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Francisco e o fantasma da renúncia. Artigo de Vito Mancuso

Papa Francisco e Joseph Ratzinger, Papa Emérito. (Foto: Reprodução | Vatican News)

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13 Junho 2022

 

O Papa Francisco é capaz de continuar guiando a barca de Pedro como ela requer? Nove anos atrás, Bento XVI respondeu do modo como sabemos. Hoje só a consciência do Papa Francisco pode responder, e certamente ela o iluminará da melhor forma.

 

A opinião é do teólogo italiano Vito Mancuso, ex-professor da Universidade San Raffaele de Milão e da Universidade de Pádua, em artigo publicado por La Stampa, 09-06-2022. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

 

Eis o texto.

 

Refletir sobre a eventual renúncia do Papa Francisco, sobre a qual muitos no mundo vociferam, significa refletir sobre a essência do papado. O que é o papado? Um status sacral ou um ministério?

 

Com a sua renúncia em 10 de fevereiro de 2013, Bento XVI indicou definitivamente à consciência católica contemporânea que a identidade do papado consiste em ser um ministério, ou isto é, uma função, um serviço, uma tarefa que deve ser desenvolvida e que, cessando as forças físicas e psíquicas para o seu desenvolvimento, é preciso sair.

 

Antes da renúncia de Bento XVI, “ser papa” e “trabalhar como papa” eram a mesma coisa, a pessoa e o papel se identificavam sem solução de continuidade, mas, se entre as duas dimensões tivesse que prevalecer uma, esta era certamente a de “ser papa”, enquanto passava para o segundo plano o fato de ter ou não as plenas possibilidades de poder fazê-lo.

 

João Paulo II teve uma longa e conclamada doença, não podia mais “trabalhar” como papa, mas era papa, e isso bastava. Prevalecia a dimensão sacral ligada ao status, ao carisma, ao ser. Não por acaso João Paulo II, quando alguém lhe levantava a hipótese da renúncia, costumava repetir: “Da cruz não se desce”.

 

Bento XVI talvez quis descer da cruz? Não, antes ele considerou o papado um ministério, um serviço a prestar e, portanto, chegou a reconhecer publicamente que o declínio progressivo das suas forças físicas e psíquicas não lhe permitia mais “trabalhar como papa”. A função levou a melhor sobre a essência.

 

Tal distinção entre pessoa e papel, introduzida por Bento XVI com a sua renúncia, concretizou-se nestas palavras ditas em latim aos cardeais: “As minhas forças, devido à idade avançada, não são mais aptas para exercer adequadamente o ministério petrino”. No texto original: “munus petrinum”, com o substantivo “munus” que significa propriamente “desempenho, tarefa, ofício, serviço”.

 

A passagem decisiva, porém, naquele clamoroso anúncio papal há nove anos é esta outra: “No mundo de hoje”. Eis a frase na íntegra: “No mundo de hoje, para governar a barca de São Pedro, é preciso também o vigor do corpo e da alma, vigor que, nos últimos meses, diminuiu em mim”. No mundo de ontem, dava a entender Bento XVI, a distinção entre pessoa e papel podia até não vir à tona, e um Joseph Ratzinger enfraquecido ainda poderia continuar sendo Bento XVI. No mundo de hoje, no entanto, não é mais assim. Foi um sinal de grande autoconsciência e lucidez.

 

O erro naquele tempo, no máximo, foi não ter sido completamente consequente, compreendendo que, com a renúncia ao ministério petrino, também se perde o título que ele comporta e que, portanto, não faz muito sentido chamar Joseph Ratzinger hoje de “papa emérito”. Pode-se fazer isso por compreensão e gentileza, assim como no âmbito secular nos dirigimos a quem ocupou um cargo presidencial continuando a chamá-lo informalmente de presidente, mas, como o presidente da República Italiana é Sergio Mattarella, e Giorgio Napolitano não é presidente emérito, mas apenas ex-presidente e senador vitalício, da mesma forma deveria ter sido para a Igreja: um papa que renuncia não é mais papa, nem emérito nem de outro tipo. Ele recebeu o encargo de exercer o “munus petrinum”, mas, depois de deixar o cargo, é apenas um ex-papa. Por isso, Ratzinger não deveria ter continuado a se vestir de branco, mas deveria ter voltado a se vestir de preto, ou de vermelho, mas não mais de branco.

 

Se as coisas tivessem sido assim, hoje o Papa Francisco teria muito menos dificuldade para renunciar e para voltar a ser simplesmente Jorge Mario Bergoglio. Neste momento, porém, ele não pode fazer isso, porque a eventual presença de dois papas eméritos ao lado do novo papa na plenitude dos seus poderes criaria objetivamente uma situação embaraçosa: três papas ao mesmo tempo, vivos e presentes no Vaticano. Você consegue imaginar os três vestidos de branco em uma foto?

 

Em todo o caso, a pergunta é sempre a mesma da época: “No mundo de hoje”, o Papa Francisco é capaz de continuar guiando a barca de Pedro como ela requer? Nove anos atrás, Bento XVI respondeu do modo como sabemos. Hoje só a consciência do Papa Francisco pode responder, e certamente ela o iluminará da melhor forma.

 

Uma coisa, no entanto, na minha opinião, deve ficar clara: se o Papa Francisco renunciar, ele terá que dar mais um passo em relação ao seu antecessor e renunciar também à qualificação de “papa emérito” e à veste branca. Seria a melhor forma de desejar um bom trabalho ao seu sucessor.

 

 

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