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A violência substitui o direito internacional. Artigo de Raúl Zibechi

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15 Abril 2024

“A invasão à embaixada mexicana, em Quito, para prender o ex-vice-presidente Jorge Glas marca uma ruptura, sobretudo pela pouca reação na região e no mundo, que se limita a meras declarações. Caminhamos para a normalização da violência e da militarização, o modo escolhido pelos de cima para resolver todos os problemas, dos sociais aos econômicos”, escreve Raúl Zibechi, jornalista e analista político uruguaio, em artigo publicado por Desinformémonos, 08-04-2024. A tradução é do Cepat.

Eis o artigo.

A entrada violenta de policiais equatorianos na embaixada do México, em Quito, marca um ponto de inflexão nas relações internacionais na América Latina. Certamente, não é a primeira vez que algo semelhante acontece. As embaixadas foram violentadas em diversas ocasiões, especialmente por regimes autoritários, como aconteceu em Montevidéu, em 1976, quando militares da ditadura entraram na embaixada da Venezuela para sequestrar uma presa política que havia escapado de seus algozes.

Contudo, é a exceção. Nem mesmo as ditaduras de Pinochet e Videla se atreveram a invadir embaixadas. Nas dos Chile, refugiaram-se milhares de militantes perseguidos, cujas vidas estavam em perigo. Durante os 17 anos do governo militar chileno, as embaixadas foram respeitadas. O ex-presidente argentino Héctor Cámpora passou três anos asilado na embaixada do México, em Buenos Aires, local que nunca foi invadido pela junta militar genocida.

A invasão à embaixada mexicana, em Quito, para prender o ex-vice-presidente Jorge Glas marca uma ruptura, sobretudo pela pouca reação na região e no mundo, que se limita a meras declarações. Caminhamos para a normalização da violência e da militarização, o modo escolhido pelos de cima para resolver todos os problemas, dos sociais aos econômicos.

No entanto, penso que a gravidade dos acontecimentos em Quito, que passa pelas mãos do presidente Daniel Noboa, está ligada ao contexto geopolítico em que ocorrem.

Em primeiro lugar, a proliferação de guerras que já vinham se multiplicando desde a crise de 2008 e a Primavera Árabe: Líbia, Síria, Iêmen, Afeganistão, entre as mais evidentes. Depois, desde a invasão da Ucrânia pela Rússia e a guerra de Israel em Gaza, assistimos a uma escalada de guerras nas quais as principais potências nucleares aparecem diretamente envolvidas.

Isto é tão evidente como a crescente insensibilidade das classes dominantes frente aos sofrimentos das populações, algo que salta aos olhos no que diz respeito ao povo palestino.

Em segundo lugar, a América Latina parece estar no centro da disputa geopolítica entre os Estados Unidos e a China-Rússia pela hegemonia na região. Segundo o think tank francês Laboratório Europeu de Antecipação Política — LEAP, a Ásia e a África já vivem uma realidade multipolar, na qual as referidas potências têm uma presença importante, além da Índia, na Ásia, e do Irã, no Oriente Médio.

No entanto, a América Latina ainda apresenta uma relação de forças diferente, que favorece o unilateralismo de Washington, razão pela qual o LEAP conclui que será a principal região em disputa. O editorial do seu Boletim 180, de dezembro de 2023, aponta sobre a América Latina: “Considerada por muito tempo o quintal dos Estados Unidos, e mais recentemente objeto de uma ativa estratégia de influência da China, agora caminha na corda bamba, às vezes tentando forjar um destino mais autônomo, como o Brasil, ou inclinando para um lado ou outro. A eleição de Javier Milei, um libertário americanista, na Argentina, que deveria se unir ao BRICS no final do ano, é a encarnação deste jogo de influências em curso, que se acentuará nos próximos anos”.

À eleição de Milei deve se somar o direitista Noboa, no Equador, a perspectiva de um governo também direitista no Chile, o agravamento da disputa interna no MAS, da Bolívia, que enfraquece as forças progressistas, e o possível retorno de Bolsonaro ao poder, no Brasil.

O mais notável é a recente tendência pró-estadunidense do governo de Milei. A general Laura Richardson, em sua recente visita à Argentina, destacou a necessidade de os dois países posicionarem suas forças armadas na Terra do Fogo, por ser uma região estratégica “para o transporte internacional” e “porta de entrada para a Antártida”.

Assim, o reposicionamento de Washington na região tende a consolidá-la como um espaço privilegiado para os seus interesses globais, o que prenuncia uma crescente concorrência geopolítica, mas, sobretudo, uma tendência ainda maior à militarização.

Chegou a hora dos povos falarem. Nos Estados Unidos e na Europa, há registros de mobilizações contundentes exigindo um cessar-fogo de Israel e do Hamas. Isto levou o governo de Joe Biden a mostrar uma pequena fissura em suas relações com Israel, ainda que continue sendo o primeiro país a fornecê-lo armas. Contudo, o mais notável é a crescente mobilização da sociedade israelense contra o primeiro-ministro Netanyahu. Não se deve esquecer que a mobilização da juventude estadunidense foi decisiva para acabar com a guerra no Vietnã, nos anos 1960.

Por essa razão, penso que as sociedades civis latino-americanas têm a chave para deter a corrente militarista agora dominante. No entanto, para desempenhar um papel decisivo nos cenários nacionais, regionais e global, os povos devem superar a dependência política e ideológica que vêm demonstrando em relação aos governos e partidos progressistas.

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