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Ucrânia: entre Oriente e Ocidente

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11 Janeiro 2022

 

Área: 576.500 quilômetros quadrados, excluindo a República da Crimeia e a cidade de Sebastopol. População: 41.830.619, excluindo a República da Crimeia e a cidade de Sebastopol. Capital: Kiev, com 2.966.320 habitantes.

 

A reportagem é de Francesco Strazzari, publicada em Settimana News, 07-01-2022. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

 

Voltar à Ucrânia é sempre um prazer para mim. Gosto de fazer isso, porque, apesar da extensão da sua superfície, sinto-me em casa. É um país que dá a sensação de ser diferente dos outros países. Deve ser pela vivacidade das Igrejas ortodoxas e pela presença dos greco-católicos e também da Igreja latina. O país tem um forte espírito de coesão.

Aqui, a liberdade toca todos os âmbitos. É verdade, porém, que se trata de uma coesão na desorganização, devido – como se acredita – à falta ou à insuficiência de controle da polícia em muitos setores. Critica-se a Ucrânia por ser um país onde a corrupção é galopante. Isso é típico em um país de passagem.

 

Um país “diferente”

Visitei a Rússia muitas vezes, antes e depois da queda do regime comunista, e sempre notei que o perigo do despedaçamento estava sempre à espreita, chegando à conclusão de que um “poder” para unir o país parece necessário. Certamente criticável, não adequado, hegemônico, déspota, corrupto, mas um “poder” que impeça o caos.

Na Ucrânia, não é assim. Diversidade e variedade não comprometem a coesão, pelo contrário, evidenciam especificidades que enriquecem a sociedade. A estupenda capital, Kiev, é o emblema da especificidade da Ucrânia, ao contrário de Moscou, que tem a marca da capital administrativa e fria, até mesmo despótica.

Kiev atrai, fascina e é admirada por toda a Ucrânia, tanto aquela com características mais ocidentais, como a Galiza, como aquela com características mais orientais, como a zona a leste, onde os elementos ortodoxos eslavos são mais acentuados.

Não é pouca coisa se a Igreja Católica também encontrou um lar em Kiev, onde foi construída uma esplêndida catedral e onde o maior arcebispo dos greco-católicos, o cardeal Lubomyr Husar, colocou a sua sede em 2004. Ela ainda é presidida por Sviatoslav Shevchuk.

A Ucrânia atrai as simpatias porque é um país livre, ama a liberdade e a respeita. Um país inteligente, que não esquece as suas raízes eslavas, conserva o rico patrimônio eslavo-oriental. Não é incomum ouvir falar de “gênio eslavo ucraniano”, o que não pode ser dito nem mesmo da ortodoxia russa, que sofreu um trauma e alguns desvios na época da invasão mongol.

Mesmo que não esteja institucionalmente unida, a ortodoxia ucraniana conserva uma beleza que encanta, é sempre nova, continuamente recorrendo à sua fonte. Alguns cunharam uma expressão apropriada: é uma ortodoxia que tem o sabor de pão fresco, enquanto a russa às vezes dá a impressão de se perder nos meandros dos jogos políticos.

O fato de ter acolhido a presença católica latina ao longo dos séculos, diretamente ligada à dos Habsburgos na parte ocidental país ou indiretamente aos greco-católicos com a União de Brest (1596), permite-lhe respirar um ar de renovação, que lhe é necessário para enfrentar os desafios da pós-modernidade.

Na Ucrânia, tanto no variado mundo ortodoxo quanto no mundo greco-católico, existe uma estreita ligação entre a religiosidade eslava e a santidade. A Ucrânia talvez seja o país mais religioso do Leste Europeu, onde não se sente vergonha em professar a fé e a religiosidade, nem em ostentar imagens sacras, sobretudo ícones, mas também crucifixos, como vi por acaso no aeroporto de Kiev. Os jovens, principalmente os universitários, não se envergonham de passar o sábado desenhando ícones, e o povo também se revolta contra a hierarquia quando se desvia da Tradição.

 

Kiev é a mãe

 

Talvez esse seja um dos motivos pelos quais a Igreja Ortodoxa Russa não quer perder a tradição da Igreja Ortodoxa Ucraniana e ataque os movimentos separatistas, como a ereção do Patriarcado Ortodoxo de Kiev, do excomungado Filarete, que se servem da ortodoxia para um nacionalismo exasperado.

Às vezes, tem-se a impressão de que a Ortodoxia russa deseja ter uma certa hegemonia sobre a Ortodoxia ucraniana. Há um antigo provérbio russo que diz: “Moscou é o coração da Rússia, São Petersburgo é a cabeça, mas Kiev é a mãe”. Mas não é assim, porque Moscou permite que os bispos sejam nomeados sem o seu consentimento. Eles são, em sua maioria, bispos jovens, que, embora afirmem ser fiéis a Moscou, se sentem profundamente ucranianos, mas não nacionalistas como gostariam Filarete e a Igreja Ortodoxa além-mar.

Moscou considera a Ucrânia como seu território canônico e Kiev, o berço da ortodoxia. Em 988, o príncipe da Rus’ de Kiev, Vladimir, fez-se batizar com o seu povo.

A Igreja Ortodoxa Russa se considera a única verdadeira herdeira da Igreja de Kiev, porque, em 1686, o metropolita de Kiev se submeteu ao patriarca de Moscou, e, desde então, quase oficialmente, a Igreja Ortodoxa Ucraniana é considerada parte do Patriarcado de Moscou. Isso é contestado tanto pelos ortodoxos do excomungado Patriarca Filarete quanto pelos autocéfalos. A ideia de um território canônico – argumentam – é uma desculpa aparentemente muito válida para manter contato com Kiev e com as suas raízes históricas.

As Igrejas independentes do Patriarcado de Kiev e da Igreja autocéfala consideram inadmissível a dependência do ponto de vista jurídico de Moscou e estão disponíveis a um projeto que preveja a unificação de todas as presenças ortodoxas em um único patriarcado ucraniano.

O próprio cardeal Husar havia pedido em uma carta pastoral de 2004, dirigida aos seus fiéis greco-católicos e a todas as Igrejas, que se trabalhasse para definir melhor “a futura Igreja de Kiev”: “Em nossa opinião, para a renovação da fé, em primeiro lugar, existe o achado da única Igreja de Kiev no único patriarcado”. O Sínodo da Igreja ucraniana pró-Rússia lhe respondeu: nunca será!

 

Uma nação que olha para a Europa

 

O problema da União Europeia e da Otan acende os ânimos. Olhar para o atual parlamento pode ajudar. Os assentos, atualizados em julho de 2020, ocupados pelo partido “Servidor do Povo”, ao qual pertence o presidente Zelenskii, europeu e anticorrupção, são 248. A “Plataforma da Oposição – Pela Vida”, pró-russa, tem 44. A “Solidariedade Europeia”, pró-europeia, conta com 27. “VOB, União de todos os ucranianos – Pátria”, conservador e pró-europeu, 24. “Pelo Futuro”, agrupamento independente, 23. “Voz”, liberal e pró-europeu, 20. “Confiança”, independente, 17. Não filiados, 20. Assentos vagos, 27.

O ponto de inflexão pró-europeu levou a Rússia a intervir na Crimeia e a apoiar as repúblicas de língua russa do leste, desencadeando um conflito armado ainda em curso, e a reivindicar as regiões orientais de Donbass, onde em 2018 foram realizadas as eleições gerais, não reconhecidas pela Ucrânia e pela comunidade internacional. Em 2019, a Rússia concedeu o passaporte russo a cerca de 125 mil residentes da Ucrânia oriental.

Em 2013, a Ucrânia obteve a adesão à União Europeia, evento que foi ratificado definitivamente em julho de 2017 e entrou em vigor no dia 1º de novembro de 2017.

João Paulo II fez uma viagem apostólica à Ucrânia de 23 a 27 de junho de 2001. Antes de deixar o país, disse ser favorável à plena inserção da Ucrânia na União Europeia, de modo a abranger todo o continente, do Atlântico aos Urais. Ele citou o poeta ucraniano Taras Shevchenko: “Somente na tua casa encontrarás a verdade, a força e a liberdade”. “Ucrânia, faço minhas as palavras do teu sumo poeta e invoco de ‘Deus forte e justo’ todas as bênçãos para os filhos da tua terra ‘cem vezes ensanguentada, outrora terra gloriosa’”.

 

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