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Bispos do Sul Global: “Queremos levar os clamores dos pobres e o clamor da Terra à mesa do poder neste mundo”

Foto: John Moeses Bauan/Unplash

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14 Novembro 2025

  • A terra está quase sangrando. A bondade da terra, sua generosidade e hospitalidade estão em perigo.

  • África é o resultado de um sistema econômico perverso, que nunca colocou os seres humanos no centro das suas preocupações.

  • O documento é um apelo diante de um sistema que ameaça devorar a criação como se o planeta fosse apenas mais uma mercadoria.

A reportagem é de Luis Miguel Modino, publicada por Religión Digital, 13-11-2025.

As igrejas do Sul Global, da América Latina e do Caribe, da África e da Ásia reconheceram a necessidade de caminhar juntas. Um dos caminhos comuns que trilharam é o cuidado da nossa casa comum, tema explorado no painel “A Voz Profética do Sul Global para o Cuidado da Nossa Casa Comum”, realizado na Zona Azul da COP30, que ocorreu em Belém, Brasil, de 10 a 21 de novembro de 2025.

Os cardeais Jaime Spengler, presidente do CELAM, Fridolin Ambongo, presidente do Simpósio das Conferências Episcopais da África e Madagascar, e Felipe Neri Ferrão, presidente da Federação das Conferências Episcopais da Ásia, abordaram a "Mensagem das Conferências e Conselhos Episcopais Católicos da África, Ásia, América Latina e Caribe por ocasião da COP30. Um apelo à justiça climática e à Casa Comum: Conversão ecológica, transformação e resistência a falsas soluções".

A Terra quase sangra

Spengler denunciou que “a Terra está quase sangrando. A bondade, a generosidade e a hospitalidade da Terra estão em perigo”, lembrando-nos que a Terra é “um organismo vivo que precisa de respeito e cuidado. Não é meramente um recurso a ser explorado”. Uma terra à qual não damos ouvidos, o que exige a necessidade de “recuperar a capacidade de escutar, de ouvir a Terra”. O presidente do CELAM salientou que os povos do Sul Global “querem e devem ser ouvidos. Desejam participar em espaços de diálogo, desenvolver ou colaborar de forma mais eficaz na construção de diretrizes viáveis ​​para enfrentar os desafios das alterações climáticas, que são cada vez mais perceptíveis, frequentes e afetam todos, sem distinção, talvez os mais pobres de uma forma muito particular”.

A partir daí, ele propôs “promover e apoiar redes de solidariedade e desenvolvimento marcadas por princípios éticos”, enfatizando que “a crise climática não é apenas técnica, é também existencial, uma questão de justiça”. Nas palavras de Spengler, “Diante desta realidade, não pode haver espaço para negação, isolamento ou proteção de interesses exclusivos. As soluções que devem ser buscadas, construídas, promovidas e que desejamos devem unir justiça, fraternidade, ecologia, direitos da natureza e dignidade humana, envolvendo todos — e eu repetiria o que o Papa Francisco disse, se não me engano, em Portugal: todos, todos”.

África, um continente rico com muitas pessoas pobres

Uma presença na COP30 que, segundo Ambongo, é um grito de socorro dos bispos diante da gravidade da crise climática. Pastores que “querem levar os clamores dos pobres e o clamor da terra à mesa do poder mundial”. A voz da África, um continente de grandes riquezas com uma população majoritariamente empobrecida, “resultado de um sistema econômico perverso, que jamais colocou o ser humano no centro de suas preocupações”. Um continente muito frágil do ponto de vista climático, onde os desertos avançam, onde a floresta tropical da Bacia do Congo, o segundo pulmão do planeta depois da Amazônia, está agora gravemente ameaçada pelo desmatamento em larga escala.

As mudanças climáticas, que, segundo o cardeal congolês, “são a causa da migração forçada e do aumento dos conflitos armados no continente”, levando ao fenômeno dos refugiados climáticos. São também a causa de conflitos armados na busca por cobalto, coltan e lítio. É por isso que a África clama: “Basta de falsas soluções!” e sua Igreja, juntamente com as da Ásia e da América Latina, busca “romper com a estagnação em que o mundo se encontra”. Isso porque “as gerações futuras também têm o direito de encontrar um planeta habitável”. Para tanto, ele pede que “tenhamos a coragem de ir além da lógica das soluções de curto prazo, das promessas financeiras que não abordam os desafios da adaptação, da mitigação e das perdas e danos”, exigindo “políticas globais que reconheçam as interconexões entre migração e mudanças climáticas, secas, colapso da biodiversidade, quebras de safra e conflitos”.

Consciência diante de um sistema que representa uma ameaça

Por sua vez, Felipe Neri Ferrão destacou a "imensa diversidade espiritual, cultural e ecológica" da Ásia, apelando a "uma transformação que não seja apenas técnica, mas também ética, profética e profundamente humana". Este documento, fruto de um discernimento coletivo, traz uma mensagem pastoral que " é um apelo à consciência diante de um sistema que ameaça devorar a criação como se o planeta fosse apenas mais uma mercadoria".

Para o arcebispo de Goa, “é necessário que os países mais desenvolvidos reconheçam e assumam sua responsabilidade social e ecológica como principais atores históricos”. Para tanto, eles defendem “financiamento climático justo e acessível para comunidades e organizações locais, incluindo mulheres, que não gere mais dívidas, a fim de garantir a resiliência no Sul Global”. Além disso, exigem “que a sabedoria ancestral de nossas comunidades seja ouvida e respeitada e que a expansão dos combustíveis fósseis seja interrompida”. Também defendem “a promoção da espiritualidade ecológica, políticas de proteção, apoio a mulheres e meninas, que são as mais afetadas, e o fortalecimento de redes inter-religiosas para a defesa da vida”.

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