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Dom Helder – vivo e atual post mortem

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28 Agosto 2020

Parte do livro do Prof. Pe. Ivanir Antonio Rampon é traduzido para o francês. 

O texto é publicado por Itepa Faculdades, 26-08-2020, e a entrevista com José de Broucker é de Leneide Duarte-Plon, publicada por Carta Maior, 20-08-2020.

Parte do livro O caminho espiritual de Dom Helder Camara (Paulinas) do Professor da Itepa Faculdades, Pe. Ivanir Antonio Rampon, foi traduzido para o francês pelo primeiro biógrafo de Dom Helder, o jornalista José de Broucker. Com o título Dom Helder Camara – Le Chemin Spirituel d´un Prophète (Dom Helder Camara – O Caminho Espiritual de um Profeta), o livro foi prefaciado pelo Arcebispo Emérito de Lille, Dom Gérard Defois e está sendo distribuído pela Editora Salvator.

Dom Helder – luta alimentada por muita mística

No prefácio, Dom Gérard recorda que nos anos 60, durante o Vaticano II, Dom Helder “despertava as nossas consciências” para promover um desenvolvimento humanitário. Na Europa, “ficávamos admirados pelo esforço que ele fazia a fim de que as encíclicas papais fossem praticadas”, ou seja, que a economia promovesse a justiça e a fraternidade e que houvesse responsabilidade política. Agora, estamos descobrindo que esta luta era alimentada por muita mística, especialmente, durante as vigílias do místico e poeta brasileiro. A sua mística, desperta em nós o traço místico da encarnação de Cristo e, neste sentido, nos encanta a sua busca por uma “Igreja pobre e servidora” dos pobres.

O Caminho Espiritual de Dom Helder Camara 
de Ivanir Antonio Rampon (Foto: Capa/divulgação

Livro – dupla originalidade

O jornalista José de Broucker, na apresentação da edição francesa, destaca a originalidade da obra. Afirma que o livro possui dupla originalidade. Primeira, dá a conhecer a profunda unidade de vida em Dom Helder: unidade da vida interior e exterior, ativa e pública todos os dias e oculta e mística todas as noites. A segunda originalidade é que o autor escreveu sem ter convivido com Dom Helder, mas ouviu e leu quem conviveu e, mergulhou especialmente nos próprios textos helderianos, conseguindo mostrar Helder vivo e atual post mortem. José de Broucker e o Pe. Ivanir Antonio Rampon mantêm correspondência desde 2008, quando o professor estudava em Roma e elaborava a tese sobre o caminho espiritual de Dom Helder Camara.

 

Eis a entrevista.

Por que Dom Helder Camara interessou ao senhor como personagem? Como e quando o senhor o conheceu?

Nos anos 1960, eu era redator-chefe da revista bimensal Informations Catholiques Internationales (ICI). Dom Helder era desde antes do Concílio Vaticano II (1962-1965) um bispo fora do comum, sempre um assunto da revista. Nosso primeiro encontro foi em Roma, durante o Concílio do qual ele era o comentador preferido da mídia. Ele me recebeu alguns dias em Recife logo depois de nomeado arcebispo, em 1964. A revista tinha uma versão em espanhol, editada no México. Eu tinha programado uma viagem em toda a América Latina para conhecer melhor nossos correspondentes. Quis terminar com o “Arcebispo das favelas” e fui a Recife. O golpe de Estado acabara de acontecer.

Em 1968, as edições Fayard me pediram uma reportagem sobre a celebridade internacional que era Dom Helder. Ele me recebeu novamente em Recife. Dessa conversa surgiu o livro “Dom Helder Camara. A violência de um pacífico”.

Em 1976, as edições du Seuil me pediram uma biografia no estilo de perguntas e respostas. Resultou o livro Les Conversions d’un évêque.

Sua confiança me enchia de orgulho mas o que mais me interessava era o mistério de sua personalidade na qual coabitavam dons ultra-celestes com compromissos militantes ultra-terrestres. Somente depois de sua morte, lendo e traduzindo seus escritos inéditos compreendi como de noite, nas suas vigílias, ele fazia a unidade de sua vida mística e de sua vida pública. O livro de Ivanir Rampon, que não conheceu Dom Helder pessoalmente mas o leu atentamente, esclarece formidavelmente esse modelo extraordinário de humanismo cristão. Por isso, eu quis traduzi-lo do português.

A ditadura proibiu Dom Helder de falar no Brasil e os jornais brasileiros não podiam noticiar seus encontros e conferências no estrangeiro nos quais ele denunciava as torturas do regime. Ele sofria com isso?

Ele não era insensível às contrariedades, críticas, delações, acusações. Ele aprendeu a fazer de toda humilhação um convite a dar um passo no caminho da humildade. Se ele sofria era pelas causas que defendia. Quando o reduziram à invisibilidade no Brasil, ele respondia aos convites de países democráticos.

Por que o “bispo vermelho” fazia medo aos militares brasileiros? Eles pensavam realmente que ele era comunista?

Porque a ideologia da segurança nacional qualificava de comunista qualquer crítica da ordem estabelecida, que Dom Helder denunciava como uma desordem. Pode-se compreender, pois que a conscientização das “massas” para que elas se tornem “povos”, pode ser considerada como perigosa e subversiva. Um Fidel Castro no continente já era bastante e para eles, era até demais.

Dom Helder era um poeta, um místico e um homem engajado na luta contra a pobreza. Por que sua herança foi quase apagada no Brasil?

Não sei, não conheço bem a história da pós-ditadura. Penso que pelo menos uma parte da herança de Dom Helder foi reforçada por Lula. Os Fóruns Sociais Mundiais partiram do Brasil, de Porto Alegre. A herança de Dom Helder me parece mais viva na Igreja do que na sociedade civil e política.

O papa Paulo VI foi próximo de Dom Helder desde o tempo em que era apenas o cardeal Montini. Esta amizade protegeu o arcebispo de Olinda e Recife das perseguições do regime brasileiro?

Certamente que sim. Também o papa João Paulo II homenageou-o publicamente em Recife dizendo: “Dom Helder, irmão dos pobres e meu irmão!” Mas Dom Helder, que poderia ter sido um mártir, sabia-se protegido por sua celebridade mundial. Mas ele sabia também que ela não protegeria seus próximos, entre os quais pelo menos um foi assassinado: o padre Henrique Pereira. E ele era atingido também indiretamente.

O padre Henrique, auxiliar direto de Dom Helder Camara, foi assassinado depois de ter sido sequestrado, torturado e mutilado pela milícia “Comando de Caça aos Comunistas”. Dom Helder lhe falou sobre este terrível crime?

Sem dúvida. Mas ele escreveu também sobre o crime nas suas Circulares.

A biografia de Dom Helder que o senhor escreveu com ele saiu em português no Brasil?

Não. Quando lhe enviei as provas em francês, antes da publicação, ele não quis ler. Era um período de grande tensão com os militares. Ele temia que pensassem que ele ajudava a preparar sua estátua. Pediu a seu velho e grande amigo, o escritor e jornalista Alceu Amoroso Lima, que relesse as provas com atenção. O escritor sugeriu algumas modificações que aceitei de bom grado. O único pedido de Dom Helder foi que o livro não fosse publicado no Brasil. Mas ele gostou muito do título: “As conversões de um bispo”.

 

Livros citados

CAMARA, Dom Helder. Le conversioni di um vescovo. Torino: Società Editrice Internazionale. Prefazione di José de Broucker. [Original Lés conversions d’évêque: Editions Seuil, 1977].

DE BROUCKER, José. As noites de um profeta: Dom Helder Câmara no Vaticano II. São Paulo: Paulus, 2008.

DE BROUCKER, José. Helder Camara. La violenza di un pacifico. Roma: Edizioni Saggi ed esperienze, Tipografia Città Nuova, 1970.

RAMPON, Ivanir Antonio. Dom Helder Camara: Le Chemin Spirituel d´un Prophète. Paris: Salvator, Préface de Mgr Gérard Defois, traduction et présentation de José de Broucker, 2020.

RAMPON, Ivanir Antonio. O caminho espiritual de Dom Helder Camara. São Paulo: Paulinas, 2013.

 

Outros livros do autor sobre a temática

RAMPON, Ivanir Antonio. Francisco e Helder – Sintonia Espiritual. São Paulo: Paulinas, 2016.

RAMPON, Ivanir Antonio. Paulo VI e Dom Helder Camara: exemplo de uma amizade espiritual. São Paulo: Paulinas, 2014.

 

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