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26 Agosto 2019

O Papa está um passo à frente na capacidade de ouvir os povos indígenas e os governos poderiam se inspirar com o método e o estilo do sínodo para iniciar políticas de conservação e promoção daquele imenso território em alto risco.

O comentário é de Carlo Di Cicco, publicado por Tiscali, 25-08-2019. A tradução é de Luisa Rabolini.

Somente no Brasil, entre 2003 e 2017, 1.119 os indígenas da Amazônia foram mortos por defenderem seus territórios, e isso porque questionar o poder em defesa do território e dos direitos humanos "está colocando em risco a própria vida, abrindo um caminho de cruz e martírio". O Papa Francisco foi o primeiro a tentar dar uma resposta cultural orgânica ao grito das populações indígenas da Amazônia engajadas na luta "contra aqueles que querem destruir a vida" da natureza e não respeitam os direitos humanos. "A derrubada maciça de árvores, a destruição da floresta tropical por queimadas intencionais, a expansão da fronteira agrícola e das monoculturas são a causa dos desequilíbrios climáticos regionais atuais, com efeitos evidentes no clima global, de dimensões planetárias como as grandes secas e inundações cada vez mais frequentes”.

O Papa Francisco cita as bacias da Amazônia e do Congo como "o pulmão do planeta, enfatizando a urgência em protegê-las".

Agora, enquanto o G7, reunido justamente enquanto a floresta amazônica queima entre uma miríade de incêndios devastadores de milhares de hectares de floresta e se desencadeia um duro confronto sobre as responsabilidades políticas e a negligência dos governos, descobre-se que há alguns anos Francisco colocou em movimento um plano de intervenção para proteger e recuperar o bem-estar das populações e da floresta da Amazônia. Não se trata de meia dúzia de palavras improvisadas para uma campanha de consenso sem mudar a situação. Trata-se de um verdadeiro manifesto de socorro eficaz que se estrutura no método de ver, julgar e agir.

Também poderia ser útil para os governos com uma preocupação sincera de salvar e proteger a Amazônia. Francisco o faz sobretudo por sua Igreja, para guiá-la e encorajá-la a mudar de mentalidade, passando de uma visão colonialista e ocidental de suas intervenções e de sua pastoral para uma visão inculturada e transcultural, traduzida em plena cidadania do território e dos pobres da Amazônia dentro da Igreja católica. Não é uma igreja que se serve da Amazônia, mas ao serviço e à escuta das populações indígenas. Está, portanto, pronta para mudar inclusive em profundidade o que precisa mudar em comparação com o passado. No território amazônico, existem entre 110 e 130 diferentes povos indígenas em isolamento voluntário ou povos livres que vivem à margem da sociedade, em profundo contato com a natureza. Assim, eles conseguem sobreviver à introdução forçada do atual "modelo de desenvolvimento econômico predatório, genocida e ecocida" que, especialmente desde o século passado, está levando à extinção da população indígena.

O problema sobre o "o que fazer" para salvar a Amazônia antes que morra é muito grande aos olhos do papa que decidiu envolver toda a Igreja no problema e por isso ele convocou um sínodo para o próximo mês de outubro no Vaticano. O sínodo é um momento de máxima escuta e decisão na Igreja que depois se mobiliza para traduzir e implementar os compromissos assumidos em todas as dioceses do mundo. O sínodo na Amazônia chegou a alarmar até mesmo o governo do presidente Bolsonaro, que não é considerado amigo, mas adversário de uma visão ecológica da Amazônia e mais favorável às grandes empresas de mineração ou grupos interessados ​​em destruir a floresta para abrir espaço para indústrias e assentamentos urbanos, resultado de especulações financeiras ou fundiárias. As críticas às políticas de Bolsonaro já ressoam nos trabalhos do G7, o presidente brasileiro já havia expressado anteriormente seus medos em relação ao sínodo.

E com razão, quando se considera a cultura inovadora que anima o documento base do sínodo publicado no início de junho passado. O documento é extremamente duro contra o estado de emergência ao qual a Amazônia foi reduzida. Uma dura realidade que "chama em causa a todos", porque todos tiveram alguma responsabilidade histórica por anta desolação. "Violência, caos e corrupção estão disseminados – pode ser lido no texto do Instrumento de trabalho sinodal. O território tornou-se um espaço de confrontos e extermínio de povos, culturas e gerações. Há aqueles que são forçados a abandonar suas terras; muitas vezes caindo nas redes das máfias, do narcotráfico e do tráfico de seres humanos (especialmente mulheres), do trabalho e da prostituição infantil. É uma realidade trágica e complexa que está fora da lei e do direito". Mas o clamor da Amazônia - de acordo com o texto apresentado por Francisco - é um eco do clamor do povo escravo no Egito que Deus não abandona.

Portanto, com o Sínodo, Francisco decidiu sacudir a consciência do mundo e das instituições internacionais, para que o clamor indígena fosse ouvido por todo o mundo. Francisco muito pede à sua Igreja para que se adapte efetivamente às solicitações das populações amazônicas, mas também muito pede, através do sínodo, à política e à economia mundial para mudar, para drenar primeiro a degradação e depois abrir para a esperança de um novo caminho ecológico e justo, a garantia de vida na Terra.

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