O "Boletim Especial sobre as Mulheres no Mercado de Trabalho" é produzida pelo Observatório Unilasalle: Trabalho, Gestão e Políticas Públicas, e apresenta um olhar extenso sobre a quantidade de vínculos, o valor médio da hora de trabalho e a proporção do valor da hora da força de trabalho feminina. As informações dizem respeito ao ano de 2016, último dado divulgado. Como recorte metodológico selecionou-se cinco regiões geográficas (Brasil, Rio Grande do Sul, Região Metropolitana de Porto Alegre, os municípios de Canoas e São Leopoldo).
Eis o texto
A comemoração do Dia Internacional da Mulher, segundo (BLAY et al., 2001)1, “simboliza a busca de igualdade social entre homens e mulheres, em que as diferenças biológicas sejam respeitadas, mas não sirvam de pretexto para subordinar e inferiorizar a mulher”. O inicio deste processo ainda segundo a autora foi demarcado “por fortes movimentos de reivindicação política, trabalhista, greves, passeatas e muita perseguição policial”.
A ideia de se ter um dia de referência é de Clara Zetkin, que, em 1910, ao participar do II Congresso Internacional de Mulheres Socialistas, em Copenhague, propõe à criação de um Dia Internacional da Mulher sem ainda definir uma data precisa. Somente em 1975 a Organização das Nações Unidas (ONU), consagra a data de 8 de Março como o Dia Internacional da Mulher.
Esta consiste material constitui-se de uma colaboração para que se possa ampliar e atualizar o debate sobre a mulher no mercado de trabalho.
O “Boletim Especial sobre as Mulheres no Mercado de Trabalho”, produzida pelo Observatório Unilasalle: Trabalho, Gestão e Políticas Públicas, apresenta os dados gerais, bem como a participação da força de trabalho feminina no mercado formal de trabalho. Para isso recorre-se a categorização ao nível de setor econômico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este material é elaborado a partir dos dados disponibilizados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) por meio da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS). As informações dizem respeito ao ano de 2016, último dado divulgado. Como recorte metodológico selecionou-se cinco regiões geográficas (Brasil, Rio Grande do Sul, Região Metropolitana de Porto Alegre, os municípios de Canoas e São Leopoldo) para realizar a pesquisa, da mesma forma que se escolheu os níveis de escolaridade: Médio completo, Superior Incompleto, Superior completo, Mestrado e Doutorado para análise.
Nesta edição busca saber informações sobre a quantidade de vínculos, sobre a variação em comparação ao ano anterior, a participação do trabalho das mulheres, a remuneração, a proporção da remuneração das mulheres sobre o total e por fim a variação da remuneração vinculada à escolaridade.
Espera-se com material visualizar o papel das mulheres no mercado de trabalho formal no sentido de problematizar a contribuição da força de trabalho feminina, assim como se colocar em diálogo com gestor público, o setor produtivo (empresários e trabalhadores), com a sociedade organizada e a comunidade acadêmica. A expectativa é encontrar leitores atentos, ao mesmo tempo, em que se possa contribui para o aumento do bem estar de toda a comunidade.
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