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A Igreja ainda é muito eurocêntrica e pouco africana. Artigo de Donald Zagoré

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27 Mai 2023

À luz da comemoração do Dia Mundial da África no dia 25 de maio, o teólogo e padre católico Donald Zagoré, SMA afirma que um ethos eurocêntrico ainda permeia e quer dominar a Igreja universal.

Zagoré é presbítero católico da Costa do Marfim e membro da Sociedade das Missões Africanas (SMA). O artigo é publicado por La Croix International, 24-05-2023. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o artigo.

Em sua reflexão sobre a música sacra em sua obra póstuma “Che cos’è il Cristianesimo. Quasi un testamento spirituale” [O que é o cristianismo. Quase um testamento espiritual] (Mondadori, 2023), o falecido Papa Bento XVI levanta uma questão pertinente que merece ser analisada profundamente e sob vários ângulos. A questão é esta: “Como o Concílio pode ser implementado em sua inteireza?”.

Che cos’è il Cristianesimo. Quasi un testamento spirituale, de Bento XVI (Foto: Divulgação)

De fato, o que ocorreu no Concílio Vaticano II (1962-1965) foi a atualização da universalidade da Igreja Católica. Como podemos entender essa noção de universalidade e como podemos vivê-la, já que ela é a própria essência da Igreja? O conceito de universalidade da Igreja pode ser compreendido de uma forma muito simples em dois níveis.

A sombra do eurocentrismo

Em primeiro lugar, essa universalidade significa que a Igreja é para todos, e Bento XVI esclarece isso muito bem com estas palavras: “‘Católica’: esse atributo da Igreja (...) recorda-nos que a Igreja de Jesus Cristo nunca concerniu a um único povo ou a uma única cultura, mas que, desde o início, ela foi pensada para toda a humanidade”.

Isso significa que a Igreja é propriedade de todos. Não é de forma alguma uma propriedade exclusiva de uma parte da humanidade. Nesse sentido, a lógica seria que todos – sem exceção de cor de pele, localização geográfica ou cultura – pudessem participar ativamente, com suas qualidades e dons, da vida da Igreja.

Mas esse ideal esbarra em uma certa hierarquia de valores na atualização dessa dinâmica fraterna na Igreja. A tragédia é quando essa hierarquia de valores é levada em frente por figuras importantes da Igreja.

Bento XVI infelizmente faz este comentário que deixa muitos de nós perplexos:

“No âmbito das diferentes culturas e religiões, está presente uma grande literatura, uma grande arquitetura, uma grande pintura e uma grande escultura. E, por toda a parte, também a música. No entanto, em nenhum outro âmbito cultural existe música de igual grandeza àquela nascida no âmbito da fé cristã: de Palestrina a Bach, de Handel até Mozart, Beethoven e Bruckner. A música ocidental é algo único, que não tem nada igual em outras culturas. E isso – parece-me – deve nos fazer pensar (...) Ela encontra a sua origem mais profunda, em todo o caso, na liturgia do encontro com Deus.”

Essa abordagem carrega consigo as sementes da supremacia ocidental sobre as outras culturas no campo católico. Isso abre as portas a graves discriminações, relegando os outros povos e suas culturas para o segundo plano. É a expressão atípica da manifestação da cultura europeia como a alma do cristianismo. Isso certamente influenciou muito o cristianismo, mas não é o centro dele. O cristianismo foi construído pela mistura de várias culturas.

Foi e ainda é muito difícil libertar a Igreja do eurocentrismo. E a África é o continente que mais sofre com isso, devido à colonização, que continua sendo a expressão de sua derrota cultural, política, econômica e até religiosa.

Há um ethos europeu que considera a África como inferior ou menor, o que explica a dificuldade da África e de seu povo de desfrutarem de um espaço real de expressão e de ação dentro da Igreja, especialmente em suas esferas mais altas. É necessário desconstruir essa mentalidade de supremacia cultural e religiosa, sobretudo no atual contexto em que a Europa já não é uma garantia dos valores cristãos.

E isso nos abre para o segundo aspecto da universalidade da Igreja.

A Igreja Católica e a cultura

Em segundo lugar, a universalidade (catolicidade) significa que a Igreja é católica porque é idêntica no seu fundamento em cada cultura, até mesmo em todas as culturas. Isso significa que os valores e as virtudes que emergem a partir de sua essência não podem variar de uma cultura para outra. A essência da Igreja é Cristo, e Cristo é a expressão dos valores e das virtudes que promovem a vida em sua forma mais radical.

É aí, de fato, onde se encontra toda a complexidade em relação à cultura europeia hoje dentro da Igreja Católica. Essa cultura europeia, que por muito tempo se considerou a alma do catolicismo, já não carrega mais consigo os valores e as virtudes que o catolicismo defende. Também parece ser uma cultura que se distancia cada vez mais da prática religiosa sacramental, o lugar por excelência onde “Cristo renova sua presença e sua vida em nós” (Robert Sarah, “Catechism of the Spiritual Life”, Paris, 2022). A cultura europeia não é mais cristã.

A tragédia é que um ethos europeu tem dificuldade de aceitar essa realidade e quer impor sua percepção sobre toda a Igreja, com uma tendência a querer reescrever a doutrina da Igreja Católica para trazer à tona novas tendências. Sendo universal, a Igreja não pode de forma alguma ter valores e virtudes contraditórios. Isso abriria as portas para uma feroz luta política pelo controle das altas autoridades da Igreja.

Mas não é preciso se desesperar. A Igreja é obra de Jesus Cristo. Como ele disse a Pedro: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja. E as portas do inferno jamais poderão vencê-la” (Mt 16,18).

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