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Netanyahu perdeu a guerra em 7 de outubro: tratar com o Hamas é apenas o último erro. Artigo de Domenico Quirico

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27 Novembro 2023

"A opinião pública é algo imaterial e abstrato, não tem diplomacia nem exércitos, mas pode ser mais forte que ambos, especialmente num Ocidente cansado e egoísta que quer petrificar o mundo num sentido de bem-estar, numa ordem aparente. E depois de um mês de guerra total em Gaza, as imagens dos massacres de 7 de outubro esvaneceram no passado, encobertas por aquelas das ruínas de Gaza que vomitam nas ruas toda a sua lama de escombros, entulhos, poeira, de outras crianças mortas e do empurra-empurra dos fugitivos que, enquanto vagam, são caçados ao longo dos milênios", escreve Domenico Quirico, jornalista italiano, em artigo publicado por La Stampa, 25-11-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Israel perdeu a guerra. Pela primeira vez em setenta e quatro anos. Agora os canhões silenciam, espera-se que por quatro dias, “prorrogáveis” como enuncia a linguagem burocrática que não poupa sequer a tragédia das guerras. Mas o mecanismo do cessar-fogo começou, ainda que em prestações, o Hamas destilará a sua macabra contabilidade, dez hoje, dez daqui a uma semana, na libertação dos reféns, forçando a sua prorrogação, e terá tempo para se reorganizar, enquanto a rede das pressões internacionais irá se centrar sobre as intenções de Israel de retomar os ataques. O que, neste momento, o colocaria do lado do erro, mesmo com a vacilante solidariedade dos Estados Unidos. Cujo objetivo desde o início foi de se aclimatar novamente à "normalidade" das últimas décadas, feita de um equilíbrio de conversas inúteis sobre a "necessidade de resolver finalmente o problema das relações entre Israel e a entidade palestina" e a realidade das preocupações e horrores de uma guerra de atentados, intifadas e represálias que não perturbavam demais a normalidade do nosso mundo. Retorna-se, portanto, à rotina. Nesta parte do mundo assumimos que somos sábios por antonomásia.

O Estado judeu e os seus generais perderam assim a iniciativa estratégica. Agora estão suspensos em um nada, têm nas mãos uma parte da Faixa de Gaza sem ter uma ideia clara do que fazer: criar (mas lhes será permitido?) um espaço vazio de homens, um monte de areia e ruínas a serem cuidadosamente controladas a caro preço para evitar novas incursões? Ou retirar-se, deixando carta branca para o retorno do Hamas, ao qual o sofrimento sofrido garantirá um consenso ainda maior entre a população? E depois há as dezenas de milhares de israelenses das fronteiras sul e norte com o Hezbollah, deslocados internos a sustentar. O fato de não poderem retornar para casa é a prova de que a vitória e a segurança prometidas por Netanyahu são uma mentira. E durante quanto tempo um país desenvolvido como o Estado judaico sustentará uma população em armas e uma economia de guerra que afasta investimentos e projetos? Lenin sempre recomendava não responder às provocações e não se deixar impor o local e o momento da batalha. Era um sábio conselho.

O erro de tratar com o Hamas, com o qual declarou em 7 de outubro que a única relação possível teria sido a aniquilação, foi apenas o último e não o mais grave. Não podia fazer outra coisa.

Salvar a vida de reféns é uma boa causa. Assim como permitir os abastecimentos aos fugitivos de Gaza.

O problema é diferente. O slogan “não há substituto para a vitória” é perigoso, mas deriva da experiência de uma nação que, desde 1948, data do seu trabalhoso nascimento, nunca conheceu derrota. É em 7 de outubro, quando o Hamas invadiu sangrentamente o seu território e matou e sequestrou a sua gente, que Israel foi derrotado: sem remédio. Um mês e mais de insana invasão de Gaza não remediou aquele fato; aliás, simplesmente deixou-o evidente. O princípio de decifração do Oriente Próximo e de sua ordem visível é a confusão de violência e de força, é isso que regula cóleras, rancores, obscuridades dos casos e das contingências, define a fronteira entre vitória e derrota.

Israel perdeu a armadura da sua invencibilidade, a certeza, dos seus cidadãos, mas também de seus inimigos, que podia ser atingido por ataques até mesmo sangrentos; mas que Israel tinha na sua existência raízes invencíveis.

Israel está condenado a existir com as suas ações, com a manifestação da sua força superior. É a certeza dessa realidade que cria as condições para a sua sobrevivência. Esse estar vivos, mas trabalhados pelos enigmas de um destino, comporta o risco de se tornar um estado belicista, leva a uma tendência ao isolamento, a uma visão simplista do mundo dividido em dois campos, o da obscuridade, os inimigos, e o da luz, nós mesmos. Um risco que até os Estados Unidos estão pagando com sua ingloriosa decadência no controle do mundo.

Os Estados árabes e o nacionalismo palestino nunca haviam conseguido quebrar esse paradigma, foi necessário um sujeito movido por uma fanática distinção entre luz e trevas para o conseguir, alguém capaz de organizar, com os ódios e as intransigências, um sistema ciclópico de fechaduras e diques operadas mecanicamente. E foi isso que o Hamas realizou de forma sangrenta no dia 7 de outubro.

O problema insolúvel de Israel, depois de ter perdido a sua inviolabilidade, era a ausência de estratégias praticáveis, testadas: o inimigo tinha pensado e conseguido o impensável. Para onde ir a partir daí?

A antiga encruzilhada entre resposta flexível, uma escalada gradual de ataques e bombardeios direcionados, e seu contrário, a retaliação massiva, não tinha mais sentido. Especialmente diante da opinião pública interna. Restava apenas transformar Gaza num sulco de ruínas de algumas centenas de quilômetros.

Muito e muito pouco. Não havia alternativa senão destruir, exceto a objeção de que depois de 70 anos as coisas são como são. O objetivo proclamado, eliminar o Hamas até ao último miliciano, era uma condição de vitória inatingível, dado que o inimigo estava diluído numa população de dois milhões de pessoas, escondido no subsolo, determinado a pagar algum preço para atrair Tzahal cada vez mais para dentro da armadilha de Gaza.

E, além disso, há a opinião pública mundial. O Hamas não tem o problema de se preocupar com isso, pode usar os meios que quiser, já que se proclama força revolucionária. Sabe que esse é um pesadelo de Israel.

A opinião pública é algo imaterial e abstrato, não tem diplomacia nem exércitos, mas pode ser mais forte que ambos, especialmente num Ocidente cansado e egoísta que quer petrificar o mundo num sentido de bem-estar, numa ordem aparente. E depois de um mês de guerra total em Gaza, as imagens dos massacres de 7 de outubro esvaneceram no passado, encobertas por aquelas das ruínas de Gaza que vomitam nas ruas toda a sua lama de escombros, entulhos, poeira, de outras crianças mortas e do empurra-empurra dos fugitivos que, enquanto vagam, são caçados ao longo dos milênios.

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