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O Papa pela primeira vez responde às acusações de Viganò sobre McCarrick: “Eu não sabia nada, caso contrário não teria permanecido calado”

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29 Mai 2019

O "caso McCarrick" ganha novo impulso nos Estados Unidos, com o Relatório Figuereido (do nome do monsenhor que o escreveu) de dez páginas publicadas pelo site católico Crux e, desta vez, com documentos que chamam em causa a cúpula da cúria vaticana, começando pelo Secretário de Estado Pietro Parolin (que, com base na correspondência publicada, teria tratado com McCarrick repetidamente ao longo dos anos sobre o "dossier China", que chegou à assinatura de um acordo preliminar para a nomeação dos bispos) e, principalmente, de novo, o Papa Francisco.

A reportagem é de Maria Antonietta Calabrò, publicada por Huffington Post, 28-05-2019. A tradução é de Luisa Rabolini.

Ganha um novo impulso que se transforma um desafio frontal para o pontificado de Francisco, que em entrevista concedida à jornalista Valentina Alazraki, da rede mexicana Televisa (gravada dias atrás, mas divulgada pelo Vaticano uma hora após o lançamento das novas revelações sobre McCarrick) falou pela primeira vez sobre o episódio.

O Papa Francisco, após quase um ano, rompeu nesta terça-feira o silêncio sobre as acusações feitas pelo ex-núncio nos Estados Unidos, Carlo Maria Viganò, que em uma carta bomba havia acusado o pontífice, no final de agosto de 2018, de ter mantido silêncio sobre a gravidade do comportamento do ex-cardeal McCarrick (abusos contra menores e seminaristas).

No comunicado de 111 páginas, Viganò afirmava que ele mesmo, em uma audiência no início do pontificado, o tornara ciente da pedofilia de McCarrick, mas o papa inicialmente não teria feito nada porque se tratava de um cardeal progressista que era seu amigo e financiador de muitos projetos. O Papa agora responde e acusa indiretamente Viganò de ter mentido.

"De McCarrick eu não sabia nada, naturalmente, nada. Eu disse isso várias vezes, eu não sabia nada. Vocês sabem que eu não sabia nada sobre McCarrick, caso contrário não teria permanecido em silêncio. O motivo do meu silêncio foi, em primeiro lugar, que as provas estavam ali, eu disse a vocês: julguem vocês mesmos. Foi realmente um ato de confiança. E depois, pelo que eu vos falei sobre Jesus, que em momentos de fúria não se pode falar, porque é pior. Tudo vai contra. O Senhor nos mostrou esse caminho e eu o sigo".

O papa continua: "O (meu, ndr) silêncio desses meses é uma maneira de falar. Naquele caso, vi que Viganò não tinha lido toda a carta, então pensei que eu podia confiar na honestidade dos jornalistas, aos quais eu disse: olhem, vocês têm tudo aqui, estudem e tirem suas conclusões. E isso eles o fizeram, porque eles fizeram o trabalho, e neste caso, foi fantástico. Tomei muito cuidado para não dizer coisas que não estavam ali, mas depois acabou dizendo-as, três ou quatro meses depois, um juiz em Milão quando condenou Viganò. "

Nesta passagem, o Papa refere-se a um processo civil contra Viganò por um caso ligado à divisão da herança familiar, cujo relato foi primeiramente publicado no Corriere della Sera, já em março de 2013, e depois em exclusiva para o Huffpost no dia 14 de novembro de 2018.

"Permaneci em silêncio - explicou o Papa - porque eu teria que jogar lama. Deixe aos jornalistas descobrirem os fatos. E vocês os descobriram, vocês encontraram todo aquele mundo. Foi um silêncio baseado na confiança em vocês. Não só isso, eu também disse a vocês: peguem, estudem, é tudo. E o resultado foi bom, melhor do que se eu tivesse começado a explicar, a me defender. Vocês podem julgar com as provas nas mãos. Há outra coisa que sempre me impressionou: os silêncios de Jesus, Jesus respondia sempre, mesmo aos inimigos quando eles o provocaram, "pode-se fazer isto, aquilo", para ver se ele caia na provocação. E ele, em tal caso, respondia. Mas quando a situação se complicou na Sexta-Feira Santa, as pessoas ficaram enfurecidas, ele ficou em silêncio. A ponto de o próprio Pilatos dizer: "Por que você não me responde?" Isto é, diante de uma situação de fúria, não se pode responder. E aquela carta era um sinal de fúria, como vocês mesmo perceberam pelos resultados. Alguns de vocês até escreveram que era comprada, eu não sei, acredito que não."

O ex-núncio e toda a galáxia tradicionalista dos oponentes de Francisco chegaram a pedir a renúncia do Papa Bergoglio, porque ele teria conhecimento das sanções disciplinares dispostas por Bento XVI ao então ex-cardeal, que foi demitido do estado clerical por Francisco no início de 2019.

Nove meses depois, agora é publicado, desta vez nos EUA, um novo documento (o Relatório Figuereido) do nome do ex-secretário McCarrick que por dezenove anos foi seu elo com a Cúria e quem o elaborou. Dez pastas disponíveis em um específico site na internet. O propósito declarado da publicação de e-mails, cartas, é esclarecer, seguir a indicação do Papa Francisco no recente Motu Proprio "Voi estis lux mundi" que impõe a obrigação de denúncia para os abusos e para a ocultação. De "seguir o caminho da verdade onde quer que isso possa levar". Mas está bastante claro para onde isso está levando, isto é, a Francisco. Curiosamente, não há um único documento citado que se refira aos anos em que foi núncio Viganò. E a intenção é também influenciar a próxima Assembleia dos Bispos norte-americanos, chamados a definir as novas diretrizes para o combate aos abusos, que se reunirão de 11 a 14 de junho próximo.

As principais novidades contidas no Relatório Figuereido são que, efetivamente, em 22 de agosto de 2008, foram impostas sanções disciplinares pelo Papa Bento XVI contra McCarrick, como demonstra uma carta do cardeal Re, então Prefeito da Congregação dos Bispos. Sobre essas sanções estaria ciente o ex-cardeal de Washington Wuerl, pessoalmente envolvido na mudança da residência do cardeal. McCarrick teria perdido a permissão de realizar ações públicas, viagens e foi impedido de ir ao Vaticano, mas já no ano seguinte resulta que ele tenha ido a Roma para um encontro na APSA, e viu o Papa Bento em 2010. Em junho de 2012, ele retornou pela primeira vez depois de cinco anos na China. Ele viajou para todos os lugares no Oriente Médio, Tailândia e Mianmar e em dezenas de outros países em nome da Igreja Católica e, em 13 de janeiro de 2012, McCarrick foi citado como um possível portador de uma mensagem a Bento XVI em uma carta escrita pelo então Presidente dos Estados Unidos Barack Obama.

Depois são publicadas as cartas de McCarrick ao Papa Francisco após a visita aos EUA em 2015, em janeiro, e em fevereiro de 2016. Seguiram-se as comunicações com a Secretaria de Estado e, em particular, com o cardeal Parolin, especialmente em relação à China, mas também sobre o Irã e a Terra Santa.

É justamente a longa relação com a China o dado geoestratégico mais sensível, considerada a atual posição da administração norte-americana de Donald Trump.

Além disso, Francisco confessou isso na entrevista para a Televisa: "Meu sonho é a China. Eu gosto muito dos chineses." Para a pergunta "Gostaria de ir para a China?", O Pontífice responde: "No Japão. As relações com a China são muito boas, muito boas. Com o acordo de que foi realizado ... Outro dia dois bispos chineses vieram até mim, um que vinha da Igreja escondida e outro da Igreja nacional. Já são reconhecidos como irmãos, vieram aqui nos visitar. Esse é um passo importante. Eles sabem que devem ser bons patriotas e que devem cuidar do rebanho católico”.

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