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Um pacto entre democracias para o comércio ético

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05 Mai 2020

Desenvolvimento ecocompatível, ética nos negócios, sustentabilidade social do crescimento. São tópicos cada vez mais frequentes nas falas dos grandes protagonistas da economia mundial. E são temas que definem o que a realidade poderá ser no futuro pós-pandemia. Construir uma sociedade diferente é um objetivo que poderia convencer muito mais forças e protagonistas da economia global agora que a emergência de Covid-19 perturbou o equilíbrio nos cinco continentes.

A reportagem é de Luca Zanini, publicada por Corriere della Sera, 04-05-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.

Tudo isso não existia quando Christian Felber, 46, economista austríaco, escreveu o ensaio Trading for Good (Si puó fare!). No entanto, o novo trabalho, agora também nas livrarias italianas pela editora Aboca, parece antecipar a receita para sair do sistema atual, que Felber considera profundamente injusto. A discussão aberta sobre como se possa alcançar um desenvolvimento verdadeiramente sustentável avançou bastante desde que um grande grupo de managers dos EUA das maiores multinacionais lançou, em agosto de 2019, o manifesto por um retorno a uma ética social das empresas.

A discussão foi ampliada, desde as manifestações sobre a necessidade de uma via justa para o desenvolvimento que não agrida o meio ambiente, até a conscientização de que o crescimento sustentável também deve levar em consideração o impacto social de boas ou más práticas do trabalho. E hoje, com o desemprego despontando como um pesadelo para depois da paralisia causada pelo bloqueio e isolamento, as teses do economista austríaco parecem ainda mais interessantes.

Vinculadas, em uma estreita concatenação, às últimas posições do Prêmio Nobel de Economia Joseph Stiglitz: já há três anos, o conhecido economista da Universidade de Columbia dizia que "é necessário reescrever as regras da economia", que é preciso "a uma política para combater as desigualdades, e devemos intervir nas regras do mercado para promover uma melhor distribuição da renda, fortalecer o poder de negociação dos trabalhadores, enfrentar os problemas da governança corporativa e reduzir o fosso entre a remuneração dos managers e o salário médio dos funcionários".

Christian Felber aponta para outra maneira de alcançar esses resultados "por uma economia global embasada no comércio ético". E é um caminho totalmente novo, já que Felber propõe um pacto justo entre estados democráticos para fazer crescer "uma economia que coloque no centro direitos e sustentabilidade". Como chegar a um objetivo que, nas condições atuais, pode parecer utópico? Felber parte da amarga consideração de que "no capitalismo o capital de meio se tornou um fim", observando como "se ressentem disso todos os outros objetivos e valores e, em última instância, o bem comum".

E se Stiglitz reitera, em seu People, power e profits, que "o capitalismo não acabou, mas precisa de um novo contrato social", o austríaco insiste que "é necessário corrigir o desvio no uso dos capitais, sair das lógicas de guerra dos acordos OMC, Ttip, Ceta ou Nafta”. E, superar o problema do debate entre dois extremismos - protecionismo e livre comércio - admitindo que o caminho que seguimos até agora está errado: em vez de encontrar uma "medida áurea" entre as duas teses, acabamos fazendo prevalecer sempre a lei do livre comércio negando soluções intermediárias.

É um aviso. Como aquele que lança Naomi Klein, quando enfatiza que "na era dos coronavírus, retornará com força a "doutrina do choque", ou seja, a estratégia política de usar crises de larga escala para promover políticas que aumentam sistematicamente as desigualdades, enriquecem as elites e cortam todos os restantes”.

Felber ataca a globalização assim como é concebida hoje: "Chegamos ao ponto de que, no direito internacional, as tentativas de regulamentar, controlar, dosar ou limitar o comércio são cada vez mais consideradas ilegais e criminalizadas". Os governos locais "não podem mais favorecer as empresas locais nas negociações públicas e no mercado de trabalho" (ou não podiam, até a era Covid). Ao mesmo tempo, muitas vezes se tutela a propriedade intelectual mais do que os direitos humanos são defendidos. E existem tratados de proteção aos investimentos que concedem às multinacionais apenas direitos, enquanto impõem aos estados hospedeiros (democracias) apenas deveres. Felber chama o mundo comercial de hoje de "Assurdistão". O verdadeiro objetivo do comércio, escreve o autor, deve ser "a plena implementação dos direitos humanos, um desenvolvimento sustentável (com os Objetivos identificados pela ONU), uma vida boa para todos". As empresas deveriam ser "empresas a serviço do bem comum, não máquinas para gerar lucros e prejudicar as comunidades".

 

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