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Roger Haight e o pensamento teológico em um mundo arredio à teologia cristã. Artigo de Phyllis Zagano

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09 Junho 2023

É a liberdade pessoal à luz do Espírito que dá ao cristão a capacidade de viver livremente diante da oposição contemporânea. Em suma, a espiritualidade cristã apresenta a promessa que é a última palavra desse livro: a esperança.

A opinião é da teóloga estadunidense Phyllis Zagano, pesquisadora e professora da Universidade Hofstra, em Hempstead, nos Estados Unidos. Foi membro da primeira Pontifícia Comissão para o Estudo do Diaconato das Mulheres (2016-2018) e é considerada a principal especialista no assunto.

O artigo foi publicado por National Catholic Reporter, 13-05-2023. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o artigo.

Em “The Nature of Theology” [A natureza da teologia], Roger Haight, SJ permanece firme em cima das placas tectônicas em movimento de duas histórias: a do mundo e a da religião. Sua contribuição mais recente ao diálogo inter-religioso e ecumênico oferece ao leitor um aperitivo de suas conferências no Union Theological Seminary, na cidade de Nova York, onde ele é professor visitante de Teologia Sistemática.

É um livro para qualquer pessoa interessada no lugar do discurso teológico na academia. É uma exegese do pensamento teológico e de como pensar teologicamente dentro de um mundo que apresenta quatro dificuldades distintas para o teólogo cristão.

“A natureza da teologia”, em tradução livre, novo livro de Roger Haight, SJ. (Foto: Divulgação)

A primeira dessas dificuldades é o diálogo teológico com a ciência. Não é uma dificuldade nova e está em constante mudança.

A segunda é a presença e o crescimento contínuo das teologias da libertação, que podem criar (e muitas vezes criam) tensões eclesiais internas.

Em seguida, o desafio à teologia cristã por parte de uma aceitação geral das tradições religiosas alheias, um pluralismo sistemático, se se preferir.

E, finalmente, o escrutínio eclesial do estudo da cristologia, considerando-se particularmente as três dificuldades mencionadas, também desafia uma investigação mais aprofundada sobre o significado da divindade e da humanidade de Jesus Cristo.

Então, o que um teólogo deve fazer? Não há nada aqui no sentido de que Haight negue o magistério católico. É verdade que sua escrita nem sempre é fácil. Mesmo assim, o leitor cuidadoso pode se tranquilizar e refletir sobre os pontos que ele apresenta no mundo ao nosso redor, e não no mundo rarefeito de um seminário católico.

Seu objetivo é explicar, como muitos outros fazem em universidades seculares e seminários ecumênicos, como a teologia em geral e a teologia cristã em particular podem se acomodar e ser compreendidas no contexto cultural contemporâneo.

Haight apresenta três problemas intelectuais que afetam a teologia cristã, todos relacionados com a questão do que é real: o ceticismo metafísico, o relativismo e o pessimismo ôntico. Se Deus é real, então a tarefa da teologia é responder a esses ataques.

O primeiro, o ceticismo metafísico, separa Deus e, portanto, a teologia, do mundo. O relativismo, fruto do pluralismo, cancela a possibilidade da verdade objetiva. O pessimismo ôntico questiona o “realmente real”. Cada um é um problema gerado na modernidade e cada um deve ser abordado pela teologia.

Esses três problemas inter-relacionados da cultura contemporânea – o ceticismo metafísico, o relativismo e o pessimismo ôntico – exacerbam o problema do mal na discussão teológica. Como aponta Haight, “as notícias globais comunicam uma mortalha envolvente de negatividade que desgasta as pessoas e drena um senso de esperança última da existência mundana”. Então, perguntamos, como pode haver um Deus que permite tudo isso?

Somente após pressupor a aparente desesperança em torno da tarefa é que Haight apresenta a teologia cristã como uma resposta. Seus três capítulos conclusivos, cada um sobre Deus, Cristo e o Espírito, apresentam o cerne da crença cristã. Deus como Criador, Jesus Cristo como Mediador e Deus como Espírito sustentam os princípios do ensino católico sozinhos e em diálogo com teólogos cristãos e não cristãos.

Deus como Criador é ilimitado, sem fronteiras e “permeia toda a realidade, penetrando no mundo e em cada criatura (...) Deus não está ‘lá em cima’ ou ‘lá fora’, além de um universo em expansão, mas dentro dele sem fazer parte dele”.

Enquanto a teologia conversa com a ciência, o ato e o fato da criação apresentam aquilo que Haight chama de “intenção mística” da teologia. Deus é encontrado subjetivamente pela pessoa, e esse encontro é totalmente relacional. Como ele escreve, “a Revelação de Deus inclui a revelação do eu em relação a Deus e de Deus ao eu”.

Aqui o leitor começa a entender seu projeto de modo mais pleno. Deus, como Criador, Mediador e Espírito, só pode ser apropriado como “Presença”, cada um individualmente e todos como um. A apropriação de Deus requer a compreensão e a rejeição final do ceticismo metafísico, do relativismo e do pessimismo ôntico, e a aceitação simples e singular do fato de que Deus existe, de que Deus É.

Portanto, Jesus Cristo e os complicados problemas da cristologia, conforme têm sido ensinados ao longo dos séculos, não podem ser separados da compreensão do Criador.

Em seu capítulo sobre Jesus Cristo como Mediador, Haight não tenta apresentar apenas o magistério católico, mas sim apresentar os tópicos essenciais, a “configuração do terreno”, como ele diz, do “marco cristológico da fé cristã”. Como ele observa, a teologia cristã parece ter gasto mais tempo em quem Jesus era e é do que no que ele disse e ensinou.

Mas, como Haight aponta, “quando alguém pergunta ‘como é Deus?’, o cristão responde: ‘Deus é como Jesus’”. Ou seja, a realidade de Deus transcende a imaginação, e por isso o ensinamento e a ação de Jesus representam a “Presença transcendente e inominável”.

São a vida, a morte e a ressurreição de Jesus ensinadas e cada vez mais compreendidas ao longo dos séculos do pensamento cristão que demonstram o desejo de fé cristã até mesmo diante das perspectivas negativas da cultura sobre a religião em geral e, especialmente, sobre o cristianismo.

Haight conduz um passeio pelo desenvolvimento dos argumentos sobre a ressurreição de Jesus e especialmente sobre sua divindade. Em sua raiz histórica, “o messianismo não implicava a divindade”, de modo que o cristianismo apenas gradualmente acomodou esse fato. Constantino, Ário, Atanásio, São Paulo, Bernardo de Claraval, Tomás de Aquino, até mesmo Paul Tillich, Edward Schillebeeckx, Karl Rahner e David Tracy aparecem nessas seções sobre o desenvolvimento histórico da crença cristã: Jesus Cristo era e é verdadeiramente Deus e verdadeiramente humano.

Mesmo assim, Haight aponta que as seções sobre Jesus Cristo são um início de uma discussão ecumênica, porque as “questões doutrinais representam opiniões dentro de um debate mais amplo dirigido a diferentes públicos”.

O livro termina retornando ao pessimismo cultural que reconhece tanto a profundidade quanto a densidade do sofrimento humano e a incapacidade da humanidade de acabar com ele ou até mesmo de enfrentá-lo. O capítulo final, “Deus como Espírito”, encoraja a crença de que Deus age no mundo e nas vidas humanas individuais.

Mais uma vez, o sempre educador Haight descreve as diferentes formas pelas quais o Espírito foi entendido por cinco diferentes teólogos: Agostinho, Tomás de Aquino, João Calvino, Friedrich Schleiermacher e Karl Rahner. Cada um tem uma abordagem distinta, e as breves descrições de suas perspectivas levam a uma discussão sobre a espiritualidade cristã, “a maneira pela qual os cristãos conduzem suas vidas em relação ao Deus revelado em Jesus Cristo”.

É a liberdade pessoal à luz do Espírito que dá ao cristão a capacidade de viver livremente diante da oposição contemporânea. E, como escreve Haight, “uma característica essencial de uma resposta ao pessimismo cósmico reside na teologia da ressurreição à vida eterna junto com a espiritualidade implícita nessa crença”.

Em suma, a espiritualidade cristã apresenta a promessa que é a última palavra desse livro: a esperança.

Referência

HAIGHT, Roger. The Nature of Theology: Challenges, Frameworks, Basic Beliefs. Orbis Books, 184 páginas.

Leia mais

  • Falar de Deus em voz baixa
  • “É possível ser teólogo fora da academia? Vou ter que descobrir”
  • Voltas e reviravoltas teológicas. Artigo de John A. Dick
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