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05 Agosto 2021

 

O vídeo dramático de três mulheres no mar e uma criança morta: o terrível testemunho de um pescador e do que acontece a poucas milhas de todos nós, mas que não queremos ver. 'Vidas a perder' das quais nada se sabe.

A reportagem é de Nello Scavo, publicada por Avvenire, 04-08-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

Basta um olhar para compreender. Olhos que imploram e contam o terror. Medo do que deixaram para trás na terra firme, na Líbia. E o horror do que estão vivendo, perdidas no meio do nada, implorando para que o barco pare e alguém faça o milagre. Não só aquele de salvar sua vida, mas para conseguir despertar a criança, que adormeceu para sempre nos braços de sua mãe. Morto pelo mar implacável e pela indiferença daqueles que em Trípoli, em Valletta, em Roma e em Bruxelas, não querem tomar uma decisão e, entretanto, negociam com os donos dos campos de prisioneiros. Não é possível especificar uma data ou a posição geográfica exata no Mediterrâneo Central. No entanto, este vídeo (abaixo) é o testemunho claro e terrível do que tem acontecido no Canal da Sicília há anos. O ACNUR/UNHCR e a IOM, as agências humanitárias das Nações Unidas, vêm denunciando os 'naufrágios fantasmas' há anos. Vidas perdidas das quais nada se sabe.

 

 

Botes que afundam com sua carga de infelizes, no silêncio das autoridades.

Os pescadores tunisinos que gravaram esses momentos em um de seus telefones, cuidam para seus rostos não serem gravados. Primeiro, puxam o bebê já sem vida a bordo, em meio aos gritos desesperados daquela que parece ser a mãe. As três mulheres são inexplicavelmente deixadas ao lado do barco. Agarradas uma à outra, mantidas à tona pelo que parece ser um flutuador de plástico escuro.

O vídeo chegou a uma fonte da Líbia, um blogueiro que deseja permanecer anônimo. “Estamos sob constante ameaça das milícias - ele nos conta-. Ser jornalista, ter um blog, manter um perfil de informação no Facebook aqui nos expõe a perigos constantes”. A página em que publica a informação chama-se 'Libya News Today'. Ele costuma retransmitir imagens de estrangeiros que desapareceram nos subúrbios de Trípoli. “Um pescador tunisino amigo meu enviou-me o vídeo - diz ele - e gostaria que fosse conhecido pelo maior número de pessoas possível. Porque é isso que acontece e muitas vezes não se sabe nada sobre os naufrágios”.

Não serve a nada falar a mesma língua quando os rostos de três mulheres e os cachinhos sem vida de uma criança emergem por trás de uma onda. Estão exaustas e não se sabe se foram salvas ou não. O filme é interrompido depois de noventa segundos. Uma das mulheres chora desesperada. Ela tinha segurado o bebê há pelo menos um dia e uma noite. Havia conseguido que não fosse arrancado pelo mar, mas não pela morte. Mesmo sem vida, ela o manteve com a cabeça acima da água. Talvez desesperada na esperança de que ele pudesse ser salvo, que um milagre acontecesse. “É a vontade de Deus, madame”, responde um dos pescadores a bordo. Não sabemos se nas palavras daqueles homens há compaixão ou rancor pelas mulheres. Naquelas condições, ouvir que a perda de um filho 'é a vontade de Deus' pode soar como um convite a aceitar o inelutável ou a censura por se colocar nas mãos dos traficantes. "Por que fizeram isso?" Por que fizeram isso? Um dos pescadores pergunta várias vezes em francês, enquanto grita com os outros que lhe passem um pouco de água para matar a sede das três náufragas, agora sem forças.

Não sabemos mais nada. Se elas estão vivas ou não. Se o corpo da criança teve um enterro em algum lugar da Tunísia, onde as vilas de pescadores construíram cemitérios para os migrantes sem nome.

Mesmo hoje em dia, os massacres se repetem. Às vezes são as correntes que o contam, quando nas praias de Zarzis, na Tunísia, ou em Zuara, na Líbia, emerge o que resta das 'caravanas' maltratadas nos campos de prisioneiros e depois enviadas para morrer entre as ondas. Este ano, os mortos já são 1.173 em todo o Mediterrâneo: "Mas essas são estimativas conservadoras, não sabemos nada sobre muitas outras vítimas", repetem fontes do ACNUR/UNHCR e da OIM.

Enquanto o vídeo das três mulheres que estão sozinhas e quase sem esperança se apaga, muitas perguntas permanecem abertas. As agências das Nações Unidas estão pedindo esclarecimentos às autoridades dos países envolvidos. Nos arquivos dos massacres no mar, não resulta que 3 mulheres tenham sido resgatadas e que uma criança com elas morreu no mesmo evento. Quer tenha acontecido poucos dias atrás ou há algum tempo, é certo que, se alguém soube, até agora calou.

 

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