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Sobrevivendo em Rafah

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28 Fevereiro 2024

“Nunca me ocorreu que eu me viria chorar por Sara com infinita tristeza e lágrimas nos olhos". Hussein Jaber deixou Rafah para retornar às áreas centrais da Faixa assumindo riscos enormes, como fizeram centenas de milhares de pessoas depois da difícil noite em que o exército israelense conduziu uma operação de resgate de dois reféns israelenses no campo de Refugiados de Shabura em Rafah. A operação acabou nas primeiras páginas de todos os jornais. Muitos esqueceram de comunicar mais de uma centena de vítimas "colaterais".

A reportagem é de Majd Ramdan Al-Assar, publicada por La Stampa, 27-02-2024. A tradução é de Luisa Rabolini. 

Os palestinos não festejaram, mas reuniram o que restava dos seus mártires, as crianças, e os enterraram em Gaza. “Não há tempo para chorar, as difíceis circunstâncias da vida passam por cima de tudo", conta Hussein: "Naquela noite terrível, o exército de ocupação atacou a minha família na zona onde pensávamos estar seguros.

Quando o fogo se intensificou, escapamos daquela zona a pé, sob os tiros da artilharia e os bombardeios aéreos. Sara estava a poucos metros de distância, correndo em minha direção junto com sua irmã Salma, seu irmão Omar e sua mãe. Mas as balas israelenses transformaram o tão esperado abraço em um abraço de sangue". Ele para por um momento, para segurar os soluços que estão prestes a dominá-lo: “Uma bala perfurou seu pescoço e a minha menina inocente morreu nos meus braços. Não consigo esquecer aquela cena, revivo a crueldade e o ódio que o exército israelense espalha: matam as crianças e os seus sonhos".

Outros empreenderam um novo êxodo ao contrário, do Sul para o Norte, depois de terem fugido durante meses em direção à fronteira egípcia. "Depois de chegarmos ao campo de refugiados de Nuseirat, no meio da Faixa de Gaza, dormimos ao relento durante duas noites, debaixo de chuva", explica Hiyam. Ela e sua família, composta pelo marido e seus três filhos – Abdul Razzaq, de nove anos, Ahmed de sete e Ramadã de cinco -, fugiram de Rafah depois que o exército israelense ameaçou invadir a cidade. Para eles, uma família exausta, foi o quinto deslocamento. Sem comida, sem água, sem um teto estável e sem escola. A família fugiu do bairro de Sabra no final de novembro e desde então se transferiu de um campo para outro, entre Nuseirat, Deir al-Balah e Khan Yunis, para depois voltar para Rafah.

“A última noite passada na rua, debaixo de chuva - conta o pequeno Abdul Razzaq - nós dormíamos ao relento sem cobertores e, enquanto estávamos congelando, os cães de rua nos atacaram. Depois fugimos para longe". “Viemos aqui”, continua Hiyam, “porque nos disseram que Nuseirat era um lugar seguro, mas não temos camas nem cobertores. Montei minha tenda num abrigo para pessoas deslocadas dentro de uma escola da UNRWA. Fugimos de Rafah, mas não sabemos onde mais ir".

🇵🇸🇮🇱 Intensa destruição em Rafah. Rumores apontam que Israel pode iniciar uma ofensiva por terra contra a última cidade do sul de Gaza muito em breve após o Hamas dificultar negociações para libertação de reféns. pic.twitter.com/QfKH5GFrdx

— Tarciso Morais (@TarcisoRenova) February 22, 2024

Desde que Israel deu a entender que queria prosseguir com a invasão de Rafah, todos os cidadãos de Gaza começaram a se perguntar onde se refugiar. Embora Israel não tenha apresentado um plano claro para a invasão da cidade de Rafah, o pânico começou a tomar conta de cada habitante de Gaza que não sabe onde encontrar um abrigo seguro. Rafah é considerada o ponto mais próximo da fronteira com Egito, um país que declarou e reiterou diversas vezes que não está preparado para receber nenhum refugiado palestino. O Egito fortificou as suas fronteiras com altos muros de cimento ao longo da cidade de Rafah, o que em nível político é definido como a Philadelphi Route, um corredor de 14 quilômetros que separa a Faixa do Egito e que agora Israel gostaria de colocar sobre o seu controle.

Assim que Israel começou a ameaçar a invasão terrestre de Rafah, as ondas de refugiados das cidades sitiadas e devastadas da Faixa de Gaza recomeçaram e voltaram a se mover em busca de um lugar seguro, dessa vez sem saber para onde ir. Como resultado, os civis em Gaza enfrentam vários cenários possíveis. Primeiro, dirigir-se para o norte de Gaza, para onde, no entanto, Israel não quer, dado que o exército israelense sitia todo o norte de Gaza, impedindo que as ajudas humanitárias cheguem até lá. Rafah se tornou a cidade mais densamente povoada no mundo, com mais de um milhão e meio de refugiados palestinos. Sem um plano claro para a invasão de Rafah, paira sobre a vida de mais de um milhão e meio de deslocados o pesadelo de um ataque direto, que provocaria um enorme desastre humanitário e um número de mortes de civis sem precedentes. Não tendo sido divulgado nenhum plano claro para a invasão de Rafah, a população se sente presa em um pesadelo.

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  • Presos em Rafah: “Há muitas maneiras de morrer em Gaza, um genocídio não é cometido apenas com bombas”
  • O inferno de Rafah
  • Os mitos que estão destruindo Gaza. Artigo de Jorge Comensal
  • Fome em Gaza: “Alimento meus filhos com pedaços de pão seco, a nossa situação é humilhante”
  • Gaza. O melhor cenário já é atroz. Artigo de Ana Fuentes
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  • Como animais
  • Como nasceu o termo genocídio. Não havia palavras
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  • O genocídio e suas contas
  • A defesa de Israel no Ocidente: três mal-entendidos
  • Em Gaza, está em jogo o que somos. A crise de identidade do Ocidente
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