23 Fevereiro 2023
A dignidade de cada pessoa como filha de Deus que luta neste mundo e o abraço amoroso de Deus devem ser o coração, a alma, o rosto e a substância da postura e da ação pastoral da Igreja.
A opinião é do cardeal estadunidense Robert W. McElroy, nomeado bispo auxiliar de San Francisco em 2010 e elevado a bispo de San Diego em março de 2015. Dentre outros, é autor de “The Search for an American Public Theology: The Contributions of John Courtney Murray” [A busca por uma teologia pública estadunidense: as contribuições de John Courtney Murray] (Paulist Press, 1989).
O artigo foi publicado em America, 24-01-2023. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
Que caminhos a Igreja está sendo chamada a seguir nas próximas décadas? Enquanto o processo sinodal em curso apenas começou a revelar alguns desses caminhos, os diálogos realizados identificam uma série de desafios que o povo de Deus deve enfrentar se quisermos refletir a identidade de uma Igreja que está enraizada no chamado de Cristo, na tradição apostólica e no Concílio Vaticano II.
Muitos desses desafios surgem da realidade de que uma Igreja que está chamando todas as mulheres e homens para encontrar um lar na comunidade católica contém estruturas e culturas de exclusão que alienam muitas pessoas da Igreja ou tornam sua jornada na fé católica imensamente pesada.
Nesta fase do processo sinodal, é importante que a comunidade católica nos Estados Unidos aprofunde o nosso diálogo sobre essas estruturas e culturas de exclusão por duas razões.
A primeira é continuar contribuindo para o discernimento universal sobre essas questões, reconhecendo que essas mesmas questões surgiram em muitas nações do mundo. A segunda razão é o reconhecimento de que, uma vez que o chamado à sinodalidade é um chamado à conversão contínua, a reforma das nossas próprias estruturas de exclusão exigirá uma longa peregrinação de oração, reflexão, diálogo e ação constantes – e tudo isso deve começar agora.
Tal peregrinação deve ser imbuída de uma grande dedicação a escutar atentamente o Espírito Santo em um processo de discernimento, e não de ação política. Ela deve refletir a realidade de que fazemos parte de uma Igreja universal e hierárquica que está unida em uma jornada de fé e de comunhão. Ela deve sempre apontar para a natureza missionária da Igreja, que olha para fora com esperança. Nossos esforços devem encontrar direção e consolo na Eucaristia e na Palavra de Deus. E devem refletir o entendimento de que, em uma Igreja que busca a unidade, a renovação e a reforma são frequentemente processos graduais.
“Alarga o espaço da tua tenda”, o documento publicado no ano passado pela Santa Sé para captar as vozes de homens e mulheres de todo o mundo que participaram do processo sinodal [disponível em português aqui], concluiu que “a visão de uma Igreja capaz de uma inclusão radical, de pertença mútua e de profunda hospitalidade segundo os ensinamentos de Jesus está no centro do processo sinodal” [n. 31].
Devemos examinar as contradições em uma Igreja da inclusão e da pertença mútua que foram identificadas pelas vozes do povo de Deus na nossa nação e discernir na sinodalidade um caminho para superá-las.
Uma contradição cada vez mais forte em relação à visão de uma Igreja da inclusão e da pertença mútua está no crescimento da polarização dentro da vida da Igreja nos Estados Unidos e nas estruturas de exclusão que isso gera.
Nas palavras do documento “Alarga o espaço da tua tenda”, “as feridas da Igreja estão intimamente ligadas às do mundo” [n. 44]. A nossa sociedade política tem sido envenenada por um tribalismo que está minando nossa energia como povo e pondo em risco a nossa democracia. E esse veneno entrou de forma destrutiva na vida da Igreja.
Essa polarização se reflete no cisma tão frequentemente presente entre as comunidades pró-vida e as comunidades de justiça e paz em nossas paróquias e dioceses. Encontra-se na falsa divisão entre os “católicos do Papa Francisco” e os “católicos de São João Paulo II”. Encontra-se no atrito entre católicos que enfatizam a inclusão e outros que percebem uma infidelidade doutrinal nessa inclusão. Até a Eucaristia tem sido prejudicada por essa polarização ideológica, tanto nos debates sobre a liturgia pré-conciliar quanto nos conflitos sobre o uso de máscaras que perturbaram muitas paróquias durante a pandemia dos últimos anos.
Como observa o documento “Alarga o espaço da tua tenda”, encontramo-nos “prisioneiros no conflito: os horizontes restringem-se, perde-se o sentido do conjunto e fragmenta-se em subidentidades. É a experiência de Babel e não de Pentecostes” [n. 30].
Uma cultura de sinodalidade é o caminho mais promissor disponível hoje para nos tirar dessa polarização na nossa Igreja. Tal cultura pode ajudar a relativizar essas divisões e prismas ideológicos, enfatizando o chamado de Deus a buscar, acima de tudo, o caminho ao qual estamos sendo chamados na unidade e na graça.
Uma cultura sinodal demanda escuta, uma escuta que procura não convencer, mas entender as experiências e os valores dos outros que os levaram a este momento. Uma cultura sinodal do verdadeiro encontro demanda que vejamos em nossas irmãs e irmãos peregrinos comuns na jornada da vida, e não oponentes. Devemos passar de Babel para Pentecostes.
“Intimamente relacionada com a ferida da polarização”, conclui o relatório dos Estados Unidos sobre o Sínodo, “está a ferida da marginalização. Não só sofrem aqueles que experimentam essa ferida, mas a sua marginalização também se tornou uma fonte de escândalo para outros.”
O pecado contínuo do racismo em nossa sociedade e em nossa Igreja criou prisões de exclusão que têm perdurado por gerações, especialmente entre as nossas comunidades afro-americanas e nativas americanas.
Os participantes do Sínodo testemunharam eloquentemente as formas continuadas pelas quais os padrões de racismo estão incorporados nas práticas e na cultura eclesiais. Esses mesmos padrões contaminam o tratamento recebido por muitas comunidades étnicas e culturais dentro da vida da Igreja, deixando-as abandonadas na periferia da vida eclesial em momentos cruciais. De forma pungente, a Igreja às vezes marginaliza as vítimas de abuso sexual clerical de diversas formas destrutivas e duradouras.
Os mais pobres entre nós, os sem-teto, os sem-documentos, os encarcerados e os refugiados muitas vezes não são convidados com a mesma energia e eficácia que outros para a plenitude da vida e da liderança da Igreja. E a voz da Igreja às vezes é emudecida na defesa dos direitos dessas pessoas.
Diante de tais padrões de exclusão na nossa Igreja e no nosso mundo, devemos levar a sério a mensagem do Papa Bento XVI ao povo da América Latina sobre as feridas que a marginalização inflige: “A Igreja deve reviver e tornar-se o que Jesus foi, o Bom Samaritano que veio de longe, entrou na história da humanidade, reergueu-nos e procurou nos curar”.
Um caminho para nos reerguer e curar os padrões e estruturas de marginalização na nossa Igreja e no nosso mundo é trazer sistematicamente as periferias para o centro da vida na Igreja. Isso significa prestar atenção à marginalização dos afro-americanos e dos nativos americanos, às vítimas de abuso sexual clerical, aos sem-documentos e aos pobres, aos sem-teto e aos presos, não como um elemento secundário da missão em todas as comunidades eclesiais, mas como um objetivo principal.
Trazer as periferias para o centro significa esforçar-se constantemente para apoiar os desempoderados como protagonistas da vida da Igreja. Significa dar um lugar privilegiado nas prioridades, nos orçamentos e nas energias de cada comunidade eclesial àquelas pessoas que são mais vitimizadas e ignoradas. Significa defender vigorosamente contra o racismo e a exploração econômica. Em suma, significa criar uma solidariedade genuína dentro das nossas comunidades eclesiais e do nosso mundo, como São João Paulo II nos exortou repetidamente.
Os diálogos sinodais em todas as regiões do mundo deram atenção constante às estruturas e culturas que excluem ou menosprezam as mulheres na vida da Igreja. Os participantes enfatizaram fortemente que as mulheres representam tanto a maioria da Igreja quanto uma maioria ainda maior daquelas pessoas que contribuem com seu tempo e talentos para o avanço da missão da Igreja.
O relatório da Terra Santa sobre os diálogos sinodais locais capturou esta realidade: “Numa Igreja em que quase todos os que tomam decisões são homens, há poucos espaços nos quais as mulheres possam fazer ouvir a própria voz. E constituem, contudo, a espinha dorsal das comunidades eclesiais” [n. 61].
Os diálogos sinodais refletiram um amplo apoio à mudança desses padrões de exclusão na Igreja global, bem como à modificação de estruturas, leis e costumes que efetivamente limitam a presença da rica diversidade dos dons femininos na vida da comunidade católica.
Há apelos para a eliminação de regras e ações arbitrárias que impedem as mulheres de assumir muitos cargos de ministério, administração e liderança pastoral, assim como para admitir mulheres ao diaconato permanente e para ordenar mulheres ao presbiterado.
Um caminho produtivo para a resposta da Igreja a esses frutos dos diálogos sinodais seria adotar a postura de que devemos admitir, convidar e envolver ativamente as mulheres em todos os elementos da vida da Igreja nos quais isso não seja impedido pela doutrina.
Isso significa, acima de tudo, eliminar aquelas barreiras às mulheres que foram erguidas em todos os níveis da vida e do ministério da Igreja não por causa da lei ou da teologia, mas devido a costumes, clericalismo, fanatismo ou oposição pessoal.
Em segundo lugar, o apelo à inclusão desafia a Igreja a examinar com cuidado as barreiras jurídicas à liderança feminina na vida da Igreja. O Papa Francisco iniciou a reforma nessa área quando afrouxou o vínculo obrigatório entre a identidade episcopal e os papéis de liderança na Cúria Romana, incluindo a direção dos principais dicastérios romanos.
Esse reexame também deve incluir questões como as limitações legais aos leigos na liderança diocesana, incluindo nos tribunais, assim como a natureza da jurisdição em uma paróquia, que atualmente proíbe qualquer leigo de ser o administrador de uma comunidade paroquial.
A proposta de ordenar mulheres ao diaconato permanente teve amplo apoio nos diálogos globais. Embora haja um debate histórico sobre exatamente como as mulheres realizavam um ministério quase diaconal na vida da Igreja primitiva, o exame teológico dessa questão tende a apoiar a conclusão de que a ordenação de mulheres ao diaconato não está impedida doutrinalmente.
Assim, a Igreja deve seguir em frente no sentido da admissão das mulheres ao diaconato, não apenas por razões de inclusão, mas também porque as diáconas permanentes poderiam fornecer ministérios, talentos e perspectivas extremamente importantes.
No Sínodo para a Amazônia em 2019, os bispos da região amazônica, em oração e discernimento, defenderam de forma esmagadora esse caminho, afirmando que isso seria uma enorme graça para suas Igrejas locais que estão desesperadamente necessitadas de padres.
A questão da ordenação das mulheres ao presbiterado será uma das questões mais difíceis enfrentadas pelos Sínodos internacionais em 2023 e 2024. O apelo à admissão das mulheres às ordens presbiterais como um ato de justiça e um serviço à Igreja foi feito em praticamente todas as regiões da nossa Igreja mundial.
Ao mesmo tempo, muitas mulheres e homens que participaram do Sínodo são favoráveis à reserva do presbiterado para os homens, de acordo com a ação de Cristo e a história da Igreja.
É provável que o Sínodo adote essa última postura devido ao seu enraizamento na teologia e na história da Igreja. Qualquer que seja a posição que surja do discernimento sinodal sobre essa questão, a realidade é que os diálogos sinodais pediram que a Igreja se mova em duas direções contraditórias sobre essa questão. Durante o processo sinodal ao longo dos próximos dois anos, Deus terá que derramar profundamente sua graça sobre a Igreja, se quisermos encontrar a reconciliação em meio a essa contradição.
O relatório dos diálogos sinodais da Conferência dos Bispos dos Estados Unidos aponta para um elemento adicional e distinto de exclusão na vida da Igreja: “Aqueles que são marginalizados porque as circunstâncias de suas próprias vidas são sentidas como impedimentos à plena participação na vida da Igreja”. Isso inclui as pessoas que se divorciaram e se casaram novamente sem uma declaração de nulidade da Igreja, os membros da comunidade LGBT e aquelas pessoas que estão casadas civilmente, mas não se casaram na Igreja.
Essas exclusões tocam em importantes ensinamentos da Igreja sobre a vida moral cristã, os compromissos do matrimônio e o significado da sexualidade para o discípulo e a discípula. É muito provável que as discussões sobre todas essas questões doutrinárias ocorram nas reuniões sinodais no fim deste ano e no ano que vem em Roma.
Mas a exclusão de homens e mulheres devido a seu estado civil ou a sua orientação/atividade sexual é uma questão eminentemente pastoral, e não doutrinal. Dados os nossos ensinamentos sobre sexualidade e matrimônio, como devemos tratar homens e mulheres recasados ou LGBT na vida da Igreja, especialmente no que diz respeito às questões da Eucaristia?
O documento “Alarga o espaço da tua tenda” cita uma contribuição da Igreja Católica da Inglaterra e do País de Gales, que fornece um guia para responder a esse dilema pastoral: “O sonho é de uma Igreja que viva mais plenamente o paradoxo cristológico: proclamar com coragem o próprio ensinamento autêntico e ao mesmo tempo oferecer um testemunho de inclusão e aceitação radical por meio de um acompanhamento pastoral baseado no discernimento” [n. 30].
Em outras palavras, a Igreja é chamada a proclamar a plenitude de seu ensinamento enquanto oferece um testemunho de inclusão sustentada em sua prática pastoral.
À medida que o processo sinodal começa a discernir como abordar a exclusão dos católicos e católicas divorciados e recasados e LGBT, particularmente na questão da participação na Eucaristia, três dimensões da fé católica defendem um movimento rumo à inclusão e à pertença mútua.
A primeira é a imagem que o Papa Francisco nos propôs da Igreja como um hospital de campanha. O primeiro imperativo pastoral é curar os feridos. E o poderoso corolário pastoral é de que estamos todos feridos. É nesse reconhecimento fundamental da nossa fé que encontramos o imperativo de fazer da nossa Igreja uma Igreja do acompanhamento e da inclusão, do amor e da misericórdia.
As práticas pastorais que têm o efeito de excluir certas categorias de pessoas da plena participação na vida da Igreja estão em desacordo com essa noção fundamental de que todos e todas estamos feridos e igualmente necessitados de cura.
O segundo elemento do ensinamento católico que aponta para uma prática pastoral de inclusão abrangente é a reverência à consciência na fé católica. Homens e mulheres que buscam ser discípulos e discípulas de Jesus Cristo lidam com enormes desafios para viver sua fé, muitas vezes sob pressões e circunstâncias excruciantes.
Embora o ensinamento católico deva desempenhar um papel crucial na tomada de decisão dos fiéis, é a consciência que ocupa o lugar privilegiado. Exclusões categóricas minam esse privilégio precisamente porque não podem cercear o diálogo interior entre mulheres e homens e seu Deus.
O terceiro elemento do ensinamento católico que sustenta uma postura pastoral de inclusão e da pertença mútua na Igreja são as realidades contrapostas da fragilidade humana e da graça divina, que formam o pano de fundo para qualquer discussão sobre a dignidade de receber a Eucaristia.
Como o Papa Francisco afirmou na Gaudete et exultate, “a graça, precisamente porque supõe a nossa natureza, não nos faz improvisamente super-homens. (...) A graça atua historicamente e, em geral, toma-nos e transforma-nos de forma progressiva.” (n. 50).
Aí está o fundamento da exortação do Papa Francisco a “ver a Eucaristia não como um prêmio para os perfeitos, mas como uma fonte de cura para todos nós”. A Eucaristia é um elemento central da transformação cheia de graça de Deus para todos os batizados e batizadas. Por essa razão, a Igreja deve abraçar uma teologia eucarística que efetivamente convide todos os batizados e batizadas à mesa do Senhor, ao invés de uma teologia da coerência eucarística que multiplica barreiras à graça e ao dom da Eucaristia. A indignidade não pode ser o prisma do acompanhamento dos discípulos e das discípulas do Deus da graça e da misericórdia.
Pode-se objetar que a Igreja não pode aceitar tal noção de inclusão radical, porque a exclusão da Eucaristia às pessoas divorciadas e recasadas e LGBT decorre da tradição moral da Igreja de que todos os pecados sexuais são matéria grave. Isso significa que todas as ações sexuais fora do matrimônio são tão gravemente más que constituem objetivamente uma ação que pode romper a relação de um fiel com Deus. Essa objeção deve ser encarada de frente.
O efeito da tradição de que todos os atos sexuais fora do matrimônio constituem um pecado objetivamente grave tem sido o de focar desproporcionalmente a vida moral cristã na atividade sexual. O coração do discipulado cristão é uma relação com Deus Pai, Filho e Espírito, enraizada na vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo.
A Igreja tem uma hierarquia de verdades que fluem a partir desse querigma fundamental. A atividade sexual, embora profunda, não está no centro dessa hierarquia. No entanto, na prática pastoral, nós a colocamos no centro das nossas estruturas de exclusão da Eucaristia. Isso deve mudar.
É importante observar que os diálogos sinodais deram atenção substancial às exclusões dos católicos e católicas LGBT, além da questão da Eucaristia. Houve apelos generalizados por uma maior inclusão de mulheres e homens LGBT na vida da Igreja e a manifestação de vergonha e indignação por ainda existirem atos hediondos de exclusão.
É um mistério demoníaco da alma humana por que tantos homens e mulheres têm uma animosidade profunda e visceral em relação aos membros das comunidades LGBT. O principal testemunho da Igreja diante desse fanatismo deve ser de aceitação, ao invés de distanciamento ou condenação. A distinção entre orientação e atividade não pode ser o foco principal para tal abraço pastoral, porque inevitavelmente sugere dividir a comunidade LGBT entre aquelas pessoas que se abstêm da atividade sexual e aquelas que não o fazem.
Em vez disso, a dignidade de cada pessoa como filha de Deus que luta neste mundo e o abraço amoroso de Deus devem ser o coração, a alma, o rosto e a substância da postura e da ação pastorais da Igreja.
O relatório sinodal italiano afirmou que “a Igreja-casa não tem portas que se fecham, mas um perímetro que se alarga continuamente” [n. 29]. Nós, nos Estados Unidos, devemos buscar uma Igreja cujas portas não se fecham e um perímetro que se expanda continuamente, se quisermos ter alguma esperança de atrair a próxima geração para a vida na Igreja ou se quisermos ser fiéis ao Evangelho de Jesus Cristo. Devemos alargar a nossa tenda. E devemos fazer isso agora.
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É preciso uma “inclusão radical” para mulheres, pessoas LGBT e outros na Igreja Católica. Artigo de Robert W. McElroy - Instituto Humanitas Unisinos - IHU