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Com a câmera de Hussam, se apaga o jornalismo. Artigo de Alberto Negri

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28 Agosto 2025

"Vigilância e interceptações mantêm uma população inteira sob controle: como pensar que não soubessem que a câmera do hospital era da Reuters. Eis o que deveríamos temer, e o que os governos europeus talvez já temam: Israel e os EUA (que detêm a grande maioria do mercado mundial da segurança cibernética) podem fazer o que quiserem conosco. O genocídio e os assassinatos de Gaza nos dizem respeito."

O artigo é de Alberto Negri, publicado por il Manifesto de 27-08-2025. A tradução é de Luisa Rabolini. 

Eis o artigo. 

Eles matam como assassinos, não como soldados; mentem como os piores mafiosos porque sabem que ficam impunes. A ordem é: atira, atira logo na câmera da Reuters. Caem os primeiros mortos. Depois, um silêncio suspenso, parece irreal. Chegam os socorros, subindo as escadas do Hospital Nasser de Khan Younis. Esse é então o momento de atacar novamente. O tanque israelense dispara novamente: o número de mortos será de 20, entre os quais 5 jornalistas.

É a técnica do "duplo disparo", ilegal segundo as normas internacionais, mas não para Israel. Que agora se justifica como um criminoso de rua. O exército afirmou ontem que, em Gaza, a Brigada Golani atingiu a câmera "acreditando que havia sido colocada lá pelo Hamas para monitorar os movimentos dos combatentes”. Mais uma mentira sangrenta de uma propaganda sem freios inibitórios. O alvo é a câmera da agência britânica Reuters, que transmite ao vivo as batalhas e os bombardeios na Faixa de Gaza para o mundo todo. O enquadramento é mantido fixo com pequenos ajustes, mas ainda precisa ser manobrado: era Hussam Al Masri, morto na explosão, quem fazia isso no outro dia. A transmissão ao vivo da Reuters nas telas europeias se interrompe repentinamente. Resta apenas uma última imagem, a poeira cobrindo tudo, o fim de Hussam e a morte do verdadeiro jornalismo, que deveria pressionar, pelo menos na Europa ainda livre, a observar um silêncio da imprensa para isso, que não é um acidente, mas um assassinato premeditado.

The Weapon Israel Fears the Most pic.twitter.com/fAxbHXKV0w

— Ryan Rozbiani (@RyanRozbiani) August 25, 2025

A menos que, como Matteo Nucci escreveu ontem no Il Manifesto, queiramos que a mentira repetida de forma obsessiva e invasiva se torne verdade. A escala do genocídio palestino, a devastação de Gaza, a fome usada como arma de guerra, o assassinato de jornalistas e testemunhas estão ultrapassando todos os limites. E ainda há quem defenda que tudo isso é uma mentira. E se todo esse horror está acontecendo, a culpa é do Hamas. Ainda há pessoas aqui inclinadas a acreditar no primeiro-ministro israelense Netanyahu, marcado como Putin por um mandado de prisão como criminoso de guerra pelo Tribunal Penal Internacional, que afirma que a fome é uma fake news e que a maioria dos mortos são terroristas. Até mesmo as agências de inteligência israelenses o desmentem: 83% das vítimas em Gaza são civis. Mas, a fim de dar consistência às suas mentiras, Netanyahu, enquanto se prepara para ocupar a Cidade de Gaza, não apenas rotula todos como mentirosos — dos trabalhadores humanitários aos médicos, das grandes ONGs aos sobreviventes — como também tenta eliminar todas as fontes com o massacre sistemático e deliberado dos jornalistas palestinos. Ele é simplesmente um assassino.

Mas aqui, o silêncio da imprensa, a indignação, as condenações morais, a fraca referência a uma justiça que talvez nunca chegue, não são suficientes. Algo precisa ser feito. Sanções precisam ser aplicadas. A União Europeia deveria suspender os acordos de associação e financiamento de Israel. Talvez até cancelar a compra e venda de armas e congelar os insidiosos acordos de segurança com o governo de Tel Aviv: é isso que torna os governantes europeus cúmplices do massacre de Gaza. Quanto mais avançamos, mais compreendemos que a inação da Europa, com suas proclamações hipócritas, mascara uma verdade indizível para muitos: Israel é parte integrante dos nossos aparatos de segurança; basta pensar que, em 2023, a Itália terceirizou sua segurança cibernética a Netanyahu. Israel sabe tudo sobre nós, e nós viramos a cabeça para o outro lado, somos até pressionados a dar crédito a ele e ao seu aliado Trump.

Por que a União Europeia está tão relutante a intervir?

Temos medo. Desde 2022, os EUA sancionaram 6.000 empresas e indivíduos da Rússia e nem remotamente fariam uma retaliação contra Israel: é o único Estado no mundo que pode influenciar a política de Washington. É possível que, se a UE ou um Estado europeu impusesse sanções sérias a Tel Aviv, os Estados Unidos interviessem para fazê-lo pagar.

A atmosfera tensa ficou claramente evidente no encontro entre Putin e Trump e na "não negociação" das tarifas com os EUA. No entanto, a questão palestina não é a única em jogo. Isso fica claro lendo o relatório de Francesca Albanese sobre a economia do genocídio, que teve mais uma confirmação do jornal britânico The Guardian. O massacre de Gaza, e talvez até o massacre de Nasser, envolve grandes multinacionais estadunidenses, e não apenas do setor bélico. Israel depende da Microsoft e de suas estruturas para arquivar as interceptações dos palestinos nos territórios ilegalmente ocupados.

Vigilância e interceptações mantêm uma população inteira sob controle: como pensar que não soubessem que a câmera do hospital era da Reuters. Eis o que deveríamos temer, e o que os governos europeus talvez já temam: Israel e os EUA (que detêm a grande maioria do mercado mundial da segurança cibernética) podem fazer o que quiserem conosco. O genocídio e os assassinatos de Gaza nos dizem respeito.

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