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JBS comprou gado de fazenda em área de conflito no MS onde indígena foi morto

Foto: Gabriela Moncau/Repórter Brasil

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19 Novembro 2025

A JBS, multinacional brasileira e maior exportadora de proteína animal do mundo, comprou gado da Fazenda Cachoeira, onde um indígena Guarani Kaiowá foi morto com um tiro na testa no último domingo (16), no município de Iguatemi (MS). O ataque que matou Vicente Fernandes Vilhalva aconteceu por volta das 4h e, de acordo com os indígenas, teria sido feito por cerca de 20 pistoleiros.

A reportagem é de Gabriela Moncau, publicada por Repórter Brasil, 18-11-2025. 

Em maio de 2024, a JBS comprou animais da Agropecuária Santa Cruz, empresa proprietária da Fazenda Cachoeira. O gado comprado foi enviado ao frigorífico da empresa da cidade de Naviraí (MS), segundo documento de trânsito do rebanho acessado pela Repórter Brasil.

Questionada sobre a aquisição de gado de fazenda em área sobreposta à Terra Indígena, a JBS informou que “as compras foram todas regulares segundo o protocolo setorial”. A empresa declarou ainda que a transação segue a política da empresa já que a TI “está em fase ‘delimitada’ e com processo demarcatório sem conclusão’”.

Segundo os indígenas, o ataque ocorreu em resposta à retomada (ocupação) Pyelito Kue. Desde 3 de novembro os Guarani Kaiowá acampam em uma área da TI (Terra Indígena) Iguatemipeguá I onde está a Fazenda Cachoeira.

A propriedade é uma das 44 que, de acordo com a Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas), estão sobrepostas à TI Iguatemipeguá I. O território abarca os tekohas (“lugar onde se é”, em guarani) Pyelito Kue e Mbaraka’y e já teve os seus 41.714 hectares identificados e delimitados pelo órgão em 2013. O processo demarcatório, no entanto, não avançou desde então.

Os indígenas se dizem cansados de esperar e alegam passar fome por viver em uma aldeia de 97 hectares rodeada de monocultura de eucalipto e pastagem de gado. Diante deste cenário, os Guarani Kaiowá decidiram retomar parte do território que consideram tradicional e, assim, avançar no que chamam de autodemarcação.

Ao longo das duas semanas em que ocupam a área da Fazenda Cachoeira, os indígenas relataram que foram alvos de quatro ataques armados. A reportagem esteve no local na semana passada e viu barracos e pertences incendiados. Também ouviu os relatos de que ao menos sete indígenas foram alvejados por balas de borracha e um por bala letal. Eles contaram ainda que duas crianças se machucaram quando as mães que as carregavam caíram no chão.

A Repórter Brasil também tentou contato com a Agropecuária Santa Cruz, mas não obteve resposta até o fechamento da matéria. Caso haja retorno, o texto será atualizado.

Vicente é enterrado em área retomada da fazenda

Ao longo da última segunda-feira (17), sob chuva, a comunidade de Pyelito Kue velou o corpo de Vicente Vilhava, de 36 anos. O indígena Guarani Kaiowá foi enterrado no fim do dia, no lugar onde foi morto: em meio à pastagem de gado da Fazenda Cachoeira, informaram os Guarani Kaiowá. Dos quatro indígenas feridos, um segue internado no hospital em Dourados (MS), também de acordo com os indígenas.

A Força Nacional de Segurança Pública, que desde o dia 5 de novembro, depois de a comunidade relatar três ataques, fez patrulhas pontuais na região, esteve hoje no local onde Vilhava foi morto. Perguntado se a presença dos agentes será, a partir de agora, fixa no local, o Ministério da Justiça e Segurança Pública não confirmou.

Em nota, a pasta chefiada por Ricardo Lewandowski informou que a atuação da Força Nacional é “ininterrupta” na região da fronteira do Mato Grosso do Sul e que “ocorre em caráter de apoio” à Polícia Federal, Funai e órgãos de segurança estaduais. O MJSP informou, ainda, que “reforçou o patrulhamento” na região da comunidade de Pyelito Kue.

Horas antes do enterro de Vicente Vilhalva, a Justiça Federal da 3ª Região proibiu forças policiais do Estado do Mato Grosso do Sul de praticar qualquer ato de despejo ou retirada dos indígenas de Pyelito Kue, bem como de seus pertences, da área ocupada na Fazenda Cachoeira. Segundo a decisão, a remoção só poderá ocorrer se houver ordem judicial. O descumprimento da decisão acarretará em multa de R$1 milhão, a ser revertido para a comunidade.

“A Funai está aqui, mas estamos aguardando que venham outras autoridades”, afirma Kuñai Guarani Kaiowá, moradora de Pyelito Kue. “Em vez de abaixar a cabeça, agora que perdemos nosso guerreiro, vamos para cima”, diz. “Estamos aqui na luta. Desistir jamais. Não vamos recuar”, complementa Xe Ryvy Rendy’i, outra liderança da comunidade.

“Não estamos desanimados”, descreve Lide Solano, cacique de Pyelito Kue. “A resposta ao que estamos passando tem que ser a demarcação. Agora é que veio ainda mais coragem”, ressalta.

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