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Seis sírios morreram de sede em um bote: o massacre no Mediterrâneo não para

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14 Setembro 2022

  

Morre-se, no Mediterrâneo. Ainda. Sempre com mais frequência. De maneiras cada vez mais terríveis. É de dois dias atrás a notícia da pequena síria Loujin, de 6 anos, que partiu com a família do Líbano e morreu de sede na tentativa de chegar à Europa, após dias navegando à deriva. Ontem, inacreditavelmente, foi ainda pior. As mortes por sede e fome no caso são 6: duas crianças de 1 e 2 anos, um menino de 12 anos, a avó das crianças, a mãe de outro adolescente. Uma tragédia que não pode ser contada com palavras simples.

 

Desse barco 26 permaneceram vivos, que no final, quando entraram na área de responsabilidade italiana no domingo (mesmo que a rigor ainda estivessem nas águas da Líbia oriental), foram resgatados por um cargueiro de bandeira liberiana, o “Arizona”, desviado para salvar aqueles desgraçados da Guarda Costeira. Por fim, os náufragos desembarcaram ontem, em Pozzallo, na província de Siracusa. No cais para recebê-los estava o prefeito, Roberto Ammatuna, que de profissão é médico. “Vi coisas que me fizeram estremecer - relata - porque me parecia que estava diante dos sobreviventes dos campos de concentração nazistas. Pessoas reduzidas a carne e ossos, desidratadas, queimadas de sol, que já nem tinham forças para se manter em pé”.

 

A reportagem é de Francesco Grignetti, publicada por La Stampa, 13-09-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

O ACNUR, Alto Comissariado para Refugiados, revelou que o barco tinha deixado a Turquia há 15 dias. A bordo todos refugiados sírios. Como sua odisseia começou não é claro.

 

Talvez um motor quebrado. Alguém fala de rejeição nas águas de Chipre. Seus pedidos de socorro, por Malta, não foram levados em consideração. Dias após dias se passaram.

 

E as provisões caíram drasticamente. Vários amanheceres e ocasos e eles já não tinham mais nada para comer. Depois de um tempo, a água também acabou. Em desespero, homens, mulheres e crianças beberam a água do mar.

 

Cruzaram com vários navios mercantes. Imploraram, gritaram, rezaram para serem salvos. Em vão. De um navio trataram de jogar galões de água, mas como o barco não conseguiu manobrar, a água se perdeu. Eles ficaram inexoravelmente sozinhos. “Esta inaceitável perda de vidas humanas e o fato do grupo ter passado vários dias à deriva antes de ser resgatado, mais uma vez destacam a necessidade urgente de restaurar um mecanismo de busca e resgate liderado pelo Estado no Mediterrâneo”, declara Chiara Cardoletti, ACNUR na Itália.

 

E poderia não ter acabado por aqui: segundo a ONG “Alarm Phone”, outra bebê de 3 meses teria morrido de sede; há um pai desesperado à deriva junto com outras 249 pessoas em um barco na área maltesa, já sem combustível, que também partiu do Líbano há cerca de sete dias. Em suma, as pessoas fogem mais do que antes. “Disseram-nos que a guerra aumentaria as partidas de países distantes. E aqui está”, conclui o prefeito Ammatuna com amargura.

 

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