• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Israel deve acertar as contas consigo mesmo e deve fazê-lo agora

Mais Lidos

  • Santander financia grupo ligado a desmatamento no Brasil

    LER MAIS
  • Finalmente haverá justiça para Vicente Cañas? Artigo de Gabriel Vilardi

    LER MAIS
  • Acolher o novo mandamento de Jesus. Comentário de Ana Casarotti

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    5º domingo de páscoa – Ano C – A comunidade do ressuscitado

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Arte. A urgente tarefa de pensar o mundo com as mãos

Edição: 553

Leia mais

Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

Edição: 552

Leia mais

Modernismos. A fratura entre a modernidade artística e social no Brasil

Edição: 551

Leia mais
Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

28 Mai 2024

"Até agora não houve a coragem para o fazer, mas é hora de dizer basta e abraçar uma das hipóteses que é oferecida pelos aliados e amigos, estadunidenses, europeus ou sauditas. A mais provável diz respeito a uma Faixa de Gaza transitoriamente sob controle internacional para depois se tornar – num futuro distante – parte do Estado palestino", escreve Mario Giro, professor de Relações Internacionais na Universidade para Estrangeiros de Perúgia, na Itália, em artigo publicado por Domani, 25-05-2024. A tradução de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

O pedido do Tribunal Penal Internacional acelera a solução dos dois Estados. Agora Israel deve mudar imediatamente de direção para não ficar sozinho, tratado como um pária.

O pedido do procurador do Tribunal Penal Internacional (TPI), Karim Khan, de emitir mandados de acusações paralelos tanto para o Primeiro-Ministro e Ministro da Defesa israelenses como para os líderes do Hamas não cria uma equivalência entre um governo eleito democraticamente e uma organização terrorista.

O TPI faz exatamente aquilo para que foi criado: ninguém – nem mesmo uma democracia – está isento das consequências das suas ações. A impunidade não pode existir para ninguém.

O que está em questão, portanto, não é a natureza deste ou daquele governo (estado ou semiestado), mas o juízo sobre as ações. É por isso que é errado dizer que a equivalência é entre o governo de Israel e o Hamas: não é isso. A equivalência é entre o que o Hamas cometeu (o pogrom de 7 de outubro com 1.200 mortos confirmados e mais de 200 sequestrados) e a retaliação israelense (35.000 mortos estimados).

Horrible scenes of a new massacre in Rafah: The Israeli army committed a horrific massacre in North West Rafah which is supposed to be a safe area bombarding and burning tents of displaced Palestinians killing more than 30 civilians many of whom were burned to death and injuring… pic.twitter.com/SwZYrpXQFF

— Mustafa Barghouti @Mustafa_Barghouti (@MustafaBarghou1) May 26, 2024

Nós já o tínhamos escrito: ao desencadear a sua fúria, o Hamas conseguiu arrastar Israel para o seu abismo de morte e destruição, mas também de confusão jurídica. Curiosamente, além de Yahiya Sinwar também é pedida uma acusação para Ismail Haniyeh: o TPI não reconhece nenhuma diferença entre a ala militar e a ala política do Hamas e coloca uma trava às ambições da Turquia de distinguir entre as duas.

O aspecto notável do ponto de vista jurídico é que o Tribunal não aceita a retaliação israelense como legítima: sem que seja estabelecido qual, se coloca um limite ao “direito de defender-se” invocado por Israel. Tal direito não justifica tudo – diz o Tribunal – não pode ser considerado ilimitado. Além disso, com exceção de algumas lideranças ocidentais, essa é a opinião predominante em quase todo lugar: nem mesmo entre as populações europeia e estadunidense há unanimidade sobre o que está fazendo o governo israelense.

https://t.co/KorqPxRA8E

— Rula Alqawasmi (@Alqawasmi_Rula) May 26, 2024

Na verdade: nem mesmo em Israel. O governo Netanyahu tentou fazer aceitar a sua própria retaliação como um “direito”, mas depois de 35.000 mortos quase ninguém mais apoia tal tese.

Khan nunca profere a palavra “genocídio”, mas acusa os dois lados de “crimes de guerra” e “crimes contra a humanidade”: mesmo que em termos jurídicos isso não tenha nenhum valor, trata-se de uma convicção agora amplamente majoritária, como também pode ser visto na irritação do governo EUA em relação a Netanyahu.

Além disso, a decisão do procurador também se torna um bumerangue para o Ocidente: o Sul global – começando pela África do Sul –pode manipulá-lo, usando as suas armas contra ele. O TPI foi proposto pelos europeus, que agora não sabem como reagir e se dividem quanto ao reconhecimento do Estado palestino. Assim, a Rússia e a China podem dar-se ao luxo de permanecer - com uma satisfação mal disfarçada - neutros, invocando (com muita hipocrisia) “equanimidade” e “equidistância”. Nem Moscou, nem Pequim, nem muito menos Washington jamais ratificaram a existência do TPI e do Tratado de Roma que o institui.

أجساد الشهداء متفحمة..
مشاهد مروعة من المجزرة التي ارتكبها الاحتلال قبل قليل بحق مخيمات النازحين غرب مدينة رفح. pic.twitter.com/L2gFH9uv35

— أنس الشريف Anas Al-Sharif (@AnasAlSharif0) May 26, 2024

Havíamos previsto isso nestas páginas: Israel tinha que reagir imediatamente às acusações sul-africanas e mudar de direção porque um agravamento estava no ar. Agora o TPI o realiza e será difícil escapar à armadilha: Israel não está sozinho no mundo e não pode imaginar-se viver num universo particular.

Ou seja, deve confrontar as suas próprias razões com aquelas dos outros: difícil, incômodo, mas agora obrigatório. As conversas dos supremacistas que dizem aos israelenses para não se preocupar estão levando o país ao abismo: nenhum país é uma ilha.

GRAVE: Dezenas de civis palestinos mortos após bombardeio israelense em campo de refugiados administrado pela @UNRWA em Rafah, no sul de Gaza. Vale lembrar: na 6ª-feira, a @CIJ_ICJ ordenou cessar-fogo de Israel em Rafah pic.twitter.com/DkTgFq6xwx

— Jeff Nascimento (@jnascim) May 26, 2024

Dano objetivo

Agora, para Netanyahu e os seus, o dano à reputação é imenso, mas há também aquele objetivo: para eles será difícil mover-se e serão tratados como párias. Difícil também para as autoridades dos Estados Unidos continuar a reprimir as manifestações pró-palestinas nas suas universidades: os estudantes agora têm o Tribunal do seu lado (e não precisam mais de infiltrados para pressioná-los, se era o caso).

Havíamos escrito que Khan, há alguns meses, esteve na frente de Rafah do lado egípcio, onde tinha feito um discurso a ser levado muito a sério. Israel não quis ouvir e agora ficou acuado. Paradoxalmente, o TPI oferece-lhe ainda assim uma saída: o pressiona a livrar-se do seu incômodo primeiro-ministro e os seus principais aliados.

Até agora não houve a coragem para o fazer, mas é hora de dizer basta e abraçar uma das hipóteses que é oferecida pelos aliados e amigos, estadunidenses, europeus ou sauditas. A mais provável diz respeito a uma Faixa de Gaza transitoriamente sob controle internacional para depois se tornar – num futuro distante – parte do Estado palestino. Aquilo que os supremacistas laicos e os milenaristas religiosos israelenses abominaram até agora, ou seja, a tese dos dois Estados, torna-se novamente possível com o Tribunal, mesmo que apenas pelo fato de continuar a ser a única solução ainda sobre a mesa. A outra – o estado binacional e birreligioso – já está completamente arquivada. Agora a Israel só resta acertar as contas consigo mesmo. Mas tem que se apressar.

Leia mais

  • Israel ignora CIJ e provoca novo massacre em campo de refugiados de Gaza
  • Israel continua a arrasar Gaza e a Cisjordânia, ignorando a justiça internacional e as iniciativas diplomáticas
  • “Gaza é a epítome de toda a crise mundial, tal a apresentar-se diante de nós como o ponto de virada para ir em direção à salvação ou à catástrofe”. Artigo de Raniero La Valle
  • Guerra Total? Artigo de Raniero La Valle
  • Varsóvia e Gaza: 80 anos depois, dois guetos e o mesmo nazismo... e a mídia finge não ver o Terror de Estado de Netanyahu. Artigo de Luiz Cláudio Cunha
  • Gaza. A loteria mortal de alimentos do céu, é por isso que precisamos de outra solução
  • Gaza. O Ramadã mais triste, sem imãs e autoridades que nos digam quais os preceitos que teremos de seguir
  • Gaza. O jogo macabro pela comida: obrigam-nos a lutar e só os fortes comem
  • “Morre-se de fome na Faixa. Netanyahu aniquila os palestinos”
  • “O mundo inteiro faz parte deste crime ao apoiar o genocídio e a limpeza étnica na Palestina”
  • Israel bloqueia ajuda humanitária brasileira que seria entregue a palestinos, confirma Planalto
  • Ministro israelense aplaude ação que matou palestinos em busca de alimentos
  • Sobrevivendo em Rafah
  • Gaza, assim os refugiados estão morrendo de fome. Artigo de Francesca Mannocchi
  • Gaza tem cada vez mais fome: “Se consigo comida, é uma vez por dia”
  • Os mitos que estão destruindo Gaza. Artigo de Jorge Comensal
  • Gaza tem cada vez mais fome: “Se consigo comida, é uma vez por dia”
  • Gaza. O melhor cenário já é atroz. Artigo de Ana Fuentes
  • Gaza: parar a “carnificina” e restaurar a força do direito internacional. Artigo de José Geraldo de Souza Júnior
  • O relator da ONU para os deslocados: “Ao exigir que Israel tome medidas, pode-se entender que os juízes estão pedindo um cessar-fogo”
  • Denúncia de genocídio contra Israel é reação do Sul Global a Gaza. Entrevista com Danny Zahreddine
  • “Israel comete atos de genocídio em Gaza”. A acusação da África do Sul em Haia
  • Hamas igual ao nazismo? Assim se ofende a memória. Artigo de Gad Lerner
  • Ao subir o tom contra Israel, Lula coloca Brasil na liderança de movimento contra massacre em Gaza
  • A verdade sobre a guerra. Artigo de Raniero La Valle
  • O quadro do extermínio. Artigo de María García Yeregui
  • “O que estamos vendo em Gaza é um genocídio clássico”. Entrevista com Raz Segal
  • Fome em Gaza: “Alimento meus filhos com pedaços de pão seco, a nossa situação é humilhante”
  • “Por trás das frases do Cardeal Parolin tem o consentimento de Francisco”
  • As palavras apodrecem. Artigo de Luiz Eduardo Soares
  • A guerra do fascismo em Netanyahu, compaixão de Lula em Faulkner. Artigo de Tarso Genro
  • Einstein, Arendt e o fascismo em Israel. Artigo de Andrew Feinstein
  • Com 5 mil dólares eu poderia escapar de Gaza, mas sou jornalista e ficarei
  • Frente à carnificina, testemunhar. O quê? Uma resposta do cristianismo de libertação. Artigo de Jung Mo Sung
  • IA: o experimento Gaza
  • “Gaza é a epítome de toda a crise mundial, tal a apresentar-se diante de nós como o ponto de virada para ir em direção à salvação ou à catástrofe”. Artigo de Raniero La Vall

Notícias relacionadas

  • El terror reina en la clase gobernante israelí

    LER MAIS
  • ¿A que le teme Israel? Fortalecimiento de lazos Irán-Latinoamérica

    LER MAIS
  • El aislamiento de Estados Unidos

    LER MAIS
  • Israel começa doutrina de punições e prêmios coletivos na Cisjordânia

    Dez meses depois do estouro da maior onda de violência em uma década, e a apenas 50 dias das eleições municipais palestinas [...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados