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“Os desastres de Netanyahu atiçam o ódio antissemita”. Entrevista com Edith Bruck

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09 Abril 2024

“Temo que esta guerra nunca mais acabe e isso me deixa desesperada.”

A entrevista com Edith Bruck, escritora judia, diretora e sobrevivente dos campos de concentração nazista, é de Antonello Caporale, publicada por Il Fatto Quotidiano, 08-04-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis a entrevista. 

Edith Bruck, a senhora disse que depois de 7 de outubro o Ocidente deveria ter ficado até o fim ao lado de Israel. Repetiria hoje essa frase?

Você acha que os israelenses não estão desesperados? Meu sobrinho me fala de uma angústia que os acompanha todos os dias, de um céu cada vez mais sombrio, de uma esperança desvanecida. E preocupa-me ainda mais que ao lado de Israel tenham ficado os governos de direita, aqueles que têm a consciência suja. Deveriam ser Meloni e Salvini a nos propiciar solidariedade?

Israel combate apenas o Hamas ou imagina conquistar também a terra da Palestina?

Netanyahu é responsável por uma reação enorme, injusta, tão inadequada que provocou um tsunami contra os judeus, atiçando o fogo de um antissemitismo que não precisava de provas para aumentar as suas chamas. Uma faísca seria suficiente para restaurar um sentimento antijudaico que já está enraizado nos meandros de uma história manipulada e mentirosa. Netanyahu preparou uma fogueira contra aqueles que pensam que os judeus não têm o direito de existir.

Mas Netanyahu não pode ser o único ogro, o poderoso injurioso, o único bandido que se rebela à amizade fraterna dos Estados Unidos num governo de inocentes, de belas almas e num Parlamento de pacifistas.

Ele teve muitos cúmplices, o que ele diz é verdade. Sem a cumplicidade de ministros e de outras pessoas poderosas, cuja horizonte está manchado pelo sangue da vingança, pela sede absoluta de reagir em uma dimensão infinita de golpes contra as coisas horríveis que o Hamas fez. Mas é igualmente verdade que muitas pessoas saíram às ruas, que estamos agora acampados em frente ao Knesset, que o protesto, não só dos familiares dos reféns, está assumindo proporções enormes, extraordinárias.

Infelizmente parece que não é suficiente.

Mas o povo só pode exercer o seu direito ao dissenso através das armas da palavra, as únicas legítimas e as únicas disponíveis.

Quem protesta representa a maioria de Israel?

Acredito que sim.

Se fosse a maioria, o governo deveria ter caído.

Acho que o governo não expressa a vontade do povo. Não mais, não agora.

O massacre de 7 de outubro – a escolha do Hamas de falar com a linguagem da crueldade, da desumanidade – mudou o horizonte da uma convivência possível?

O pogrom de 7 de outubro infelizmente enraizou em muitos a crença de que as armas são as únicas propostas lícitas.

A senhora também se opõe ao uso da palavra genocídio para Gaza?

O genocídio é outra coisa. Aquela de Gaza é o resultado de uma resposta militar terrível e anormal.

Trinta e dois mil mortos, milhares de crianças inocentes.

Experimento a angústia dessas existências que se extinguem.

A guerra nunca mais acabará, a senhora disse.

Quando o desespero toma conta de mim e a vela da esperança escorrega entre as minhas mãos penso que, oh Deus, isso é uma desgraça sem fim. Depois reorganizo os pensamentos e digo a mim mesma que algo tem que acontecer, temos que imaginar dois estados, temos que acreditar em uma convivência.

Os israelenses deveriam libertar as terras ocupadas.

Eu sei. E os palestinos enxugar a fronte da vingança perpétua.

É um massacre sem fim.

Eu vi a cabeça de uma criança rolar no chão, vi jogar bola com ela. Era Auschwitz, sabe?

Então, como posso assistir, com essa ferida sangrando no peito, crianças morrendo, sejam elas judias ou palestinas?

A senhora morou em Israel.

Dois anos. Eu era garçonete e tinha pouco ou nada para comer. Comigo estavam outros três garotos da minha mesma idade, portanto com quinze anos, mas palestinos. Eles eram tratados ainda pior. Um dia aceitei em deixá-los entrar no meu quartinho para passar um tempo juntos e compartilhar o que eu tinha. Quando chegaram me disseram: “Trouxemos também uma cerveja”. Abri, tomei um gole e me disseram: “É urina”. Essa é a história trágica da nossa condição. Apesar de tudo, devo ter esperança que a vida supere a morte e que a paz volte a ter lugar nas nossas conversas.

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