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Caso contrário, seria um desperdício/2: todos não praticantes. Artigo de Roberto Oliva

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27 Agosto 2021

 

"Os estilos de vida atuais - às vezes demasiado extenuantes - não estariam nos levando a uma dieta saudável do ativismo paroquial? Não estariam nos provocando para buscar criativamente outras e novas práticas eclesiais, sem impor as mesmas em voga (algumas) desde o Concílio de Trento?", questiona Roberto Oliva, presbítero da Diocese de San Marco Scalea, Itália, em artigo publicado por Settimana News, 26-08-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

A primeira parte pode ser lida aqui.

 

Eis o artigo.

 

A suspensão das missas e das várias atividades paroquiais durante o primeiro lockdown nos ofereceu um panorama eclesial inédito. De repente, todos nós nos tornamos crentes não praticantes: cultivando a fé não no templo, mas nas nossas casas. O desconforto causado, porém, contém uma migalha de profecia que exige escuta, acompanhamento e confiança.

 

Fora do esquema

 

De fato, o modelo do católico regular - presente na missa dominical, ativo nos encontros paroquiais, assíduo aos sacramentos etc. - inevitavelmente colocou em segundo plano aquele que não pode ou não quer se encaixar nesse status: definido de forma depreciativa como não praticante.

O momento histórico do lockdown trouxe à tona a possibilidade de tornar-se eclesiais fora do circuito restrito da paróquia: que desafios esta novidade traz ao futuro da Igreja? É possível tornar-se cristãos por meio de outras formas de práticas eclesiais sem ser rotulados de segunda divisão?

É a própria ideia da prática eclesial que exige um repensamento radical do seguimento de Jesus e dos tempos atuais não mais marcados pelo tocar dos sinos da paróquia. De fato, o que significa praticar o seguimento de Jesus Cristo?

A práxis diz respeito ao modo de agir: engloba pensamento, discernimento, escolhas, oração, realismo humano e empatia. Partilhamos de maneira sintética dois aspectos sobre o fenômeno em curso: em primeiro lugar, somos chamados a reconhecer que as repentinas mudanças socioculturais não permitem mais aos homens e às mulheres conciliarem plenamente trabalho, família e prática paroquial.

Os estilos de vida atuais - às vezes demasiado extenuantes - não estariam nos levando a uma dieta saudável do ativismo paroquial? Não estariam nos provocando para buscar criativamente outras e novas práticas eclesiais, sem impor as mesmas em voga (algumas) desde o Concílio de Trento?

Todos aqueles que receberam o batismo são chamados essencialmente de christifideles (fiéis) e não praticantes/não praticantes (subdivisão pastoral criada com a sacramentalização da vida laical)[1].

 

A passagem do peregrino

 

Alguém propõe a passagem da figura do praticante para a do peregrino, mais adequada à fluidez dos tempos em que vivemos e à diversidade das situações existenciais[2]. Guardo a memória de uma tarde com alguns jovens universitários - não acostumados à prática eclesial tradicional - intensa pela partilha humana e espiritual.

Fomos juntos por vários quilômetros com o objetivo de escalar uma pequena montanha, enquanto em breves pausas líamos alguns poemas de pe. David Maria Turoldo e passagens do Evangelho. Poderíamos ousar, investindo energias e tempo em atividades "pouco paroquiais", mas que envolvem mais a experiência humana e emocional das pessoas?

“A nova evangelização chama a todos [...] Devem ser incluídos também neste âmbito os fiéis que conservam uma fé católica intensa e sincera, exprimindo-a de diversos modos, embora não participem frequentemente no culto. Esta pastoral está orientada para o crescimento dos crentes, a fim de corresponderem cada vez melhor e com toda a sua vida ao amor de Deus”[3].

 

Práticas e território

 

Em segundo lugar, o desafio em questão permite-nos integrar um conceito mais amplo de prática: não podemos focar o nosso olhar exclusivamente na prática, por assim dizer, religiosa ou sacramental, mas começar a valorizar com um olhar profundo também a prática existencial/experiencial.

Essa abordagem também diz respeito à renovação da iniciação cristã, como veremos no próximo artigo. Acompanhar as pessoas - seja qual for a sua condição ou idade - para descobrir o mistério de Deus que habita sua história humana normal e oculta.

Com efeito, dentro da complexa relação podemos ver o germe do Espírito já à obra: a oração pessoal, a caridade fraterna, a ajuda desinteressada, os empenhos na vida política, a solidariedade com os desafios sociais, o trabalho honesto não seriam justamente interpelações notáveis que regulam a prática cristã? Este tempo reclama a humildade necessária para reconhecer que "a eclesialidade pressupõe a sociabilidade humana"[4].

Trata-se de uma conversão pastoral que visa superar a famosa lacuna entre o culto celebrado e a vida vivida, pois a ortodoxia autêntica requer a sincera ortopráxis.

Não se compreende o fenômeno típico das igrejas do sul da Itália, onde ao lado de uma intensa prática eclesial assistimos à proliferação das mais importantes máquinas criminosas da humanidade ligadas às várias máfias. A pandemia, como sinal dos tempos que vivemos, a que escolhas eclesiais nos impele em tal direção?

No esforço comunitário com um olhar extrovertido para o mundo do qual somos parte integrante, estamos propondo, sem temores, sinais concretos de práticas eclesiais alternativas que possam desenvolver-se sem limitação?

Neste sentido, devem ser valorizados todos os vínculos que a comunidade cristã mantém com as associações e as realidades socioeducativas do território orientadas por um clima de colaboração efetiva; os encontros em que redescobrir a beleza das relações através da partilha, grupos de Ajuda Mútua ou itinerários psicológico de grupo; encontros e atividades concretas para saborear a preciosidade da práxis cristã através de peregrinações, visitas a lugares/realidades de resgate social e cultural, educação para a paz e para a mundialidade, realidades juvenis ligadas a interesses musicais ou teatrais.

A pandemia ainda em curso nos pede para não subestimar as intersecções da vida onde a experiência humana às vezes se desdobra para além das nossas expectativas: nas feridas dos casais divorciados, nas histórias das pessoas com outras orientações sexuais e naqueles que ainda não se reconhecem em nenhuma confissão particular.

 

Notas:

[1] Cf. V. De Chevalier, Credenti non praticanti, Qiqaion, Magnano 2019.

[2] D. Hervieu-Léger, Le pèlerin et le converti. La religion en mouvement, Flammarion, Paris 1999.

[3] Papa Francisco, Evangelii gaudium, n. 14.

[4] K. Rahner, " L’odierna strutturazione del popolo nella Chiesa", Nuovi Saggi IV, Paoline, Roma 1973, 711.

 

Leia mais

  • Caso contrário, seria um desperdício/1: o divisor de águas da pandemia. Artigo de Roberto Oliva
  • Um cristão pouco equívoco: sobre o motu proprio Antiquum Ministerium. Artigo de Roberto Oliva
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