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Como um encontro entre um Papa e um presidente acontece?

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28 Outubro 2021

 

O que esperar quando o Papa Francisco e o presidente Joe Biden se encontrarem em 29 de outubro?

 

A reportagem é de Christopher White, publicada por National Catholic Reporter, 27-10-2021. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

 

Quando Joe Biden chegar no Vaticano para ver o Papa Francisco no dia 29 de outubro, isso marcará a 31ª vez que um papa e um presidente dos EUA em mandato se encontram.

Seu encontro, no entanto, marcará apenas a segunda vez na história que um presidente católico dos EUA fica frente a frente com o Papa, isso quase 60 anos depois que o primeiro presidente católico, John F. Kennedy, se encontrou com Paulo VI, em 1963.

Esse encontro particular entre o presidente e o papa vem menos de um mês antes dos bispos católicos votarem o documento sobre a Eucaristia, no qual alguns bispos conservadores sugerem que Biden seja impedido de receber a Comunhão devido ao seu apoio ao aborto legal. O Papa Francisco e outras autoridades do Vaticano alertaram contra essa posição.

No entanto, apesar da expectativa por este encontro, um ex-diplomata disse que a visita de um chefe de estado é uma “questão de rotina” para o Vaticano, que tem o corpo diplomático mais antigo do mundo e hospeda muitos visitantes importantes todos os anos.

“Eles transformaram tudo em uma ciência”, disse ao Peter Martin, um ex-diplomata dos EUA na Embaixada dos EUA na Santa Sé.

O jesuíta Thomas Reese, escrevendo em 2014, observa que o Vaticano tem mais de mil anos de trabalho com reis, presidentes e outros chefes de estado. “Ao contrário do Congresso dos EUA, o Vaticano sabe como mascar chiclete e caminhar ao mesmo tempo”, escreveu Reese.

“Quero dizer, pode discordar de alguém em algumas questões enquanto trabalha em cooperação com essa pessoa em outras questões”, continuou Reese.

 

“O mais perfeito possível”

 

Quando o presidente dos Estados Unidos viaja para o exterior, ele viaja com dezenas de conselheiros, familiares e convidados pessoais, Serviço Secreto e outros oficiais de segurança, junto com a imprensa – chegando no seu avião Air Force One (e um reforço) e cerca de 20 veículos para escoltá-lo pela cidade.

É um grande contraste com o Papa Francisco, que viaja pelo Vaticano e Roma em um Ford Focus (mas também em um Fiat 500) e freta um avião quando quer viajar.

Todos os envolvidos na realização de uma reunião entre o papa e o presidente têm altas demandas, mas, de acordo com Martin, tanto a superpotência mundial quanto o menor estado do mundo trabalham juntos com alegria e eficiência para garantir que tais encontros sejam tão perfeitos quanto possível.

Tendo trabalhado em visitas presidenciais sob os papados de João Paulo II, Bento XVI e Francisco, Martin disse ao NCR que ficou constantemente “impressionado com a forma como o Vaticano faz uma visita complicada parecer um relógio”.

Martin se lembrou de uma ocasião em que o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, e o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, tiveram reuniões separadas no Vaticano no mesmo dia.

“Estes são dois países com grandes pegadas e grande interesse da mídia”, disse ele, “mas a Santa Sé não se incomodou e realizou ambas as visitas sem problemas”.

Esse é provavelmente o caso no fim de semana de 29 de outubro, quando líderes mundiais de todo o mundo devem chegar a Roma para o G-20 e nomes como o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, e o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, também deve se encontrar com o papa no fim de semana.

Em anos normais, o Vaticano acolhe 35 a 40 chefes de estado a cada ano, embora esse número tenha sido drasticamente reduzido devido à pandemia de covid-19. Do lado do Vaticano, os principais atores envolvidos em tais visitas são o chefe do protocolo, chefe da casa papal e a gendarmerie (ou força de segurança).

Para reuniões envolvendo o presidente dos Estados Unidos, Martin descreveu como um “esforço de todas as embaixadas” que também requer a “estreita cooperação” entre a Embaixada dos Estados Unidos na Santa Sé, a Embaixada dos Estados Unidos na Itália e a Missão dos Estados Unidos junto às Agências da ONU em Roma, junto com a Casa Branca.

O processo de planejamento para tais encontros geralmente leva semanas – e muitas semanas, em alguns casos – de antecedência.

Uma exceção notável foi a visita do presidente George W. Bush para o funeral do Papa João Paulo II, em 2005, quando cerca de 200 líderes mundiais chegaram ao Vaticano. Bush chegou a Roma com seu pai, o ex-presidente George H. W. Bush, e o ex-presidente Bill Clinton com pouco tempo para um planejamento prévio.

Como o ex-senador Joe Donnelly ainda não foi confirmado pelo Senado dos EUA para servir como o novo embaixador dos EUA no Vaticano, ele não estará presente em Roma para a reunião. Quando o então presidente Donald Trump conheceu Francisco em maio de 2017, sua embaixadora escolhida, Callista Gingrich, também não estava presente em Roma, pois havia sido recém nomeada.

“Seria ideal ter [Donnelly] já confirmado e em seu lugar, mas isso não prejudicará a visita”, disse Martin. “Os funcionários da Santa Sé compreendem os atrasos na confirmação de novos embaixadores que podem ocorrer em uma nova administração”.

Martin enfatizou o papel essencial que o encarregado de negócios, atualmente Patrick Connell, desempenha nesse ínterim para manter a embaixada em pleno funcionamento.

“O chefe das relações dos EUA é um diplomata experiente e altamente conceituado que garantirá que a embaixada faça tudo o que for necessário para apoiar a visita”, disse ele.

 

Horários e protocolos

 

Na manhã de sexta-feira, 29 de outubro, a escolta de Biden o levará pela cidade, onde o tráfego na icônica Via della Conciliazione será fechado, junto com muitas das ruas ao redor.

Biden e a primeira-dama, Jill Biden (ambos provavelmente vestidos de preto, como é costume), e aqueles que os acompanham à reunião sairão de seus veículos no imponente pátio de San Damaso do Vaticano ao som de centenas de cliques rápidos de câmera fotográficas e provavelmente repórteres gritando perguntas a ele enquanto ele faz seu caminho para o Palácio Apostólico, subindo os elevadores para o segundo andar.

A Casa Branca terá cuidadosamente listado os nomes dos que poderão se juntar ao presidente para se apresentarem ao Papa, um de cada vez.

Em 2017, o secretário de imprensa de Trump, Sean Spicer, católico praticante, foi notadamente excluído da visita, pois vinha de um período de relações tensas com o presidente.

Naquela ocasião, Trump e Francisco se encontraram por 30 minutos, sozinhos. Em 2014, o encontro de Barack Obama com Francisco durou 52 minutos e, em 2007, quando George W. Bush se encontrou com Bento XVI, durou mais de uma hora.

As duas partes trocarão presentes, que recentemente incluem cópias da mensagem do Dia Mundial da Paz e do Documento sobre a Fraternidade Humana do pontífice. Os presentes do presidente ao Papa terão sido cuidadosamente decididos após prováveis conversas com aliados católicos do presidente, e é provável que seja menos autorreferencial do que a foto autografada em moldura de prata dele mesmo, como o presidente Lyndon Johnson apresentou a Paulo VI em 1965.

Uma parte frequentemente esquecida da visita de um presidente no Vaticano é o encontro entre o presidente e o secretário de Estado do Vaticano, hoje o cardeal Pietro Parolin, no qual as partes discutem questões específicas de interesse político para a Santa Sé e os Estados Unidos.

Normalmente, o ministro das Relações Exteriores do Vaticano, hoje o arcebispo Paul Gallagher, também está presente em tal reunião, que ocorre no primeiro andar do Palácio Apostólico.

Martin descreveu Parolin e Gallagher como “diplomatas consumados que entendem dos assuntos mundiais” e disse que tal encontro é uma “grande oportunidade para ambos os lados” se entenderem melhor.

Ao relembrar o encontro com Bush e o secretário de Estado do Vaticano, o ex-embaixador dos Estados Unidos no Vaticano, Francis Rooney, disse à C-SPAN que havia discussões sobre atividades em 16 países diferentes onde a Santa Sé e os Estados Unidos estão alinhados.

“O resumo da reunião para o presidente envolveria uma ampla gama de localizações geográficas onde as liberdades estão em risco, os direitos humanos estão em risco e onde os Estados Unidos e a Santa Sé podem trabalhar juntos, bem como algumas áreas onde os Estados Unidos e a Santa Sé se separam”, lembrou.

Na conclusão das reuniões, tanto o Vaticano quanto a Casa Branca divulgarão breves resumos das conversas.

Aqueles que esperam comentários sobre os debates sobre aborto e comunhão que acontecem em casa, nos Estados Unidos, ou qualquer outro assunto espinhoso, provavelmente ficarão desapontados, já que o modelo do Vaticano tende a enfatizar áreas de compromissos comuns, em vez de divergências.

“Embora os pontificados sejam diferentes”, observou Martin, “as visitas costumam ser muito semelhantes”.

 

Leia mais

  • Biden e o Papa – a lista negra da Igreja nos Estados Unidos e o futuro do catolicismo. Artigo de Massimo Faggioli
  • Francisco, Biden e os radicais de direita. Relações entre a polarização na Igreja e na Política. Entrevista especial com Massimo Faggioli
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  • A Eucaristia está sendo utilizada para fins políticos. Artigo de dom Robert McElroy
  • Recomeço com Roma, mas não em casa. O Vaticano saúda Biden. E os bispos dos EUA também o saudarão?

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