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O Catar, sede da Copa 2022, tem a maior proporção de casos da covid-19 do mundo. Artigo de José Eustáquio Diniz Alves

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25 Julho 2020

"A população do Catar era de somente 25 mil pessoas em 1950. Graças à imigração chegou a um milhão de pessoas em 2006, dois milhões em 2012 e 2,8 milhões em 2020", escreve José Eustáquio Diniz Alves, doutor em demografia e pesquisador titular da Escola Nacional de Ciências Estatísticas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – ENCE/IBGE, em artigo publicado por EcoDebate, 22-07-2020.

Eis o artigo.

O Catar é um pequeno país árabe localizado no Golfo Pérsico, nas costas desérticas da Península Arábica. Possuí uma área de somente 11.437 km2 (duas vezes o tamanho de Brasília), mas é um país muito rico em petróleo e gás natural. Foi um protetorado britânico até ganhar a independência em 1971, se tornou um emirado absolutista, que é comandado pela família Thani desde meados do século XIX. Nas últimas décadas têm sido um aliado dos Estados Unidos e abriga um grande contingente militar americano na região.

Duas coisas chamam a atenção atualmente: o Catar será a sede da Copa do Mundo de futebol, em 2022, e é o país que apresenta o maior coeficiente de incidência da covid-19, em 2020, com 38,5 mil casos por milhão de habitantes.

A população do Catar era de somente 25 mil pessoas em 1950. Graças à imigração chegou a um milhão de pessoas em 2006, dois milhões em 2012 e 2,8 milhões em 2020. Como a maioria dos migrantes são homens de meia idade que buscam emprego no Catar, a pirâmide populacional tem uma forma bem peculiar, com uma alta razão de sexo masculinizada. Esta razão de sexo deve diminuir ao longo do século, mas o excesso de homens continuará sendo uma característica do país e não deve ser alterada pela atual pandemia.

O primeiro caso confirmado do novo coronavírus no Catar ocorreu em 27 de fevereiro. O paciente era um catariano de 36 anos que havia sido evacuado do Irã em um avião fretado pelo governo. A partir dai os casos dispararam e o país chegou a 108 mil pessoas infectadas em 23 de julho de 2020.

Apenas 12% da população do Catar são cidadãos cataris e, como em outros estados do Golfo, o país não cuidou adequadamente dos trabalhadores migrantes de baixa renda que moravam em bairros com alta densidade demográfica. Assim, o pequeno estado do Golfo Pérsico, rico em energia, possui o maior coeficiente de incidência da covid-19 do mundo.

O gráfico abaixo, do jornal Financial Times, mostra os países com maior coeficiente de incidência do mundo. Catar com 38,5 mil casos por milhão de habitantes. O Bahrain vem em seguida com 22 mil casos por milhão. O Chile tem 17,6 mil casos por milhão, os EUA tem 12,4 mil casos por milhão e o Brasil 10,5 mil casos por milhão.

O gráfico abaixo, também do jornal Financial Times, mostra os países com maior coeficiente mortalidade. A liderança é da Bélgica com 846 óbitos por milhão de habitantes, a Itália com 580 óbitos por milhão, o Chile 456 óbitos por milhão, os EUA com 442 óbitos por milhão, o Brasil com 390 óbitos por milhão e o Catar com 58 óbitos por milhão.

Os gráficos abaixo mostram que o Catar já atingiu o pico de casos no dia 30 de maio com 2.335 pessoas infectadas e o pico de mortes ocorreu em 19 de junho com 7 mortes no dia. Há dois meses o número de casos está diminuindo e há um mês o número de mortes está se reduzindo no Catar.

Já o Brasil bateu o recorde do número de casos nos dias 22 de julho com 67,9 mil novos casos e 23/07 com 60 mil casos. A média móvel de 7 dias que estava caindo voltou a subir e está na casa de 39 mil novas pessoas infectadas a cada 24 horas. Em relação ao número de mortes, o Brasil tem mantido nos últimos 2 meses cerca de 1.000 óbitos diários. A semana passada foi a mais letal da pandemia. Mas pode ser superada na atual semana, a depender dos números dos dias 24 e 25 de julho.

No mundo também houve recorde de número de casos no dia 22 de julho, com 280 mil novas pessoas infectadas, sendo os EUA com 72 mil novos casos, o Brasil com 68 mil e a Índia com 46 mil novos casos. O pico do número de mortes globais ocorreu em meados de abril. Até final de maio o número diário de vidas perdidas para a covid-19 caiu, mas voltou a subir e chegou a mais de 7 mil óbitos no dia 22 /07. É como se houvesse uma segunda onda de mortes no mundo ou uma reversão da primeira onda que estava diminuindo e voltou a crescer.

O Catar deve permanecer com o título de país com o maior coeficiente de incidência da covid-19, porém, possui um coeficiente de mortalidade muito mais baixo. Mas os EUA e o Brasil continuam sendo os dois países com maiores números acumulados de casos e de mortes do mundo.

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