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O mundo tem sede de espiritualidade. Entrevista com Vito Mancuso

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10 Setembro 2022

 

Ele não leciona em uma universidade eclesiástica, tem uma sólida formação teológica, consegue viver de seus livros. É também por esses três fatores que provavelmente, quando se trata de tratar de algum tema “delicado”, mais de uma pessoa passa a bola para ele: “Pergunte ao Vito Mancuso, ele pode falar mais livremente…”. Com 60 anos, natural de Carate Brianza, pais sicilianos, o teólogo que se define como "pós-cristão" será convidado de Molte fedi sotto lo stesso cielo. “O cristianismo é parte integrante de mim e ao mesmo tempo não é mais a única espiritualidade que define minha crença, minhas ações, meu pensamento. Estou tentando desenvolver uma espiritualidade ecumênica universal.”

 

A entrevista com Vito Mancuso é de Vittoria Prisciandar, publicada por revista Jesus, edição setembro de 2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis a entrevista.

 

Você é um observador atento do mundo das fés. O que você acha do canteiro de obras sinodal da Igreja Católica?

 

Justamente por causa da minha posição, tenho um pouco de pudor para falar, estou com um pé dentro e outro fora. Acredito que só podemos falar frutuosamente da Igreja se, juntos, falarmos do mundo. A união "Igreja-mundo" é estrutural sobretudo para o catolicismo, que não por acaso, pelo menos desde o século IV, se pensou não com base na espiritualidade ou na ética, mas no direito. Basta olhar para a organização da Igreja em todos os níveis, o direito romano é a base do direito canônico. Em suma, a Igreja não pode pensar-se separada do mundo.


Foto: Unsplash

 

Um mundo que é sem religião...

 

Mas também claramente em busca de uma espiritualidade. Encontramo-nos na presença dessa dialética: o mundo ocidental rejeita a religião tradicional em que se configurou, tanto na forma católica quanto na protestante, mas está em busca de uma ética, e não há ética sem espiritualidade. Por isso a Igreja, a meu ver, para o bem de si e do mundo, deve ter a espiritualidade como sua primeira preocupação. Penso no Cardeal Carlo Maria Martini, com quem aprendi que na base de tudo está a dimensão contemplativa da vida. Neste discurso é prioritário que a liturgia favoreça a oração. Digo isso porque durante a Missa tenho a impressão de que poucas pessoas rezam. Paradoxalmente, para rezar na igreja é preciso ir lá quando não há missa.

 

Por quê?

 

Hoje, mesmo na formação teológica, prevalece a ideia de que a espiritualidade descende da doutrina. Então, muita dogmática e pouca espiritualidade. Mesmo na catequese na paróquia, as noções são privilegiadas, mas as crianças precisam de uma introdução à vida espiritual. Em primeiro lugar, existe a vida das pessoas em busca de sentido, do mistério, do encontro com o eterno, depois as explicações.


Foto: Unsplash

 

A espiritualidade então...

 

Sim, e a este respeito eu gostaria de fazer uma pequena ressalva. É fundamental sanar a ruptura de Bose. O caso foi mal gerido, era preciso chegar a um acordo, sem arruinar décadas de experiência espiritual que formaram milhares de pessoas. E depois é preciso iluminar as outras experiências: penso em Romena, nos mosteiros, nos centros que difundem a espiritualidade autêntica. Algo de que o mundo precisa. Lugares para se recolher e sentir o sabor do eterno.

 

Como podemos recomeçar pela espiritualidade?

 

Afastando-se do doutrinarismo e exercendo a fé como pensamento. Caso contrário, há obediência submissa e não elaboração: "não há aquela vibrante liberdade intelectual que dá autenticidade à pessoa. Que é o motivo pelo qual alguém inicia uma verdadeira jornada espiritual. O lastro é o dogmatismo que bloqueia o pensamento...”

 

Quais são as outras instâncias, na sua opinião, que o Sínodo terá que levar em conta?

 

Moro em Bolonha há 12 anos. Há alguns meses, o cardeal Zuppi me convidou para almoçar juntos e trocar algumas ideias. Falamos precisamente de espiritualidade e liturgia. E acrescentei que é preciso ter mais do que clareza cristalina sobre os casos de abusos contra menores na Igreja. Rigor, sem descontos em relação à comissão de inquérito. Se for transmitida uma suspeita de encobrimento, está tudo acabado. Certamente essa será um teste.

 

Espiritualidade, liturgia, abusos...

 

Na lista colocaria também mulheres e sacerdotes proféticos. A CEI deveria promover ao máximo a presença feminina, como fez o arcebispo de Turim que nomeou uma mulher como chanceler. Se há competência e se ela é mulher, que haja uma atenção especial dentro dessa estrutura onde durante séculos e séculos a presença feminina foi sistematicamente marginalizada. E, além disso, seria bom apoiar os tantos padres bons que existem. Eles devem ser valorizados hoje, enquanto vivos, não quando morrem, como aconteceu com Dom Milani, Dom Mazzolari, Turoldo, Balducci, Arturo Paioli e outros, santificados quando mortos e marginalizados em vida. Os padres proféticos devem ser apoiados por Roma agora onde estão. O que significa uma Igreja que castiga os profetas?


Foto: Unsplash

 

Você acha que uma importante força propulsora para a mudança emergirá do Sínodo Universal, que envolve milhões de pessoas em todo o mundo?

 

Estou convencido de que as verdadeiras revoluções não começam de baixo, mas de cima. As elites os fazem, especialmente no caso da Igreja Católica. Como o Papa João XXIII que inventou o Vaticano II. Hoje a Igreja Católica sofre com esta cisão: viva e vital sobre a doutrina social onde apresenta uma posição coerente que gera um pensamento; muito fraca em outros campos, entre os quais a moral sexual, onde corre o risco de ser simplesmente ridícula e mostra uma incapacidade de entender o mundo.

 

E, portanto?

 

Não acredito que o caminho sinodal possa chegar a conclusões definitivas, porque há um gargalo no modelo eclesiológico: a base discute e elabora propostas, mas depois, quando se chega à doutrina e às decisões, não pode fazer nada. A base nunca poderá inovar. A verdadeira mudança só pode acontecer se o caminho for aceito por um Papa corajoso. Os caminhos sinodais em andamento, como aquele alemão, ou produzem cismas e, portanto, fracassam, ou são aprovados por Roma e, portanto, dão frutos. A questão, portanto, será o próximo Conclave. Tudo depende de quem for eleito: se houver um Francisco II, irão em frente, se houver um Bento XVII ou João Paulo III, não...

 

Nota do Instituto Humanitas Unisinos - IHU

O Prof. Dr. Vito Mancuso participará do Ciclo de Estudos Manifesto Terrano. Construindo uma geofilosofia de Gaia, promovido pelo IHU durante o segundo semestre de 2022.

 

Vito Mancuso proferirá a palestra Axis Mundi. Construindo novos sentidos para a vida no Antropoceno, no dia 14 de novembro, às 10h, com transmissão bilíngue pelo Zoom e em português pela homepage, Youtube e Facebook do IHU.

 

Para fazer sua inscrição acesse a página do evento.

 

 

Leia mais 

 

  • Francisco e o fantasma da renúncia. Artigo de Vito Mancuso
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