Encontro Mundial das Famílias: Pe. James Martin falará sobre a questão das famílias LGBT

Foto: laityfamilylife.va

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13 Junho 2018

A questão das famílias LGBT tem perseguido o 9º Encontro Mundial das Famílias, desde que se revelou que uma foto de um casal gay foi editada para um livreto preparatório, e os comentários do bispo auxiliar de Los Angeles, David G. O’Connell, sobre as famílias gays foram deletados de um vídeo.

A reportagem é de Sarah MacDonald, publicada em Crux, 12-06-2018. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

No dia 11 de junho, data em que o Vaticano divulgou a agenda de participação do Papa Francisco no Encontro Mundial das Famílias, as autoridades da Igreja irlandesa confirmaram que o padre jesuíta estadunidense James Martin, que escreveu sobre a necessidade de diálogo entre a comunidade LGBT e a Igreja Católica, será um dos principais conferencistas no Encontro Mundial das Famílias, em Dublin, em agosto.

O arcebispo Diarmuid Martin, presidente do Encontro Mundial das Famílias 2018, disse que o livro de Martin, Building a Bridge: How the Catholic Church and the LGBT Community Can Enter into a Relationship of Respect, Compassion [Construindo uma ponte: como a Igreja Católica e a comunidade LGBT podem estabelecer uma relação de respeito, compaixão e sensibilidade], recebeu o apoio de três cardeais estadunidenses, incluindo o cardeal Kevin Farrell, prefeito do Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida.

Perguntado se os casais homossexuais eram bem-vindos, o arcebispo Eamon Martin, de Armagh, Irlanda do Norte, disse à imprensa: “Este é um encontro de pessoas ao qual todos são bem-vindos”.

Mas acrescentou: “O Encontro Mundial das Famílias é um evento da Igreja Católica, por isso não pedimos desculpas pelo fato de a Igreja Católica ter um ensino muito claro sobre o matrimônio e a família”.

A Igreja Católica insiste que o matrimônio pode ser apenas entre um homem e uma mulher. Ela ensina que, embora as pessoas homossexuais mereçam respeito e cuidado espiritual, a atividade homossexual é pecaminosa.

Lideranças da Igreja também anunciaram que Francisco se encontrará com representantes de sobreviventes de abusos clericais e de abusos residenciais, durante seus dois dias na Irlanda.

Reconhecendo que a agenda do papa “está muito apertada”, Martin acrescentou: “Encontraremos um modo para que o papa possa abordar as preocupações de todas essas pessoas”, disse.

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