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O caminho da sinodalidade: novo documento da Comissão Teológica Internacional. Artigo de Piero Coda

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04 Mai 2018

“A sinodalidade diz algo de essencial sobre o compromisso a tornar presente e operante o fermento, o sal, a luz do Evangelho no contexto da sociedade planetária do nosso tempo. Os eventos cruciais que se perfilam no horizonte para toda a família humana pedem um espírito e uma cultura do encontro e da escuta recíproca, do diálogo e da cooperação.”

A opinião do teólogo e padre italiano Piero Coda, reitor do Instituto Universitário Sophia, de Loppiano, Itália, e membro da Comissão Teológica Internacional.

O artigo foi publicado no jornal L’Osservatore Romano, 03-05-2018. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

“O caminho da sinodalidade é o caminho que Deus espera da Igreja do terceiro milênio.” Assim afirmou o Papa Francisco no discurso proferido no dia 17 de outubro de 2015, por ocasião do 50º aniversário da instituição do Sínodo dos Bispos por Paulo VI, quando já se encaminhava para a conclusão do Concílio Vaticano II.

Uma afirmação programática e desafiadora como essa – ainda mais se enquadrada no contexto de uma Igreja interpelada à reforma de sua vida, a fim de uma saída missionária mais incisiva – não poderia deixar de receber a atenção que merece por parte da Comissão Teológica Internacional.

A comissão, precisamente, nos últimos quatro anos, em uma das três subcomissões nas quais articula seus trabalhos, trabalhou intensamente para aprofundar o significado da sinodalidade na vida e na missão da Igreja, como afirma o título do documento recém-publicado [disponível aqui, em italiano].

Em particular, dois centros de gravidade emergem com evidência a partir da leitura do documento: o fato de que a assunção de uma correta prática sinodal, sem dúvida, é um desafio prioritário para a Igreja hoje, em fidelidade criativa ao magistério do Vaticano II; porque a sinodalidade, corretamente entendida e praticada, expressa e atualiza a natureza e a missão mais autênticas e profundas da Igreja na história.

De fato, é verdade que o destaque da sinodalidade como “dimensão constitutiva da Igreja” é um fato que, explicitamente, é bastante recente na Igreja Católica, estando ela conectada à recepção do último concílio. Mas é igualmente indubitável que a experiência que essa palavra diz e as formas concretas de vida eclesial que a realizam afundam suas raízes no próprio evento de Jesus Cristo e na prática de vida da comunidade cristã desde as origens, como tal depois transmitida – com variações diversas ao longo dos séculos – até chegar a nós.

Já afirmava um Padre da Igreja como João Crisóstomo: “Igreja é um nome que está para sínodo”, isto é, para caminho feito juntos: porque sínodo é palavra grega composta pela proposição sýn, que significa “com”, e pelo substantivo hodós, que significa “caminho”. Os cristãos não foram chamados originalmente de “discípulos do Caminho” – que é Jesus – como atestam os Atos dos Apóstolos?

Caminho feito juntos, portanto, sob a orientação do Senhor ressuscitado, por todo o povo de Deus, na variada e ordenada pluralidade de seus membros e no exercício responsável e convergente dos diversos ministérios, dos diversos carismas, das diversas tarefas e estados de vida. Isso foi sublinhado no ano passado pela Congregação para a Doutrina da Fé, na carta Iuvenescit ecclesia sobre a coessencialidade de dons hierárquicos e dons carismáticos.

A Igreja, com efeito, é caminho juntos que contempla a reunião na assembleia, não só naquela forma fontal e constitutiva de seu ser, que é a sinaxe eucarística: quando o povo de Deus escuta a palavra e celebra o sacramento do corpo e do sangue do Senhor, pela graça do qual ele se faz presente no meio de seu povo para a salvação do mundo; mas também para discernir de tempos em tempos, à escuta do Espírito Santo, as questões doutrinais, canônicas e pastorais que, pouco a pouco, a interpelam.

Foi assim que surgiu uma ininterrupta prática sinodal do coração da experiência de fé vivida pelo povo de Deus: em nível diocesano, provincial, regional e universal. E isso em fidelidade ao princípio inderrogável de que as estruturas e os processos em que se desenvolveu esse intenso e ininterrupto dinamismo, embora marcados pela diversidade das culturas, dos contextos históricos, das sensibilidades espirituais, sempre se realizassem na referência normativa ao testemunho da Sagrada Escritura e ao ensinamento da tradição.

O conceito de sinodalidade, nesse sentido, deve ser distinguido – especifica o documento da Comissão Teológica Internacional – e, ao mesmo tempo, deve ser relacionado com os conceitos de comunhão e de colegialidade que estão no coração da doutrina eclesiológica do Vaticano II.

Em relação à comunhão, a sinodalidade explicita o modo de viver e de agir concretamente da Igreja, pelo fato de ela ser, pela graça, em seu mistério mais profundo, a participação dos discípulos na comunhão de amor do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Mas diz algo de específico também em relação ao conceito de colegialidade, pois último expressa o significado e o exercício do ministério dos bispos como membros do colégio episcopal em comunhão hierárquica com o bispo de Roma, a serviço da comunhão entre as Igrejas locais no seio da única e universal Igreja de Cristo.

O fato é que o dinamismo sinodal do qual a Igreja vive sua missão implica imprescindivelmente duas coisas: a participação e corresponsabilidade de todos os batizados e o exercício específico da autoridade que, no seio do povo de Deus e a seu serviço, é conferida aos pastores: o bispo na Igreja individual, o colégio dos bispos em comunhão hierárquica com o papa nos diferentes agrupamentos de Igrejas em nível provincial e regional, e, em forma peculiar, no nível da Igreja universal.

Se esta é, no fundo, a experiência da Igreja de sempre, a eclesiologia do Vaticano II introduziu a Igreja em uma fase nova do seu caminho que, entre a luzes e sombras, conheceu importantes aquisições nos 50 anos de sua recepção. Exige-se hoje – e é a isso que o Papa Francisco convida, em continuidade com o magistério de seus antecessores – um salto de qualidade: para despertar novamente as energias e para imaginar as formas, em fidelidade criativa ao depósito da fé, de uma pertinente e corajosa prática sinodal capaz de envolver a todos e a cada um no povo de Deus.

Não se trata de uma simples operação de engenharia institucional, e o documento da Comissão Teológica Internacional argumenta isso com clareza: acima de tudo, trata-se de se tornar disponível para aquela conversão do coração e do olhar, dom do Espírito de Cristo, que nos torna capazes de ativar na vida e na missão da Igreja um estilo e uma prática sinodal cada vez mais sensível às exigências do Evangelho e à tarefa urgente da evangelização.

Aliás, não é por acaso que a exigência da sinodalidade, embora com modalidades diversas e com a necessidade de esclarecimentos decisivos, seja posta hoje sobre a mesa como questão essencial no caminho ecumênico para se chegar à plena e visível unidade entre as Igrejas e comunidades eclesial. A Comissão Teológica Internacional, a esse respeito, faz referência ao documento de Chieti (2016), fruto dos trabalhos da Comissão Mista Internacional para o Diálogo Teológico entre a Igreja Católica e a Igreja Ortodoxa e ao documento The Church. Towards a Common Vision (2013), do Conselho Ecumênico de Igrejas.

Enfim, a sinodalidade – o documento da Comissão Teológica Internacional não deixa de enfatizar – diz algo de essencial sobre o compromisso a tornar presente e operante o fermento, o sal, a luz do Evangelho no contexto da sociedade planetária do nosso tempo. Os eventos cruciais que se perfilam no horizonte para toda a família humana pedem um espírito e uma cultura do encontro e da escuta recíproca, do diálogo e da cooperação.

A desafeição em relação aos métodos e às estruturas de participação nas sociedades democráticas, a tentação de se fechar nos particularismos, os ressurgimentos autoritários e o perigo de uma ditadura rastejante dos poderes econômicos e da tecnocracia exigem vigilância e visão, envolvimento, competência e renovado compromisso.

Daí a exigência de oferecer lugares e processos de adequada formação e de eficaz exercício ao diálogo e à participação. O convite de São João Paulo II para viver a Igreja como “casa e escola de comunhão” (Novo millennio ineunte, n. 43), valorizando as estruturas sinodais previstas pelo Vaticano II, e o do Papa Francisco para “iniciar processos” de “discernimento, purificação e reforma” (Evangelii gaudium, n. 30) revestem-se de um significado cultural específico também, a serviço de um exercício compartilhado da justiça e da solidariedade social em nível local e em nível global.

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