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É possível curar o infantilismo agressivo?

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06 Abril 2022

 

"A agudização do embate bélico entre os edifícios da cidade e os crimes obscenos que produz, a repetição das frases sobre o poder das armas, sobre o desprezo de quem pensa diferente, sobre as vitórias sem compromissos como única forma de cessar fogo, vejo que infelizmente têm um efeito consolatório para muitos homens que me parecem viver um desconforto feito de raiva, medo, perda do senso de si, imaturidade. Resumindo: agressividade infantil... É uma doença curável?", escreve Alberto Leiss, jornalista italiano, em artigo publicado por Il Manifesto, 05-04-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo.

 

O Papa, em Malta, citou uma frase de Giorgio La Pira, pronunciada há meio século, em plena "guerra fria", contra o risco de um conflito nuclear: "... o choque de interesses e de ideologias que abalam a humanidade tomada por um incrível infantilismo, devolvem ao Mediterrâneo uma responsabilidade capital: definir novamente as normas de uma medida em que o homem deixado ao delírio e à desmedida possa se reconhecer".

 

Francisco acrescentou: “Estas são palavras atuais: quanto precisamos de uma ‘medida humana’ diante da agressividade infantil e destrutiva que nos ameaça, diante do risco de uma ‘guerra fria prolongada’ que pode sufocar a vida de povos inteiros e gerações! Infelizmente, aquele ‘infantilismo’ não desapareceu. Ele reaparece com prepotência nas seduções da autocracia, nos novos imperialismos, na agressividade generalizada, na incapacidade de construir pontes e partir dos mais pobres”.

 

Nossas mídias apressaram-se a enfatizar que o Papa, embora não o nomeasse, estava se referindo a Putin.

 

E isso é verdade: suas palavras foram dirigidas em primeiro lugar ao autocrata e agressor russo. Mas ele também disse que os "imperialismos" são mais de um, e que esta guerra horrenda na Ucrânia "foi preparada há tempo com grandes investimentos e comércios de armas".

 

Não vou embarcar em uma disputa geopolítica. Mesmo que este "pedaço" de uma guerra mundial que já está em ato há tempo possa, com maior portabilidade do que outros "pedaços", produzir uma catástrofe global, ou - na melhor das hipóteses - uma era de falsa paz cada vez mais armada, em detrimento de mais fracos.

 

É aquele termo, infantilismo, que me impressionou. Relaciono-o instintivamente ao protagonismo, linguagem e comportamentos políticos dos atores masculinos deste embate, a começar por Vladimir Putin, mas sem excluir Joe Biden, que já havia deixado escapar um "killer" dirigido ao líder russo bem antes que a Ucrânia fosse agredida e que deliberadamente o chamou de "açougueiro" que não pode governar. Muitos outros exemplos poderiam ser dados.

 

A agudização do embate bélico entre os edifícios da cidade e os crimes obscenos que produz, a repetição das frases sobre o poder das armas, sobre o desprezo de quem pensa diferente, sobre as vitórias sem compromissos como única forma de cessar fogo, vejo que infelizmente têm um efeito consolatório para muitos homens que me parecem viver um desconforto feito de raiva, medo, perda do senso de si, imaturidade. Resumindo: agressividade infantil... É uma doença curável?

 

Há um aspecto antropológico da guerra: ao longo dos séculos parece ter preocupado principalmente os homens, forçados nas mais diversas culturas a ritos de iniciação sangrentos, muitas vezes fatais. Destinados ao ofício das armas. Na minha época, o serviço militar masculino era obrigatório, e lembro que muitas vezes se ouvia dizer: vai fazer de você um homem!

 

As mulheres da associação "Se non ora quando – libere” dirigiram um apelo aos dirigentes da UE (publicado na íntegra no domingo pelo Avvenire) para que em vista de um papel mais forte da Europa - não excluindo uma verdadeira defesa europeia – se organize um serviço civil obrigatório para homens e mulheres jovens.

 

Nós, homens, deveríamos apoiar fortemente esta proposta, talvez com algumas especificidades: um serviço civil europeu (cuidado de pessoas que precisam, do meio ambiente, do conhecimento das diferentes culturas, da própria consciência...), obrigatório para nós homens, opcional para mulheres, que já se preocupam ao nos trazer ao mundo.

 

Não seria, enfim, um gesto importante começar a fazer nascer outra civilização, livre da guerra e dos nossos perigosíssimos infantilismos?

 

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