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Caso contrário, seria um desperdício/3: fé doméstica

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01 Setembro 2021

 

"Se for verdade que a ternura é uma realidade de ordem teologal que integra as diferentes dimensões da vida do crente, tornando-a um sinal expressivo do amor trinitário, então o caminho da iniciação cristã iluminado pela graça contribui para amadurecer homens e mulheres livres para amar e serem amados", escreve Roberto Oliva, presbítero da Diocese de San Marco Scalea, Itália, em artigo publicado por Settimana News, 30-08-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo.

 

Ainda me lembro com espanto das fotos que na Quinta-feira Santa, em pleno lockdown, chegaram ao meu celular de amigos e fiéis que imortalizavam os altares preparados em suas mesas onde todos os dias realizam suas refeições entre compartilhamentos, discussões e afagos.

Aquelas mesas domésticas transformadas em altares por um dia deram-me a impressão de casas que se tornaram igrejas: uma fé que pode ser celebrada na vida quotidiana e se encarna na sacralidade das relações afetivas.

Essa referência à preciosidade da família está estreitamente ligada à renovação da catequese das crianças que, especialmente neste último ano, passaram por uma fase significativa de criticidade: que propostas para evitar recair na armadilha de uma catequese escolar e doutrinal orientada a alcançar um sacramento?

Embora a família tradicional, por assim dizer, esteja passando por um período de instabilidade e de evolução, ainda guarda uma reserva espiritual e social que não deve ser subestimada na complexidade das vicissitudes e das relações domésticas. A família é, de fato, um sujeito ativo, chamado a testemunhar “a genuína natureza da Igreja”[1] em virtude do sacramento do matrimônio que a funda, tornando os cônjuges plenamente idôneos para viverem um ministério eclesial.

Será necessário recorrer a um acompanhamento constante e sincero dos casais para que descubram o dom da vocação recebida: a sua ministerialidade, de fato, beneficia não só o crescimento dos filhos, mas de toda a comunidade.

É dentro das relações familiares que se ensina “um percurso pelas diversas expressões do amor, o cuidado mútuo, a ternura respeitosa, a comunicação rica de sentido”[2]. Uma ministerialidade que serve à evangelização em relação sinérgica com todos os outros sujeitos que constituem o poliedro eclesial: diáconos, presbíteros, consagradas, catequistas, voluntárias, etc.

As feridas da pandemia dizem respeito não só à economia e à saúde, mas também ao mundo submerso dos afetos e do contato humano duramente provado pelo distanciamento e pelo medo do contágio. Será possível voltar a reconhecer a vitalidade dessas dimensões graças à preciosa ajuda da família, forma primordial de ternura e de afetividade. A renovação da iniciação cristã poderia considerar a oportunidade de conjugar com maior atenção a ministerialidade dos cônjuges e a dimensão afetiva: “O comprimento de onda pelo qual o Cristianismo pode encontrar o mundo não é mais aquela filosófica dos anos 1950, marcada pelo existencialismo e pelas questões sobre o sentido da vida, nem aquela política dos anos 1970, marcados pelo empenho militante e ideológico do marxismo, mas encontra sua possibilidade numa nova sensibilidade que caracteriza a atualidade. [...] O homem de hoje é, em sua fragilidade, particularmente receptivo à dimensão afetiva. No ‘mundo sem laços’, na sociedade líquida, o tema do sentido da vida não representa a conclusão de um raciocínio lógico, mas o resultado da descoberta de se sentir amados, bem-quistos”[3].

A proposta catequética da comunidade cristã não pode evitar estes desafios recorrendo à obsessão pelos conteúdos de caráter moral, litúrgico ou doutrinal, que requerem uma comunicação capaz de se enraizar na humanidade concreta de Jesus de Nazaré, aquele que amou com ternura o mistério de vida e do outro [4].

Se for verdade que a ternura é uma realidade de ordem teologal que integra as diferentes dimensões da vida do crente, tornando-a um sinal expressivo do amor trinitário [5], então o caminho da iniciação cristã iluminado pela graça contribui para amadurecer homens e mulheres livres para amar e serem amados. Com efeito, a dimensão afetiva constitui a chave de acesso a todo o dinamismo humano aberto ao mistério de Deus que se fez carne: crescemos na fé quando desenvolvemos uma afetividade capaz de escolher livremente e de amar sem posse [6].

As propostas catequéticas destinadas às crianças e aos jovens não podem esquecer de desenvolver especialmente esta dimensão com e não sem as famílias: favorecendo assim não ulteriores encontros na paróquia, mas momentos intensos de partilha comunitária em torno de uma refeição, um filme, um jogo, uma peregrinação, etc. .

Neste sentido, existem algumas propostas já experimentadas: momentos de convívio entre algumas famílias próximas, envolvimento dos casais como catequistas, momentos alternados de oração familiar e atividades na paróquia (evitando o estacionamento paroquial), a animação ativa da liturgia dominical em torno da Eucaristia e da Palavra de Deus, outro pilar a ser recuperado como veremos no próximo artigo.

 

Referências

[1] Gaudium et spes, 48.

[2] Amoris laetitia, 283. Às vezes, as relações familiares correm o risco de ensinar (marcar por dentro) de uma forma construtiva, outras vezes destrutiva justamente por causa de feridas afetivas e psicológicas importantes.

[3] M. Borghesi, Le chiese vuote e l’alibi della secolarizzazione, em L'Osservatore romano, 15 de maio de 2021.

[4] M. Neri, Gesù affetti e corporeità di Dio. Il cuore e la fede, Cittadella, Assisi 2007; G. Barbaglio, Emozioni e sentimenti di Gesù, Edizioni Dehoniane, Bologna 2009.

[5] C. Rocchetta, Teologia della tenerezza. Un «vangelo» da riscoprire, Edizioni Dehoniane, Bologna 2000, 376 

[6] Para um aprofundamento pessoal e comunitário do tema, refiro-me a G. Cucci, La forza dalla debolezza, AdP, Roma 2011; Id., La maturità dell’esperienza di fede, Elledici, Torino 2010.

 

Leia mais

  • Caso contrário, seria um desperdício/1: o divisor de águas da pandemia. Artigo de Roberto Oliva
  • Caso contrário, seria um desperdício/2: todos não praticantes. Artigo de Roberto Oliva
  • “As Igrejas domésticas não podem existir sem a dinâmica da grande Igreja”
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