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Pyelito Kue: retomada Guarani e Kaiowá sobrevive a madrugada de ataques após criação de grupo para tratar de demarcações

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08 Novembro 2025

Há ao menos um ferido, de acordo com a Funai, mas número pode ser maior. Ataques ocorreram na retomada da TI Iguatemipeguá I e na aldeia de Pyelito Kue de madrugada e pela manhã.

A reportagem é publicada por Cimi, 04-11-2025.

No início era apenas um círculo de luz na madrugada escura desta terça-feira (4), na retomada do tekoha Pyelito Kue de área da Fazenda Cachoeira, sobreposta à Terra Indígena (TI) Iguatemipeguá I, em Iguatemi (MS). Aos poucos, a luz se duplicou e o barulho do motor da caminhonete anunciou o ataque, que teve sequência a partir da estrada vicinal.

Quando o veículo passou a poucos metros dos barracos, iluminado por estouros de fogos de artifício, usados pelos Guarani e Kaiowá para afastar agressores, tiros foram disparados contra a comunidade. Conforme vídeo, a caminhonete não para e, ao se afastar alguns metros do acampamento, novos disparos são ouvidos.

Pela manhã, os ataques se estenderam à aldeia de Pyelito Kue. “Desde cedo foi o ataque. Não sei exatamente quantos feridos, feriram uma pessoa, isso eu sei. Tava sangrando, tinha sangue no chão. Atacaram a tiros montados a cavalo, de caminhoneta”, explica Guarani e Kaiowá da retomada que não identificamos por razão de segurança.

De acordo com os indígenas, os ataques foram realizados por homens ligados a um conjunto de propriedades sobrepostas à Terra Indígena, identificando alguns deles por já os terem visto circulando pelas fazendas Cachoeira e Cambará. “Todos os fazendeiros se juntaram para atacar. Estamos sem energia, internet e água”, diz.

A Fazenda Cachoeira é contígua à aldeia de Pyelito Kue, que desde 2015 ocupa 100 hectares da Fazenda Cambará – também sobreposta à TI delimitada com 41,5 mil hectares, em 2013. Por sua vez, a aldeia é contígua à Reserva Sossoró, estando, portanto, entre a fazenda e a reserva. “Ainda está acontecendo, tememos pela noite de hoje. Pistoleiro prefere atacar no escuro”, conclui Guarani e Kaiowá.

A Coordenação Regional da Funai de Ponta Porã confirma os ataques, a existência de ao menos um ferido e mobiliza autoridades públicas, como órgãos do Poder Executivo e o Ministério Público Federal (MPF), que em 2015 intermediou o acordo que manteve a aldeia em pedaço da Fazenda Cambará. Há a possibilidade da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) se deslocar ao local da retomada, mas não havia confirmação até o fechamento deste texto.

Ver essa foto no Instagram

Uma publicação compartilhada por Cimi Nacional (@cimi_conselhoindigenista)

Aty Guasu se manifesta

A Aty Guasu, a Grande Assembleia Guarani e Kaiowá se manifestou a respeito do ataque. Ava Verá Koenju, da coordenação da organização, reforça que a Aty está “muito preocupada com a escalada da violência de policiais e de fazendeiros”. Lembrou dos fatos do último mês na TI Guyraroká e no tekoha Passo Piraju.

“Vai ser sempre assim enquanto não houver demarcação, enquanto não garantirem nossa terra. Pyelito já é atacado há duas décadas, já houve tortura, disparos, feridos, violação de mulheres, uma comunidade que vive massacrada e nada… nada… É preciso que as autoridades protejam a comunidade já, se não será como 2023 (leia abaixo), um massacre”, diz.

Ava Verá lembra que existem mais quatro situações em curso como a de Pyelito. “Não podemos dizer em quais locais, por conta da segurança, se não os fazendeiros vão lá e matam como estão fazendo com Pyelito, mas podemos dizer que existem no estado mais quatro acampamentos em matos, e que são nossas retomadas, lugares sagrados, é só questão dos fazendeiros descobrir”, revela.

O Guarani e Kaiowá afirma ainda que “não temos nem certeza que os Kaiowá estão vivos lá (nestas quatro outras retomadas), se já foram mortos, pois não temos como conversar com eles, não tem sinal. Ou demarcam a terra ou são mais caixões. Cada vez mais caixões”, encerra Ava Verá.

Ataque logo após formação de GTT

O ataque à retomada de Pyelito Kue ocorreu menos de 24 horas depois da instalação do Grupo de Trabalho Técnico (GTT) interministerial, com portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU) nesta segunda-feira (3). O GTT incrementou uma intervenção do governo federal, no sul do Mato Grosso do Sul, a partir de uma comitiva interministerial.

Entre os dias entre os dias 27 e 31 de outubro, A Comissão Nacional de Enfrentamento da Violência no Campo (CNEVC) liderou uma missão para mediar conflitos nas retomadas da TI Guyraroká e tekoha Passo Piraju, atacadas pelas forças de segurança estaduais desde o último dia 21 de setembro.

A finalidade do GTT é a de levantar “subsídios técnicos para a mediação de conflitos fundiários” no sul do MS – região que engloba a TI Iguatemipeguá I, além das TI’s Guyraroká e Dourados-Amambaipeguá III, esta última onde está localizado o tekoha Passo Piraju, sendo ambas alvos o estopim para a constituição do GTT.

Pyelito Kue: dois anos depois

Os eventos da madrugada e manhã desta terça possuem estreita ligação com a madrugada do dia 18 de novembro de 2023, há quase dois anos, quando um grupo de famílias de Pyelito Kue ocupou uma área de mata localizada no interior da Fazenda Maringá, de 425 hectares. Essa propriedade fica dentro do perímetro da TI Iguatemipegua I, que abrange os tekoha Pyelito Kue e Mbaraka’y.

Quatro dias depois daquela retomada, em 22 de novembro, os Guarani e Kaiowá foram duramente atacados e expulsos da retomada. Na ocasião, a antropóloga Carolina Mira Porto e o jornalista Renaud Philippe foram interceptados e agredidos por homens encapuzados em caminhonetes na MS-386, que passa ao lado da aldeia de Pyelito Kue.

“Nós estamos vivendo aqui na aldeia Pyelito, um lugar apertado para quem tem família grande. Já não tem mais espaço aqui para nós. E a gente sempre ouve as pessoas falando: por que nossa terra não está pronta ainda? Por que a gente não ocupa lá? Decidimos ir e fomos”, relatou um Guarani e Kaiowá à reportagem após a expulsão da retomada.

A aldeia ocupa uns poucos hectares da TI delimitada com 41,5 mil hectares, em 2013, contígua à Reserva Sossoró, uma das oitos criadas no cone sul do Mato Grosso do Sul para confinar os Guarani e Kaiowá – retirando-os dos territórios originais e cedendo as áreas à colonização, a partir do final da primeira metade do século XX.

TI Iguatemipegua I: situação administrativa

O tekoha Pyelito Kue/Mbaraka’y foi um dos incluídos no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado entre o MPF e a Funai, em 2007. O acordo estabelecia um prazo de três anos para a publicação dos estudos de um conjunto de TIs Guarani e Kaiowá no estado.

O Relatório Circunstanciado de Identificação e Delimitação (RCID) de Pyelito Kue/Mbaraka’y só foi publicado pela Funai em 2013. A TI foi denominada Iguatemipegua I e delimitada com 41,5 mil hectares.

O território foi a origem de uma situação que alçou os Guarani e Kaiowá ao centro do debate público, em 2012. À época, a Justiça Federal de Naviraí (MS) havia determinado o despejo dos indígenas, que ocupavam uma pequena área da Fazenda Cambará, sobreposta à TI.

A comunidade escreveu uma carta coletiva denunciando a decisão judicial e afirmando sua disposição de morrer lutando por seu território. “Decretem a nossa morte coletiva Guarani e Kaiowá de Pyelito Kue/Mbarakay e enterrem-nos aqui. Visto que decidimos não sairmos daqui com vida e nem mortos”, afirmava a carta.

Interpretado – equivocadamente – como uma declaração de suicídio coletivo, o manifesto gerou enorme comoção. Milhares de pessoas passaram a incluir a alcunha “Guarani-Kaiowá” em seus nomes nas redes sociais.

Dias depois, após a grande repercussão do caso, o Tribunal Regional Federal da Terceira Região (TRF-3) suspendeu o despejo. A decisão garantiu a permanência da comunidade, formada então por cerca de 200 pessoas, em apenas um dos 761 hectares da fazenda, numa das poucas áreas do território em que a mata não foi totalmente suprimida para dar lugar ao gado e às pastagens.

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