enfrentado por aqueles nascidos entre 1997 e 2012 é o altíssimo custo de vida. De fato, de acordo com o relatório, mais da metade dos entrevistados da geração Z disse que não ganha o suficiente para viver a vida que deseja.
Mas, em vez de se mudar para os subúrbios — onde os custos de vida são significativamente mais baratos — eles estão pedindo dinheiro aos pais para aluguel, comida e contas. Quase metade dos jovens de 18 a 27 anos depende do apoio financeiro familiar para manter seu estilo de vida atual, e 54% não pagam nada pelos seus custos de moradia graças a mamãe e papai.
Os jovens da geração Z que não conseguem ajuda para pagar o aluguel estão vendo pelo menos um terço do seu salário ir para custos de moradia, segundo o estudo. No entanto, em vez de voltar a morar com os pais ou se mudar para os subúrbios para economizar dinheiro, eles estão implementando grandes mudanças no estilo de vida.
Quase metade dos 1.100 americanos da geração Z ouvidos na pesquisada reduziu os gastos com jantares fora. Outros 24% fazem suas compras de alimentos em supermercados mais baratos, e 27% recusaram convites para sair com amigos. Além disso, com tantos jovens hoje na mesma situação, a pesquisa destacou que ser franco sobre não ter dinheiro para sair tornou-se a norma para esta geração.
Mais de um terço dos jovens da geração Z se sente confortável em admitir que não pode pagar para participar de eventos sociais, enquanto 63% disseram que não se sentem pressionados pelos amigos a gastar além de seus meios. Essa consciência orçamentária é louvável, diz Holly O’Neill, presidente de banking de varejo no Bank of America. Segundo ela, “embora enfrentem obstáculos impulsionados pelo custo de vida, os jovens americanos estão mostrando disciplina e previsão em seus padrões de economia e gastos. É crítico que continuemos a empoderar a geração Z para trabalhar em direção à conquista da saúde financeira e atingir seus objetivos de longo prazo”.
Jovens trabalhadores ambiciosos tradicionalmente se mudam para grandes cidades com objetivo de aumentar suas chances de garantir uma carreira de prestígio. Mas grandes cidades como Nova York não são mais selvas de pedra onde os sonhos são realizados.
De fato, estudos diferentes mostram que estudantes em busca de uma oportunidade de emprego estariam melhor se mudando sua busca para cidades menores, como Raleigh ou Baltimore, nos EUA. Isso porque muitas grandes cidades se tornaram extremamente caras, e a competição por empregos é maior do que nunca.
Embora os altos salários oferecidos em áreas metropolitanas movimentadas sejam atraentes, esses contracheques não compensam, considerando os custos mais altos de moradia.
“E, para conseguir esse contracheque, antes de tudo você precisa ser contratado”, destaca o relatório do ADP Research Institute, acrescentando que os jovens têm muito mais chances de realmente conseguir um emprego em cidades menores.
Por exemplo: jovens da Geração Z poderiam ganhar mais de US$ 58 mil (R$ 328 mil) por ano se conseguissem um emprego na área da Baía de São Francisco, enquanto o salário em Raleigh é de menos de US$ 53 mil (R$ 299 mil) — no entanto, eles têm mais do que o dobro de chances de serem contratados na cidade menor.
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Geração Z não consegue bancar seu estilo de vida - Instituto Humanitas Unisinos - IHU