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Evaristo Spengler: "Nossa Igreja não seria tão rica se não tivesse estado ao lado dos indígenas e dos migrantes"

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24 Junho 2024

  • A exploração de pessoas faz parte da migração de forma velada e silenciada.

  • Davi Kopenawa: "O homem branco vai lá, usa nossas mulheres, nossas meninas, como se fossem um prato descartável que jogam fora."

  • "O Estado ainda não assumiu seu papel na luta contra o tráfico de pessoas."

  • "Os migrantes são um alvo especial para a exploração nas rotas do tráfico."

  • É necessário "desnaturalizar uma economia de morte que se estabeleceu neste estado de Roraima.

A reportagem é de Luis Miguel Modino, publicada por Religión Digital, 21-06-2024.

Acompanhar os migrantes é uma prioridade - não a única, mas uma das mais importantes - na diocese de Roraima. As pastorais sociais da diocese, que têm sua sede na Casa da Caridade Papa Francisco, se comprometem a acompanhá-los de diversas formas, mesmo diante da escassez de recursos e pessoas para levar a cabo esta missão. Muitas mãos se unem para construir um futuro melhor, para gerar vida para tantas pessoas vulneráveis, buscando aliviar seu sofrimento. Nesse sentido, são muitos os projetos sociais que mostram o rosto samaritano da Igreja em Roraima, a ponto de seu bispo afirmar que "Nossa Igreja não seria tão rica se não tivesse estado ao lado dos indígenas e dos migrantes".

Mons. Evaristo Spengler | Foto: Luis Miguel Modino

Uma ferida aberta que envergonha a humanidade

Em uma coletiva de imprensa, os meios de comunicação locais foram informados sobre o trabalho da Comissão Episcopal Especial de Combate ao Tráfico de Pessoas da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que está em missão na diocese de Roraima de 17 a 23 de junho, com visitas à Guiana e à Venezuela. Segundo seu presidente, o bispo da diocese de Tubarão, Dom Adilson Pedro Busin, a comissão faz parte da Comissão para a Ação Sócio-Transformadora da CNBB e, dentro da estrutura da Cúria Vaticana, está sob a égide do Dicastério para o Desenvolvimento Humano Integral.

O bispo destacou que a CNBB sempre se preocupa com a dimensão social, lembrando que a comissão, criada em 2016 e integrada por bispos, religiosos, religiosas, leigos e leigas, é um dos frutos da Campanha da Fraternidade de 2014, cujo tema foi "Fraternidade e Tráfico de Pessoas". Dom Adilson Busin recordou as palavras do Papa Francisco, que define o tráfico de seres humanos como "uma ferida aberta que envergonha a humanidade". A comissão já havia visitado Roraima em 2018, um estado com um alto nível de imigração.

Coletiva de Imprensa | Foto: Luis Miguel Modino

Dom Busin lembrou que o tráfico de pessoas faz parte da migração de forma velada e silenciada. Por isso é importante estar presente, ouvir as pessoas, ver, para poder cumprir a missão de estar vigilantes e responder como Igreja a esse problema. Insistiu na importância de provocar, de lembrar à sociedade a realidade do tráfico de pessoas. Para isso, a comissão existe para ajudar a lançar luz, para manter nossas antenas atentas, para ouvir as vítimas e descobrir o rosto do Senhor em seus rostos.

O Estado ainda não assumiu seu papel

O bispo local, também membro da comissão, Dom Evaristo Spengler, lembrou seu tempo como bispo na Prelazia de Marajó, região que atrai muita atenção da mídia no que se refere ao tráfico de seres humanos, exploração sexual e trabalho escravo, enfatizando que o que existe em Roraima é muito maior do que em Marajó. Em uma região onde as fronteiras têm pouco controle migratório, isso permite o tráfico de pessoas, inclusive de crianças, bem como de mercúrio para a mineração ilegal. Diante disso, o bispo denuncia a falta de atuação dos poderes públicos perante episódios de contrabando de todo tipo, episódios de aliciamento, exploração, coiotes que se aproveitam do desconhecimento dos migrantes.

Na realidade interna de Roraima, o bispo falou da mineração ilegal na Terra Indígena Yanomami, que está destruindo a natureza, contaminando os rios e, apesar da Operação Desintrusão, mostrando a força da narco-mineração, financiada nacional e internacionalmente, onde há tráfico de armas, drogas, exploração sexual de mulheres indígenas, lembrando as palavras de Davi Kopenawa: "o homem branco vai lá, usa nossas mulheres, nossas meninas, como se fossem um prato descartável que jogam fora", algo que define como realidades muito duras. Diante disso, Dom Spengler denuncia: "O Estado ainda não assumiu seu papel na luta contra o tráfico de pessoas".

Comissão do Tráfico de Pessoas | Foto: Luis Miguel Modino

Dessa perspectiva, a missão da comissão é ajudar a fazer um diagnóstico profundo e descobrir caminhos a seguir como Igreja, trabalhando em rede com a sociedade e exigindo a atuação dos poderes públicos. E é que os poderes públicos estão deixando nas mãos da sociedade e das organizações humanitárias a adoção de medidas.

Os migrantes são um alvo especial para a exploração

O aumento do tráfico de pessoas na região fronteiriça está relacionado com o aumento da migração, algo que aparece nas pesquisas realizadas pela Universidade Federal de Roraima. Márcia Maria de Oliveira, professora dessa universidade, destacou que "os migrantes são um alvo especial para a exploração nas rotas do tráfico", falando da existência de empresas especializadas no tráfico, no transporte clandestino, que aumentou nos últimos dois anos em Roraima.

Esses migrantes são então enviados para trabalhar sem contrato, sem remuneração, de forma análoga à escravidão, em empresas madeireiras, minas ilegais de ouro e grandes explorações agrícolas. As mulheres são as principais vítimas, com um aumento do abuso sexual de crianças, segundo a socióloga, que ressaltou que o tráfico de seres humanos na região está estreitamente vinculado à mineração de ouro, que por sua vez é controlada pelo narcotráfico, falando do crescimento do tráfico de seres humanos.

Crimes bárbaros naturalizados

Um dos problemas no estado de Roraima, segundo o bispo local, é a falta de interesse por parte das autoridades com relação ao tráfico de pessoas. Um exemplo disso foi a audiência pública na Assembleia Legislativa de Roraima, em julho de 2023, sobre o tráfico de pessoas, à qual nenhum deputado compareceu, apesar de todos terem sido convidados. Diante disso, o bispo disse que "os crimes bárbaros se naturalizaram aqui no estado: a destruição da natureza, a venda de pessoas, a exploração sexual, parece que se naturalizaram", denunciando a dificuldade de envolver as autoridades do estado nessas causas.

 

Comissão do Tráfico de Pessoas | Foto: Luis Miguel Modino

O Bispo de Roraima pediu à sociedade roraimense que pense em quem vota. Lembrou que o Papa Francisco disse que não podemos transformar os seres humanos em mercadorias, comparando a realidade atual dos migrantes com a vivida pelos escravos trazidos da África há séculos. Evaristo Spengler destacou que se trata de causas que precisam ser abordadas na sociedade roraimense e na Igreja. Para isso, a Igreja de Roraima está estreitando laços com as Igrejas da fronteira, a Diocese da Guiana e o Vicariato de Caroní, um caminho comum em que essa missão ajudará a avançar.

É necessário "desnaturalizar uma economia de morte que se estabeleceu neste estado de Roraima", sublinhou Márcia de Oliveira. Uma realidade ligada à mineração, com numerosos casos documentados de tráfico de seres humanos, violações, incluindo as coletivas, e exploração infantil. Tendo isso em conta, o relatório da missão, que será elaborado pela comissão, pretende fazer recomendações aos poderes públicos para uma melhor atuação na prevenção do tráfico de seres humanos.

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