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Papa Francisco e seus inimigos nos 5 anos de Pontificado: de prelados amantes do luxo a políticos corruptos

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15 Março 2018

Nestes cinco primeiros anos de pontificado, o Papa Francisco certamente recebeu muitos amigos, mas sobretudo muitos e ávidos inimigos. Para Jorge Mario Bergoglio, os adversários vieram rápido, apenas a fumaça branca desapareceu no céu, quando o agora ex-arcebispo de Buenos Aires, entrado no conclave com 76 anos de idade completos, ou seja, em idade de renúncia canônica, rejeitou os sinais da realeza papal: cruz de ouro, mozeta e sapatos vermelhos, sobrepeliz bordada de renda e o trono para receber o ato de obediência dos cardeais eleitores. Vê-lo sair vestido de branco do chamado "Quarto das lágrimas", para muitos dos cardeais que acabaram de votar, foi um verdadeiro choque. Acima de tudo porque o pontificado de Bento XVI, apenas concluído duas semanas antes, tinha escovado do museu os paramentos de Pio IX e o trono de Pio XII.

O comentário é de Francesco Antonio Grana, publicada por Il Fatto Quotidiano, 13-03-2018. A tradução é de Ramiro Mincato.

Bergoglio, que se tornou Francisco, não esquece, desde o primeiro momento, que sua eleição foi tornada possível pela renúncia de seu antecessor. É exatamente do Papa emérito, cujos rumores de uma saúde debilitada se sucedem de semana em semana, que recebeu o presente mais belo e inesperado para o quinto aniversário de seu pontificado. Uma carta na qual Bento XVI, por Bergoglio muitas vezes chamado do "sábio vovô de casa", convida “a opor-se e reagir ao preconceito tolo de que o Papa Francisco seria apenas um homem prático, sem particular formação teológica ou filosófica, enquanto eu teria sido apenas um teórico da teologia, que pouco teria compreendido da vida concreta dos cristãos de hoje". A resposta mais eloquente aos inimigos de Francisco que lhe opõem Bento XVI.

Inimigos que nestes cinco anos definitivamente multiplicaram-se, especialmente dentro da Cúria Romana, onde cardeais não escondem que, se retornassem sob o teto abobadado da Capela Sistina não mais dariam seu voto a Bergoglio. Dessacralizante, comunista, marxista, peronista, herege, cismático e populista: acusações não faltaram, e tornaram-se, de ano para ano, de reforma em reforma, pesadíssimas. Alimentando o sonho sedevacantista de arquivar este pontificado e de poder retornar, o quanto antes, ao esplendor anacrônico do papado ressurgimental.

Inimigos Francisco os teve imediatamente no Colégio dos cardeais: de Raymond Leo Burke, que repetidamente expressou seu desejo de "resistir às decisões papais"; a Carlo Caffarra, Walter Brandmüller e Joachim Meisner, que, juntamente com Burke, opuseram-se às aberturas aos divorciados e recasados; a Gerhard Ludwig Müller, culpado por ter dificultado o trabalho de tolerância zero na luta contra a pedofilia do clero; até Angelo Bagnasco encarnando uma CEI que não soube absolutamente sintonizar-se à revolução solicitada por Francisco, de uma "Igreja em saída, acidentada, suja e ferida". Opositores declarados como o arcebispo ciellino Luigi Negri, que nunca poupou violentos ataques contra Bergoglio e suas aberturas aos divorciados e recasados .

Mas, inimigos são também bispos e párocos que ignoram completamente as indicações pastorais de Francisco, especialmente quando tocam seus interesses. E então, não poucas vezes, críticas, queixas e dor de estômago aumentam quando o Papa reitera fortemente que as "Missas são grátis", e que não deve haver um tarifário para os sacramentos. Assim também quando ele ataca o luxo de cardeais, bispos, sacerdotes e freiras que vivem como faraós, usam o último modelo de carro, adoram a vida de luxo e conforto.

Inimigos de Bergoglio são também políticos corruptos, aqueles que exploram pessoas com trabalho sem carteira assinada, que amam subornos e dinheiro sujo, frequentemente manchado de sangue. Corrupção que, como Francisco recorda frequentemente, provocando fortes críticas curiais, também está presente no Vaticano.

É aqui que se joga a credibilidade de Bergoglio, amadíssimo mais fora do que dentro da estrita geografia católica. Um Papa que não prega bem e raspa mal (non predica bene e razzola male), como ensina um famoso dito da sabedoria popular, mas que vive por primeiro o que pede às hierarquias de sua Igreja. Rejeita o luxo, vivendo em um modesto apartamento de dois quartos, de apenas 70 metros quadrados, em um hotel simples como a Casa Santa Marta, e prefere andar com um carro pequeno. Nenhum dos chefes dos Dicastérios da Cúria Romana, nestes cinco anos de pontificado, deixou seu apartamento, em média de 400 metros quadrados, para seguir o exemplo de Francisco. Isso já é indicativo de como esse estilo de vida decisivamente contracorrente seja mal digerido por cardeais e bispos empoleirados nos privilégios seculares da casta clerical.

E, no entanto, Bergoglio não tem medo de permanecer isolado, como todo o Papa está chamado a ser. E também de ter quem rema contra as reformas, especialmente quando tenta recuperar o IOR, lugar privilegiado de reciclagem do dinheiro sujo no Vaticano. Ou de contrastar decisivamente a praga aberrante da pedofilia do clero. Francisco certamente não tem medo da solidão, nem dos inimigos que, ano após ano, parecem aumentar e se tornar mais agressivos, escondidos atrás de notícias falsas, cartazes burlescos postados nas ruas de Roma ou do falso L’Osservatore Romano que ataca a alegada falta de misericórdia de Bergoglio com seus opositores. Entre os ataques dos seus inimigos e da falsa admiração dos carreiristas, Francisco não tem dúvidas: "Sinto alergia aos aduladores. Vem-me naturalmente, não é virtude. Por que adular, é usar outra pessoa para um propósito, oculto ou não, visando obter algo para si mesmo. É indigno. Os detratores falam mal de mim, e eu mereço, porque sou um pecador. Isso não me incomoda".

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