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13 Agosto 2018

"A principal obra da Igreja neste momento devastador deveria ser a oração, a invocação consciente e insistente de Cristo e dos santos" escreve Robert Barron, bispo auxiliar de Los Angeles, em artigo publicado por Word on Fire, 09-08-2018. A tradução é de Victor D. Thiesen.

O Bispo Robert Barron é fundador do blog Word on Fire e Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Los Angeles. Ele também é diretor do premiado documentário Catholicism sobre a Fé Católica, que foi ao ar pelo canal americano PBS.

Eis o artigo.

Quando eu estava na escola, o demônio nos foi apresentado como um mito, um artifício literário, uma maneira simbólica de sinalizar a presença do mal no mundo. Admito internalizar essa visão e, em grande parte, perder meu senso sobre o diabo como uma pessoa espiritual real. O que abalou meu agnosticismo em relação ao maligno foi o escândalo de abuso sexual clerical dos anos noventa e os primeiros anos do século XXI.

Digo isso porque aquela terrível crise pareceu muito pensada, muito bem coordenada, para ser simplesmente o resultado do acaso ou da perversa escolha humana. O diabo é caracterizado como "o inimigo da raça humana" e particularmente o inimigo da Igreja. Desafio qualquer um a propor uma estratégia mais devastadora para atacar o corpo místico de Cristo do que o abuso de crianças e jovens por padres. Esse pecado teve inúmeras vítimas diretas, é claro, mas também enfraqueceu financeiramente a Igreja, minou as vocações, levou as pessoas a perder a confiança no cristianismo, comprometeu dramaticamente as tentativas de evangelização, etc., etc. Foi uma obra-prima diabólica.

Em algum momento no início do século XXI, eu estava participando de uma conferência e me vi vagando mais ou menos sozinho na área onde grupos e organizações tinham seus estandes.

Cheguei a uma das mesas e a mulher disse: “Você é o pe. Barron, não é? ”Respondi afirmativamente, e ela continuou: “Você está fazendo um bom trabalho para a Igreja, mas isso significa que o diabo quer impedi-lo. E você sabe, ele é muito mais esperto do que você e muito mais poderoso”. Eu acho que acabei resmungando qualquer coisa para ela naquele momento, mas ela estava certa, e eu sabia disso. Tudo isso voltou para mim depois da catástrofe do arcebispo McCarrick. São Paulo nos advertiu que nós lutamos, não contra carne e sangue, mas contra “poderes e principados”. Consequentemente, a principal obra da Igreja neste momento devastador deveria ser a oração, a invocação consciente e insistente de Cristo e dos santos.

Posso até ouvir as pessoas dizendo: “Então o bispo Barron está culpando o demônio por tudo”. Não mesmo. O diabo trabalha através da tentação, sugestão e insinuação - e ele não realiza nada sem a nossa cooperação. Se você quiser ver este princípio ilustrado, procure a imagem do Anticristo de Luca Signorelli na Catedral de Orvieto. Você verá o que quero dizer. O arcebispo McCarrick fez coisas más assim como aqueles que as possibilitaram. E nós temos que chegar a um consenso sobre esses pecados.

Antes de abordar a questão de como fazer isso, permita-me dizer algumas palavras sobre as estratégias inúteis que estão sendo usadas. Um primeiro é o bode expiatório indiscriminado. O grande filósofo René Girard ensina que quando comunidades entram em crise, as pessoas normalmente começam a procurar desesperadamente alguém ou algum grupo para culpar. Na catarse dessa acusação indiscriminada, eles encontram uma espécie de liberação, uma paz substituta. “Todos os bispos devem renunciar!” “O sacerdócio é um esgoto de imoralidade!” “Os seminários são todos corruptos!”. Como digo, essas afirmações podem ser em algum nível satisfatórias de um ponto de vista emocional, mas são profundamente injustas e conduzem a um problema que não é menor que o anterior.

A segunda estratégia negativa é a “equitação de cavalos” ideológicos. Assim, muitos comentaristas - de esquerda, centro e direita - concordaram em dizer que a verdadeira causa do desastre de McCarrick é: ignorar Humanae vitae, o celibato sacerdotal, a homossexualidade desenfreada na Igreja, os maus tratos aos homossexuais, a revolução sexual, etc... Você escolhe. Lembre-se, não estou dizendo, de modo algum, que essas considerações não sejam importantes e que algumas das sugestões não tenham mérito real. Mas estou dizendo que causa são estes assuntos que nós temos debatido por décadas e que certamente não admitiremos facilmente uma decisão, equivale agora a uma distração.

Então, o que deve ser feito? A Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos (USCCB, sigla em inglês) não tem autoridade jurídica ou canônica para disciplinar os bispos. E mesmo que tentasse lançar uma investigação, ela tem, no momento, muito pouca credibilidade. Só o Papa tem poderes jurídicos e disciplinares em relação aos bispos. Por isso, eu sugeriria (como um auxiliar secundário) que os bispos dos Estados Unidos - todos nós - solicitem ao Santo Padre que forme uma equipe composta, na maior parte, de fiéis católicos leigos qualificados em investigação forense, e que dê a eles acesso a toda a documentação relevante e registros financeiros. Sua tarefa deveria ser determinar como o arcebispo McCarrick conseguiu, apesar de sua ampla reputação de iniquidade, subir nas hierarquias e continuar, em seus anos de aposentadoria, a atuar como um embaixador itinerante da Igreja e exercer uma influência desproporcional sobre a nomeação de bispos.

Eles deveriam perguntar a versão eclesiástica da famosa pergunta do senador Howard Baker: “O que os responsáveis sabiam e quando ficaram sabendo?”.

Somente depois que esses assuntos forem resolvidos, saberemos quais devem ser os próximos passos.

Enquanto isso, e acima de tudo, devemos pedir aos poderes celestes que lutem conosco e por nós. Eu sugiro especialmente chamar aquele que esmaga a cabeça da serpente.

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