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09 Setembro 2023

Mais de 30 anos após lançar Filhos da Guerra (Europa, Europa) (1990), história que narrava a experiência avassaladora de um escritor alemão de origem judaica que conseguiu sobreviver ao extermínio nazista, a veterana Agnieszka Holland volta a olhar para o velho continente com dor, raiva e impotência, em um filme sobre os refugiados do Oriente Médio e da África que tentam chegar à União Europeia e são maltratados, na fronteira entre a Polônia e Belarus, como se fossem uma bola de tênis que ninguém quer em seu país, presos em um ciclo de expulsões sem fim de um lado e do outro.

A reportagem é de Astrid Meseguer, publicada por La Vanguardia, 05-09-2023. A tradução é do Cepat.

Filmado em poderoso preto e branco, The green border chega para agitar as consciências, revelando a extrema crueldade e o abandono de seres que sonham com um futuro melhor e se veem presos no inferno de uma crise geopolítica.

“A vacina do Holocausto evaporou e temos que enfrentar um futuro que pode ser semelhante ao que sofremos no passado”, disse a cineasta de 74 anos, que alertou para o perigo de um novo colapso moral, uma vez que, “neste momento, os piores crimes contra a humanidade estão acontecendo na Europa”, o continente que supostamente encarna “a civilização, a cultura e os direitos humanos”.

O filme acompanha as adversidades de uma família síria numerosa que viaja de avião até a Belarus, em 2021, após a promessa enganosa do presidente Alexander Lukashenko de abrir a fronteira com a Polônia. Querem chegar até a Suécia, mas se deparam com os golpes e o desprezo absoluto de alguns guardas doutrinados pelos interesses políticos que guardam a fronteira na floresta.

Sem comida e bebida – em troca de um pouco de água, pedem 50 euros a uma professora de inglês afegã –, só recebem um pouco de atenção dos ativistas humanitários que se arriscam para ajudá-los com cuidados médicos e informações acerca de sua situação, para o caso de pedido de asilo. Fica claro que a Europa não os quer.

Falando com seriedade e contundência, Holland lembrou que desde que esta crise se tornou conhecida, o governo polonês criou uma zona de exclusão, impedindo o acesso aos meios de comunicação, organizações humanitárias e médicas. “Acredito que alguns meios de comunicação fizeram bem as coisas, embora a maioria tenha sido covarde e tenha optado por não falar a respeito da situação. Estão corrompidos pela polarização ou pelo dinheiro e os mercados”.

Duas décadas após concorrer o Leão de Ouro, com Julie Walking home – sua estreia na Mostra foi em 1992, com Olivier, Olivier –, a cineasta polonesa volta à carga com uma história impactante e difícil de assistir, que conta um inferno que “ainda está acontecendo”. Por isso, pediu aos europeus que acordem e deixem de temer perder sua zona de conforto, algo que - segundo ela - aconteceu com a pandemia. “A covid nos ensinou a submeter a nossa liberdade às autoridades”, confessou.

E quis enfatizar que não se trata de um filme propagandístico, mas que “reflete a complexidade de nossa realidade, de como o ser humano é capaz do melhor e do pior”. Um tipo de cinema que muitos diretores evitam, criticou. “A ficção não está comprometida com os problemas do mundo atual”.

Entre os atores que a acompanhavam, estava Maja Ostaszewska, que interpreta Julia, uma psicóloga que decide ajudar em trabalhos humanitários. Para Holland, “é a consciência real da história”. A atriz também já foi ativista na realidade e confessou, impotente, que quando terminavam as filmagens, voltavam para suas casas, enquanto a vários quilômetros de distância “há pessoas à espera de ajuda e é algo devastador”.

A cineasta concluiu o seu discurso pedindo aos presentes um minuto de silêncio “pelas 60.000 pessoas que morreram tentando entrar na Europa, desde 2014”. Um momento avassalador.

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