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“A Otan não tem mais razão de existir.” Entrevista com Giovanni Ricchiuti, presidente de Pax Christi

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07 Abril 2022

 

A Pax Christi fez ouvir a sua voz sobre a guerra na Ucrânia, e não poderia ser de outra forma. “Calem-se as armas” é o título da declaração assinada pelo presidente da associação, Giovanni Ricchiuti, bispo de Altamura-Gravina-Acquaviva delle Fonti, na Itália, que ecoa as palavras do papa e “pede o não envolvimento da Itália no conflito nem com armas, nem com a preparação de homens”.

 

A reportagem é de Andrea Galli, publicada por Avvenire e republicada por Chiesa di Tutti, Chiesa dei Poveri, 06-04-2022. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

 

Eis a entrevista.

 

Dom Ricchiuti, o que a Rússia e a Ucrânia lhe evocam à primeira vista?

 

Muitas coisas. Uma das viagens mais bonitas que eu fiz, a esses dois países, justamente, em 2000. Depois, os expoentes e testemunhas do mundo ortodoxo que acolhemos no Seminário Regional de Molfetta, quando eu era reitor. O vínculo especial que Bari e a Puglia têm com a Ortodoxia russa por meio de São Nicolau. O Metropolita Hilarion de Volokolamsk proferiu uma lectio magistralis na Universidade Livre do Mediterrâneo, em Bari, há pouco mais de dois meses, na qual eu também estive.

 

Há informações incessantes sobre o que está ocorrendo agora na Ucrânia. Para o conflito no Donbass, com os seus milhares de mortos em oito anos, não foi assim.

 

A guerra do Donbass foi uma guerra esquecida, e foi conveniente esquecê-la, digamo-lo claramente. O que veio à tona hoje é o fogo que ardia debaixo das cinzas. Não aconteceu no Donbass, mas está conectado: quem se lembra do massacre de Odessa em 2 de maio de 2014, quando cerca de 50 ativistas pró-Rússia morreram em um incêndio provocado por neonazistas e nacionalistas ucranianos? Nós os esquecemos, outros não. Não se deve cobrir o fogo com as cinzas para que ele não se apague. As situações deviam ser enfrentadas com um caminho de reconciliação, pondo-se ao redor de uma mesa para compreender as razões uns dos outros. E era preciso fazer um trabalho pelas margens, diplomático, com esses dois povos e seus respectivos chefes de Estado, para se chegar a um acordo. Frequentemente evoca-se a crise dos mísseis em Cuba, de 1962. Na época, alguém esperava que os Estados Unidos não fariam nada diante dos mísseis nucleares na porta da sua casa? Felizmente, houve um revés, houve um acordo, no âmbito do qual também foram retiradas as armas nucleares que estavam na Murgia, no território da minha diocese. Hoje estamos discutindo uma guerra que poderia ter sido evitada.

 

Sérvia (1999), Afeganistão (2001), Iraque (2003), Líbia (2011), Síria (2014): são missões da Otan ou de lideranças estadunidenses, apenas nos últimos 20 anos, que produziram um incalculável número de vítimas civis e perdas materiais. Não deveríamos fazer um exame de consciência antes de dividir o mundo entre bons e maus?

 

Eu escrevi na declaração de alguns dias atrás: “A condenação à agressão operada por Putin é total. A guerra é sempre uma tragédia. Mas com isso não podemos esquecer ou, pior ainda, absolver a Otan (da qual a Itália faz parte) em relação às suas graves responsabilidades”. Não foram ouvidas as vozes que naqueles anos – aqueles que você listou – haviam se levantado para denunciar aquilo que estava sendo feito. No ano passado, por ocasião do 70º aniversário do nascimento da Otan, eu escrevi um artigo para lhe felicitar e dizer: chega, agora mudemos de direção, porque a Otan como foi concebida não tem mais razão de existir.

 

Como avalia o fato de se querer contribuir para a resolução do conflito fornecendo mais armas à Ucrânia?

 

A Itália não podia enviar armas para a Ucrânia, porque o artigo 11 da Constituição é claro até demais. Assim como a Lei 185/90 – da qual o Pe. Tonino Bello foi um dos promotores –, mesmo que o Conselho de Ministros tenha querido explorar a possibilidade de a lei prever uma exceção, com o consentimento das Câmaras, para enviar armas a um país de guerra. Como homem, como fiel e como bispo, não me cansarei de dizer: esse é o caminho errado. [...]

 

Para que serve rezar e orar pela paz? Muitos acreditam que é apenas um gesto simbólico, como o minuto de silêncio.

 

A oração, antes de ser pedido, é escuta. É o silêncio que permite escutar a Deus. No silêncio, posso ouvir a sua voz dizendo: “Não mates”, “coloca a espada de volta na bainha”. E “bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra”. Primeiro a escuta e depois o pedido: “Senhor, para este mundo, peço-te a paz, a reconciliação, a fraternidade”. E lembremos o que Deus diz pela boca do profeta Jeremias: “Conheço meus projetos sobre vocês: são projetos de paz e não de desventura, para lhes conceder um futuro cheio de esperança. Quando vocês me invocarem, rezarão a mim, e eu os ouvirei”.

 

Leia mais

  • Os zapatistas e a invasão da Ucrânia. Artigo de Raúl Zibechi
  • A idiotice de Biden e a possível saída de Putin. Artigo de Stefano Levi Della Torre
  • Nenhum dos lados parece disposto a parar a guerra na Ucrânia
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  • Ucrânia mostrou que nos devem a possibilidade de rejeitar que a guerra pode ser justa
  • Guerra bacteriológica, um crime dos EUA
  • Estados Unidos, o único vencedor da guerra? Uma leitura geopolítica. Artigo de Ricardo Petrella
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  • A insanidade dos cavaleiros do Apocalipse: Rússia e EUA. Artigo de Leonardo Boff
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