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J.B. Metz e a “ecumene da compaixão”

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27 Março 2020

"O coronavírus está implementando uma ecumene da compaixão? Ajudas vêm da China, Rússia e Cuba. Médicos e pessoal de diferentes religiões ou agnósticos, ateus, estão em contato com crentes: o que os aproxima e une é a compaixão", escreve Francesco Strazzari, teólogo italiano, em artigo publicado por Settimana News, 25-03-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

O que a teologia de J.B. Metz sugere para nossos dias marcados por coronavírus? Volta a ter plena atualidade sua reflexão sobre a "ecumene da compaixão".

Metz faz parte da geração de teólogos alemães do período pós-guerra. Nascido em 5 de agosto de 1928 em uma cidade da Baviera, morreu em 2 de dezembro de 2019.

Certamente um dos teólogos católicos mais influentes. Juntamente com Rahner, Congar, Küng e Schillebeeckx, ele fundou a revista Concilium para impulsionar as reformas do Concílio Vaticano II.

Em 1963, foi nomeado professor de teologia fundamental na Faculdade Católica de Teologia da Universidade de Münster, Vestfália, até sua aposentadoria em 1993. Em 1968, impôs-se ao mundo teológico com o tratado Sobre a teologia do mundo, no contexto do debate sobre uma redefinição da relação entre a Igreja e o mundo, entendido como uma realidade social no devir histórico. Tema retomado em A fé, na história e na sociedade (1977). Sua "teologia política" passava assim a se inserir no projeto de uma teologia fundamental.

A experiência da segunda guerra mundial

Metz foi marcado pela Segunda Guerra Mundial, na qual participou, perto do final, aos dezesseis anos de idade e foi enviado para a frente. Para entender suas inquietantes reflexões sobre a paixão da humanidade, é necessário se referir à sua experiência pessoal.

O comandante o enviou para levar uma mensagem a outro comandante na frente do Reno. Ele passou por uma área bombardeada pelos Aliados: prédios em chamas e mortos. Retornando ao acampamento, ele o encontrou dizimado por ataques aéreos. Os seus companheiros estavam todos mortos.

Ele foi capturado e enviado para os Estados Unidos, onde, como prisioneiro de guerra, foi mandado para trabalhar nas fazendas da Virgínia e Maryland. Ele muitas vezes me falava sobre sua saudade de casa e seus prantos. A dona da fazenda o consolava como se fosse filho dela. Foi uma de suas "fontes" de reflexões sobre os momentos trágicos da história humana.

Mas outra fonte é encontrada em seus questionamentos: onde estava a voz dos teólogos alemães sob o nacional-socialismo, com o filósofo Heidegger à frente? Qual o papel das Igrejas na época de Hitler? Como os cristãos se comportaram diante do Holocausto?

Foram os fracassos e as loucuras do regime neonazista antes da guerra que levaram Metz a desenvolver sua teologia política, a partir de sua tese em filosofia sobre Martin Heidegger.

Aluno de Rahner, ele escreveu uma tese em teologia que foi publicada sob o título de Christliche Anthropozentrik. Rahner e Metz continuaram ligados por uma profunda amizade. Seus primeiros escritos refletem a teologia de Rahner, particularmente sobre antropologia e a relação entre Igreja e sociedade. Depois Metz desenvolveu sua própria reflexão, criticando alguns elementos da teologia transcendental de Rahner.

"Memoria passionis"

Das obras de Metz, neste período de coronavírus, que continua a ceifar vítimas e incutir medo, deve ser lembrada a obra Memoria passionis. Uma lembrança provocadora na sociedade pluralista, publicada em alemão em 2006 e em italiano em 2009. Metz fala da "memória perigosa" das vítimas de sofrimento e da injustiça e afirma que a memória do sofrimento de Jesus e do sofrimento de outras vítimas da injustiça é um grito a Deus.

O sofrimento está presente no mundo todo. A epidemia rapidamente se transformou em uma pandemia. O mundo inteiro foi atingido e orações e gritos elevam-se das várias comunidades cristãs: por que isso está acontecendo? O teólogo catalão Victor Codina se pergunta: por que Deus permite a pandemia e fica calado? É um castigo? Temos que pedir milagres para pará-la? Onde está Deus?

Metz se prende à figura de Jesus Cristo, cujo comportamento era dirigido não tanto ao pecado dos homens, mas à sua dor. A sensibilidade à dor dos outros - observa Metz - marca o "novo estilo de vida" de Jesus. Jesus falava da indivisível unidade do amor de Deus e do próximo: paixão de Deus como compaixão (Mitleidenschaft).

Compaixão é a palavra-chave para enfrentar as tragédias da época "Compaixão como sofrimento, como uma percepção compartilhada da dor alheia, como um pensamento ativo do sofrimento dos outros, como uma tentativa de ver e avaliar a si mesmo através dos olhos dos outros, dos outros sofredores".

O coronavírus está implementando uma ecumene da compaixão? Ajudas vêm da China, Rússia e Cuba. Médicos e pessoal de diferentes religiões ou agnósticos, ateus, estão em contato com crentes: o que os aproxima e une é a compaixão.

Todas as grandes religiões da humanidade estão concentradas em torno do problema do sofrimento. Também poderia ser a base para uma coalizão de religiões para se opor às causas do sofrimento.

Há mais - observa Metz -: o homem de hoje navega cada vez mais em sistemas, vazios de humanidade, da economia, da tecnologia, da tecnologia cultural e da informação. Essa ecumene da compaixão não seria apenas um puro e isolado evento religioso, mas também político, porque são percebidos e vividos momentos dramáticos da história.

"A compaixão não é um vago romantismo pastoral, mas uma virtude cotidiana, uma virtude básica dos cristãos: é uma expressão da filiação divina".

Metz conclui sua reflexão sobre a ecumene da compaixão: "O que aconteceria se os cristãos, em seus mundos distintos, ousassem esse experimento da compaixão, não importa se de forma modesta, desde que seja sempre nova, incansável e, portanto, no final se chegasse a uma ecumene da compaixão entre todos os cristãos: o que aconteceria? Não seria essa uma nova luz projetada sobre nossa terra, sobre este mundo globalizado e ainda tão dolorosamente dilacerado?”.

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