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“Eles me deram uma versão ‘destilada’. Isso acontece hoje com a Líbia: nos dão uma versão ‘destilada’”, afirma o Papa

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09 Julho 2020

"'Tudo o que fizestes...', para o bem ou para o mal! Essa advertência é hoje de uma atualidade ardente. Todos nós deveríamos usá-la como um ponto fundamental do nosso exame de consciência, o que fazemos todos os dias. Penso na Líbia, nos campos de detenção, nos abusos e na violência que sofrem os migrantes, nas viagens da esperança, nos resgates e nas rejeições. 'Tudo o que fizestes... a mim o fizestes' (Mt 25, 40)", afirmou o Papa Francisco na celebração eucarística por ocasião do aniversário da visita a Lampedusa, 08-07-2020.

A íntegra da homilia é publicada por Sala de Imprensa do Vaticano, 08-07-2020. A tradução é de Luisa Rabolini. 

Eis a homilia.

O Salmo Responsorial hoje nos convida a uma busca constante pela face do Senhor: “Buscai ao Senhor e a sua força; buscai a sua face continuamente"(Sl 105). Essa busca constitui uma atitude fundamental na vida da pessoa de fé, que entendeu que o objetivo final de sua existência é o encontro com Deus.

A busca da face de Deus é garantia de sucesso da nossa viagem neste mundo, que é um êxodo em direção à verdadeira Terra Prometida, a Pátria celestial. A face de Deus é o nosso destino e também é a nossa estrela polar, que nos permite a não perder o nosso caminho.

O povo de Israel, descrito pelo profeta Oséias na primeira leitura (cf 10,1-3,7-8,12), na época era um povo desorientado, que tinha perdido de vista a Terra Prometida e vagava “no deserto da iniquidade”. A “prosperidade e a riqueza abundante tinham afastado o coração dos Israelita do Senhor e o haviam enchido de falsidade e injustiça. Trata-se de um pecado do qual até nós, cristãos de hoje, não somos imunes. “A cultura do bem-estar nos leva a pensar em nós mesmos, e acaba nos tornando insensíveis aos gritos dos outros, nos faz viver em bolhas de sabão, que são lindas, mas não são nada, são a ilusão, ilusão do fútil, do provisório, que leva à indiferença em relação aos outros, aliás, leva à globalização da indiferença" (Homilia em Lampedusa, 8 de julho de 2013).

O apelo de Oséias chega até nós hoje como um convite renovado à conversão, para voltar nossos olhos para o Senhor para ver seu rosto. O profeta diz: “Semeai para vós em justiça, ceifai segundo a misericórdia; lavrai o campo de lavoura; porque é tempo de buscar ao Senhor, até que venha e chova a justiça sobre vós" (10,12).

A busca pela face de Deus é motivada pelo desejo de encontrar o Senhor, um encontro pessoal, um encontro com seu imenso amor, com seu poder que salva. Os doze apóstolos, dos quais o evangelho de hoje nos fala (cf. Mt 10, 1-7), tiveram a graça de encontrá-lo fisicamente em Jesus Cristo, Filho de Deus encarnado. Ele os chamou pelo nome, um por um - nós ouvimos -, olhando-os nos olhos; e eles olharam para o seu rosto, ouviram sua voz, viram suas maravilhas. O encontro pessoal com o Senhor, tempo de graça e salvação, envolve a missão: "E, indo - Jesus os exorta - pregai, dizendo: É chegado o reino dos céus (v. 7)”. Encontro e missão não devem ser separados.

Esse encontro pessoal com Jesus Cristo também é possível para nós, discípulos do terceiro milênio. Orientados na busca da face do Senhor, podemos reconhecê-lo no rosto dos pobres, dos doentes, dos abandonados e dos estrangeiros que Deus coloca em nosso caminho. E esse encontro se torna também para nós um tempo de graça e salvação, investindo-nos com a mesma missão confiada aos Apóstolos.

Hoje recordamos o sétimo ano, o sétimo aniversário da minha visita a Lampedusa. À luz da Palavra de Deus, gostaria de reiterar o que disse aos participantes do encontro "Livres do medo", em fevereiro do ano passado: “O encontro com o outro também é um encontro com Cristo. Ele mesmo nos disse. É Ele quem bate à nossa porta com fome, com sede, estrangeiro, nu, doente, preso, pedindo para ser encontrado e assistido, pedindo para poder desembarcar. E se ainda tivéssemos algumas dúvidas, eis sua clara palavra: "Em verdade vos digo que tudo o que fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes" (Mt 25,40).

“Tudo o que fizestes ...”, para o bem ou para o mal! Essa advertência é hoje de uma atualidade ardente. Todos nós deveríamos usá-la como um ponto fundamental do nosso exame de consciência, o que fazemos todos os dias. Penso na Líbia, nos campos de detenção, nos abusos e na violência que sofrem os migrantes, nas viagens da esperança, nos resgates e nas rejeições. “Tudo o que fizestes... a mim o fizestes” (Mt 25, 40).

Lembro-me daquele dia, sete anos atrás, bem no sul da Europa, naquela ilha... Alguns me contaram suas próprias histórias, o quanto sofreram para chegar lá. E havia alguns intérpretes. Um contava coisas terríveis em sua língua, e o intérprete parecia traduzir bem; mas aquele falava muito e a tradução era curta. "Bem - pensei - pode ser que nessa língua se usem mais palavras para se expressar". Quando cheguei em casa à tarde, na recepção, havia uma senhora - paz à sua alma, já partiu - que era filha de etíopes. Ela entendia o idioma e havia assistido pela TV o encontro. E ela me disse o seguinte: "Escute, o que o tradutor etíope lhe disse não é nem a quarta parte das torturas, dos sofrimentos que eles viveram". Eles me deram uma versão “destilada”. Isso acontece hoje com a Líbia: nos dão uma versão “destilada”. A guerra, sim, é feia, nós sabemos, mas vocês não imaginam o inferno que se vive ali, naqueles campos de detenção. E, essas pessoas, somente vinham com a esperança de atravessar o mar.

A Virgem Maria, Solacium migrantium, ajude-nos a descobrir a face de seu Filho em todos os irmãos e irmãs obrigados a fugir de suas terras pelas tantas injustiças das quais nosso mundo ainda padece.

 

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