O Sínodo "reativa" a questão do diaconato feminino

Foto: Tainah Ferreira | Pexels

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18 Novembro 2025

  • Há também um diálogo intenso sobre questões doutrinárias, pastorais e éticas consideradas "controversas", ou melhor, "emergentes" (a distinção não é insignificante), como a homossexualidade, a resolução de conflitos e a prática não violenta do Evangelho, e a violência contra a mulher em situações de conflito armado. O objetivo nessas questões não é "oferecer soluções universais, mas apresentar alguns pontos de referência" a partir de uma perspectiva "pastoral".

A reportagem é de Jesus Bastante, publicada por Religión Digital, 17-11-2025. 

Missão digital, o papel da mulher, ecumenismo, poligamia, liturgia, núncios, eleição de bispos... Esses foram os temas principais dos relatórios provisórios, apresentados na sessão dupla do Sínodo sobre a Sinodalidade, cujo resultado final será entregue ao Papa Leão XIV em 31 de dezembro.

Dentre esses temas, destaca-se o que diz respeito ao papel da mulher na Igreja. O material coletado pelo Grupo 5 do Sínodo para a elaboração do relatório final "é enorme", como revela o Vatican News. Tanto que foi solicitada a "intervenção" de mulheres envolvidas na missão e na liderança da Igreja, especialmente daquelas em posições de responsabilidade na Cúria.

As informações serão incluídas em um apêndice final, que também apresentará as principais conclusões e pontos de convergência sobre o tema. Por sua vez, abordará " as tensões críticas relativas ao clericalismo e ao sexismo" e "as contribuições de Francisco e Leão XIV sobre o papel da mulher na Igreja".

Uma das questões-chave é o acesso das mulheres ao diaconato, um tema "reativado" por Francisco e retomado por Leão XIV. A este respeito, o relatório provisório destaca que "todas as contribuições decorrentes dos trabalhos sinodais e relacionadas com esta questão foram enviadas a esta Comissão". Os resultados dos trabalhos da Comissão serão divulgados em breve.

Missionários digitais, os pobres, poligamia ou ecumenismo

As experiências de acompanhamento digital de 1.618 missionários digitais de 67 países com jovens e pessoas marginalizadas, ou o trabalho da Comissão Pontifícia para a Proteção de Menores no mundo digital, também aparecerão nestes relatórios, que abordarão ainda questões relacionadas com a Liturgia e as novas conferências episcopais, no âmbito das novidades trazidas por Leão XIV.

Quatro mulheres e três homens, religiosos e leigos, dos cinco continentes, trabalharam no Grupo de Estudos 2 sobre o tema "escutar o clamor dos pobres e da terra", bem como sobre a participação de pessoas com deficiência na vida da Igreja. A poligamia e o ecumenismo também estão sendo abordados em profundidade.

Por fim, há também um diálogo intenso sobre questões doutrinais, pastorais e éticas consideradas "controversas", ou melhor, "emergentes" (a distinção não é insignificante), como a homossexualidade, a resolução de conflitos e a prática não violenta do Evangelho, e a violência contra a mulher em situações de conflito armado. O objetivo nessas questões não é "oferecer soluções que funcionem para todos, mas apresentar alguns pontos de referência" a partir de uma perspectiva "pastoral". Porque "não há proclamação do Evangelho de Deus sem reconhecer e promover a subjetividade do outro, a hospitalidade e a responsabilidade para com a pessoa a quem nos dirigimos".

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