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Não à guerra em nome de Deus. Entrevista com o Cardeal Kurt Koch

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11 Mai 2022

 

Card. Kurt Koch, presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, afirma nesta entrevista que a guerra na Ucrânia é também “uma mensagem trágica para o cristianismo”.

 

A entrevista é editada por Ingo Brüggenjürgen, publicada por Settimana News, 10-05-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis a entrevista.

 

Senhor cardeal, se tivesse que tirar uma conclusão provisória, como se apresenta atualmente a unidade dos cristãos?

 

Depende de quais cristãos se está falando. Temos duas seções em nosso Pontifício Conselho, a seção leste e a seção oeste. Isso remonta aos vários cismas, primeiro nos séculos V e XI entre Oriente e Ocidente, e às divisões do século XVI na Igreja do Ocidente. Os dois diálogos são muito diferentes. Hoje, é claro, o diálogo com a Ortodoxia está em primeiro plano, que está em uma situação muito difícil devido à guerra na Ucrânia.

 

O senhor disse que muitas pessoas olham para a Ucrânia com grande preocupação. Há cristãos de ambos os lados e líderes da Igreja de ambos os lados que enviam também os cristãos para lutar. E hoje são cristãos que lutam contra outros cristãos; e também ortodoxos que lutam contra outros ortodoxos. Esta é uma mensagem desconfortante para todo o cristianismo no mundo.

 

Sim, é uma tragédia particular, justamente porque o Patriarcado Ortodoxo Russo tem repetido continuamente que devemos nos sentir obrigados a proteger os cristãos e a protestar contra sua perseguição. E hoje são os cristãos que lutam contra os cristãos; sim, também os ortodoxos que lutam contra os ortodoxos. Esta é uma mensagem trágica para todo o cristianismo mundial.

 

Quais são as possibilidades da diplomacia cristã? A diplomacia, especialmente na Igreja Católica, tem séculos de experiência.

 

Sim, isso é muito importante. Acima de tudo, há acordo sobre o fato de estar a serviço da paz. Portanto, como disse o Papa Francisco, o Deus cristão é um Deus de paz e não um Deus de guerra. E não posso promover e apoiar a guerra em nome desse Deus cristão. É uma posição não-cristã.

 

Muitos cristãos alimentaram grandes esperanças após o encontro entre o Patriarca Kirill e o Papa em 2016. Existe o diálogo. O senhor mesmo trabalhou nos bastidores para que houvesse uma videoconferência para esse fim. Podemos realmente ainda falar sobre diálogo na situação atual?

 

Nunca se deve interromper o diálogo, porque é a única maneira de tornar a própria posição conhecida. E o Papa Francisco deixou bem claro neste vídeo que está grato pelo encontro. Acrescentou: não somos clérigos de Estado, somos pastores do povo e por isso não temos outra mensagem senão pôr um fim a esta guerra. Foi uma mensagem muito clara. Não posso julgar se o patriarca a entendeu assim.

 

Guerra, Igrejas, Ecumenismo

 

O senhor ainda tem esperança de que este diálogo traga frutos?

 

Nunca desisto da esperança de que traga frutos. Mas acredito que devemos finalmente discutir um problema que sempre deixamos de lado nos diálogos: é o problema da relação entre Igreja e Estado. Sobre este ponto, existe uma concepção totalmente diferente. No Ocidente, tivemos que aprender, através dos desenvolvimentos históricos, e também aprendemos que a relação adequada entre Igreja e Estado é a separação com uma parceria de igual dignidade de ambos os lados.

 

Este é um conceito desconhecido no Oriente, na Ortodoxia. Fala-se de uma sinfonia entre Igreja e Estado. E esta concepção está profundamente enraizada. Acredito que Oeldemann, diretor do Instituto Ecumênico Paderborn, tenha afirmado muito claramente em um artigo publicado pela KNA (Agência Católica Alemã de Notícias) que esse conceito, após os desdobramentos da guerra na Ucrânia, levanta questionamentos.

 

Portanto, ainda há muito trabalho a ser feito. Um problema importante para o senhor é a unidade dos cristãos. Como vê isso? Às vezes não se sente desencorajado quando está em uma viagem que dura há tanto tempo e percebe que não está realmente fazendo progressos?

 

Quando aceitei esta tarefa há dez anos, escolhi um patrono especial, ou seja, Moisés. Porque Moisés conduziu seu povo por toda parte, mesmo pelo deserto, e não tinha outra tarefa senão conduzi-lo à terra prometida. Mas ele mesmo nunca conseguiu entrar. Apesar disso, ele nunca desistiu. E acho que a terra prometida que está diante de nós é a unidade dos cristãos. Eu não acredito que posso vê-la ainda na minha vida. Mas isso não significa que tenha que desistir. Não há outra alternativa. A unidade dos cristãos é a vontade do Senhor. E devemos ser obedientes a ele, para tentar encontrar essa unidade quebrada na história.

 

Não podemos fazer esta unidade sozinhos. É significativo que Jesus não peça a unidade em sua oração sacerdotal no capítulo 17 do Evangelho de João, mas ore por ela. E por isso não podemos fazer nada melhor do que rezar e lutar por essa unidade, sabendo que é um dom a ser recebido. Mas investindo todas as nossas forças e depois nos sentindo, no sentido evangélico, servos inúteis.

 

Há também o ditado de Cristo "Que eles sejam um". O senhor mesmo escreveu em seu brasão que Cristo deve ter primazia sobre todas as coisas. Por que então os cristãos, por assim dizer, são tão relutantes em se mover?

 

Tenho a impressão de que nem todos os cristãos querem realmente a unidade ou que têm ideias muito diferentes sobre isso. Acho que existem diferentes concepções de unidade. A Igreja Católica acredita que devemos encontrar unidade na fé, nos sacramentos e nos ministérios. Há também outras ideias completamente diferentes. Não poucas Igrejas nascidas da Reforma consideram que devemos reconhecer mutuamente todas as realidades eclesiais que existem como Igrejas. A soma de todas essas Igrejas existentes constituiria a única Igreja de Cristo.

 

São ideias muito diferentes e é por isso que temos que entendê-las de uma maneira totalmente nova: o que realmente queremos? Qual é o objetivo? De fato, se, por exemplo, você está no aeroporto de Frankfurt e não sabe para onde quer ir, não deve se surpreender se desembarcar em Madri e não em Roma, o que é uma pena. E da mesma forma, acho que precisamos novamente nos dar conta de qual é o objetivo. Para onde queremos ir? Só assim podemos planejar os próximos passos.

 

O que mais a Igreja Católica pode fazer em particular em relação à unidade? A mudança é sempre muito importante para nós. Onde possamos talvez trazer mudanças para que haja uma reaproximação mais decisiva?

 

A Igreja Católica ainda tem muito a aprender sobre o que significa viver a unidade na diversidade. E outras igrejas, eu acho, precisam pensar sobre o que significa buscar a unidade em sua diversidade – isto é, esse equilíbrio permanente.

 

Blaise Pascal escreveu em seus Pensamentos – Pensèes: “A unidade que não depende da multiplicidade é ditadura. A multiplicidade que não depende da unidade é anarquia. Devemos buscar e encontrar continuamente o caminho entre a ditadura e a anarquia” (KNA, 8 de abril de 2022).

 

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