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“Somos raízes em nossos territórios ancestrais”, afirmam mulheres indígenas do Mato Grosso em IV Assembleia

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22 Agosto 2024

As deliberações do encontro serão levadas à Assembleia da FEPOIMT, como parte do processo organizativo do movimento indígena no estado, prevista para outubro deste ano.

A reportagem é da Assessoria de comunicação do CIMI, 21-08-2024.

Com suas línguas, culturas crenças e tradições, lideranças indígenas se reuniram na aldeia Krehawa, Terra Indígena São Domingos, localizada no município de Luciara (MT), para a IV Assembleia das Mulheres Indígenas do Mato Grosso, entre os dias 4 e 7 de julho deste ano. Entre os objetivos do encontro está o fortalecimento das relações entres as mulheres, suas organizações e aliados em busca pelo Bem Viver.

Organizado pela Federação dos Povos e Organizações Indígenas de Mato Grosso (Fepoimt), o evento reuniu cerca de 16 povos indígenas do estado, entre eles Iny/Karajá, Xavante, Apiaka, Kayabi, Munduruku, Manoki, Myky, Rikbaktsa, Enawene Nawe, Boe Bororo, Kayapó, Kanela, Chiquitano, Kisêdjê, Kaingang, Terena. Além de representantes do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) Regional Mato Grosso, da Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), da União das Mulheres Indígenas da Amazônia Brasileira (UNIAB), da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Equipe de Saúde da Secretaria de Saúde Indígena (Sesai) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

“Essas mulheres indígenas não mediram dificuldades para chegarem até o local do evento, para trazer suas reivindicações à assembleia”, destaca Verônica Terezinha Hergesell, missionária do Cimi em São Félix do Araguaia.

Ao longo dos quatro dias de assembleia as mulheres debateram sobre temas relacionados ao território, saúde, educação, cultura, medicina natural, o trabalho das benzedeiras, confecção de artesanatos, agricultura e autossustentação nos territórios. O debate sobre a violência contra as mulheres ganhou destaque ao longo da assembleia, entre as situações listadas estão difamação, calunia, injuria, preconceito, violência institucional, tutela, violência sexual, assédio, mutilação, retaliação, violência psicológica, além de outras violações geradoras de insegurança, medo e suicídio.

O descaso com a educação indígena foi listado como um dos desafios a serem superados. É preciso que a formação pedagógica mantenha mais presença na escola para o desenvolvimento no aprendizado dos alunos, “quando a educação saiu da mão da Funai foi para a prefeitura, não teve nem uma preocupação com a educação indígena. Temos que ter a política do que queremos”, argumenta Rosneis Kamunu Manok.

Outra preocupação, trazida ao debate, é a paralização das demarcações das terras indígenas, a defesa do marco temporal por parte do Congresso Nacional com a Lei 14.701/2023, e os discursos do governo federal sobre a “conciliação”. “Quando o governo faz uma entrevista defendendo o marco temporal, isso meche com a gente e fere os nossos direitos, porque nós precisamos da floresta em pé, e nós nos preocupamos com a geração que aí está e a que ainda vai nascer”, argumentou uma das lideranças Kayapó na assembleia.

Não demarcar as terras indígenas tem intensificado os conflitos nos territórios, a exploração ilegal dos recursos naturais, água, florestas e a biodiversidade. Segundo Rosneis, “entram e destroem tudo”, ignoram que os povos indígenas tem direito à consulta prévia, livre, informada e consentida, um direito conquistado pelos povos indígenas. Desse jeito vão acabar com Pantanal, Cerrado, Noroeste e Vale”, completa a indígena.

O adoecimento das crianças e anciãos, pela contaminação da água e peixes, a falta de assistência e acesso aos medicamentos de saúde básica também foram debatidos pelas mulheres. Os lixos que vem da cidade, a seca dos rios e a morte dos peixes estão nos adoecendo e morrendo por conta do rio contaminado de mercúrio pela extração do garimpo ilegal, isso é muito forte. É uma violência que está acontecendo com nosso povo, inclusive levando ao suicídio”, denúncia Leidiane Boe Bororo.

Já no último dia de atividade, 7 de julho, foi feita a apresentação das então pré-candidatas indígenas ao pleito 2024 no Mato Grosso, com 23 pré-candidaturas.

No mesmo dia foi apresentado um cronograma de atividades das mulheres indígenas no estado, como o mapeamento de temas a serem debatidos e levados à 30ª Conferência sobre Mudanças Climáticas (COP30), que será realizada em novembro de 2025, em Belém (PA), assim como um cronograma de preparação dessas lideranças que irão representar os povos indígenas do estado neste evento. “Lembrando que nesta conferência os povos indígenas vão debater temas importantes como meio ambiente, mudanças climáticas, crédito de carbono, metano e o que podemos fazer para que o planeta não entre em colapso”, aponta Leidiane.

Na avaliação das participantes, este foi um momento de formação e reencontro, de onde as mulheres saíram fortalecidas. “Temos que ensinar os jovens, eles têm que aprender e assumir a nossa cultura. Temos que dar voz e cobrar nossos direitos, pois tem muita gente querendo tirar os nossos direitos”, afirmam. Entre as preocupações listadas pela IV Assembleia está a perseguição contra mulheres indígenas, principalmente aquelas que optam pela defesa dos territórios. “Recebemos muita pressão”, denunciam.

As deliberações da assembleia das mulheres serão levadas, como parte do processo organizativo do movimento indígena no Mato Grosso, à Assembleia da Fepoimt, prevista para ser realizada entre os dias 21 a 25 de outubro, na Terra Indígena Meruri, do povo Boe Bororo.

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