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Leão XIV: “Satisfazer a fome de verdade e de sentido é uma tarefa necessária” das universidades pontifícias

Foto: Vatican Media

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28 Outubro 2025

  • Qual é a graça que pode tocar a vida de um estudante, de um pesquisador, de um erudito? Gostaria de responder assim a esta pergunta: a graça de um olhar de conjunto, um olhar capaz de abranger o horizonte, de ir além.

  • Esta é a graça do estudante, do pesquisador, do erudito: receber um olhar amplo, que sabe ir longe, que não simplifica as questões, que não teme as perguntas, que vence a preguiça intelectual e, assim, derrota também a atrofia espiritual.

  • A experiência cristã, por sua vez, quer nos ensinar a olhar a vida e a realidade com um olhar integrador, capaz de abarcar tudo, rejeitando qualquer lógica parcial.

A informação é de José Manuel Vidal, publicada por Religión Digital, 27-10-2025. 

O Papa Leão XIV celebrou a Eucaristia com professores, dirigentes e alunos das universidades pontifícias em seu jubileu, que começa hoje e seguirá durante toda a semana. Em sua homilia, o Papa começou se perguntando: “Qual é a graça que pode tocar a vida de um estudante, de um pesquisador, de um erudito?”. E, ao longo de seu sermão, procurou respondê-la.

Em primeiro lugar, “a graça de um olhar de conjunto, um olhar capaz de abranger o horizonte, de ir além”. E precisou mais: “Um olhar amplo, que sabe ir longe, que não simplifica as questões, que não teme as perguntas, que vence a preguiça intelectual e, assim, derrota também a atrofia espiritual”. E, por fim, “um olhar integrador, capaz de abarcar tudo, rejeitando qualquer lógica parcial”.

Antes da Eucaristia, Leão XIV assinou a carta apostólica Traçar novos mapas de esperança, sessenta anos após a declaração conciliar Gravissimum educationis de São Paulo VI.

Texto integral da homilia papal

Queridos irmãos e irmãs,

Encontrar-nos neste lugar durante o Ano Jubilar é um dom que não podemos dar como certo. É, sobretudo, porque a peregrinação para atravessar a Porta Santa nos recorda que a vida só é vida se estiver em caminho, se souber dar “passos”, isto é, se for capaz de viver a Páscoa.

É belo pensar, então, na Igreja que, nestes meses, celebrando o Jubileu, experimenta esse pôr-se em caminho, recordando a si mesma que precisa se converter constantemente, que deve sempre seguir Jesus sem vacilações e sem a tentação de precedê-lo, que está sempre necessitada da Páscoa — isto é, de “passar” da escravidão à liberdade, da morte à vida. Espero que cada um de vocês experimente em si o dom desta esperança e que o Jubileu seja uma ocasião para que sua vida possa recomeçar.

Hoje gostaria de me dirigir a vocês, que fazem parte das instituições universitárias, e àqueles que, em diversos âmbitos, se dedicam ao estudo, ao ensino e à pesquisa. Qual é a graça que pode tocar a vida de um estudante, de um pesquisador, de um erudito? Gostaria de responder assim: a graça de um olhar de conjunto, um olhar capaz de abranger o horizonte, de ir além.

Podemos captar essa ideia justamente na página do Evangelho que acabamos de proclamar (Lc 13,10-17), que nos oferece a imagem de uma mulher encurvada que, curada por Jesus, pode finalmente receber a graça de um novo olhar — um olhar mais amplo. A condição da ignorância, muitas vezes ligada ao fechamento e à falta de interesse espiritual e intelectual, assemelha-se à condição dessa mulher: está completamente encurvada, voltada sobre si mesma, incapaz de olhar além de si.

Quando o ser humano é incapaz de ver além de si mesmo, de sua própria experiência, de suas ideias e convicções, de seus próprios esquemas, permanece prisioneiro, escravo, incapaz de amadurecer um juízo próprio.

Assim como a mulher encurvada do Evangelho, o risco é sempre o de ficarmos prisioneiros de um olhar centrado em nós mesmos. Mas, na realidade, muitas das coisas que importam na vida — poderíamos dizer, as coisas fundamentais — não vêm de nós, mas dos outros; nós as recebemos dos mestres, dos encontros, das experiências da vida. E isso é uma experiência de graça, pois cura nossas curvaturas interiores.

É uma verdadeira cura que, como aconteceu com a mulher do Evangelho, nos permite recuperar uma postura ereta diante das coisas e da vida, e olhá-las num horizonte mais amplo. Essa mulher curada reencontra a esperança, porque finalmente pode levantar o olhar e ver algo diferente, ver de um modo novo. Isso acontece especialmente quando encontramos Cristo em nossa vida: abrimo-nos a uma verdade capaz de transformar a existência, de nos distrair de nós mesmos, de nos libertar do nosso fechamento.

Quem estuda se eleva, amplia seus horizontes e suas perspectivas, para recuperar um olhar que não se fixa apenas no chão, mas é capaz de olhar para o alto — para Deus, para os outros, para o mistério da vida. Essa é a graça do estudante, do pesquisador, do erudito: receber um olhar amplo, que sabe ir longe, que não simplifica as questões, que não teme as perguntas, que vence a preguiça intelectual e, assim, derrota também a atrofia espiritual.

Recordemos sempre: a espiritualidade precisa desse olhar para o qual o estudo da teologia, da filosofia e de outras disciplinas contribui de modo especial. Tornamo-nos hoje especialistas em detalhes infinitesimais da realidade, mas incapazes de alcançar uma visão de conjunto, uma visão que una as coisas por meio de um significado maior e mais profundo. A experiência cristã, ao contrário, quer nos ensinar a olhar a vida e a realidade com um olhar integrador, capaz de abarcar tudo e rejeitar qualquer lógica parcial.

Exorto-os, portanto — dirijo-me a vocês, estudantes, e a todos os que se dedicam à pesquisa e ao ensino — a não esquecer que a Igreja de hoje e de amanhã precisa desse olhar integrador. E, olhando o exemplo de homens e mulheres como Agostinho, Tomás, Teresa de Ávila, Edith Stein e tantos outros, que souberam integrar a pesquisa em sua vida e caminho espiritual, também nós somos chamados a levar adiante o trabalho intelectual e a busca da verdade sem separá-los da vida.

É importante cultivar essa unidade, para que o que acontece nas salas de aula universitárias e nos ambientes educativos de todo tipo e nível não permaneça um exercício intelectual abstrato, mas se torne uma realidade capaz de transformar a vida, de nos aprofundar em nossa relação com Cristo, de nos fazer compreender melhor o mistério da Igreja, de nos tornar testemunhas audazes do Evangelho na sociedade.

Queridos irmãos, o estudo, a pesquisa e o ensino estão ligados a uma importante tarefa educativa, e quero exortar as universidades a abraçar com paixão e compromisso esse chamado. Educar se assemelha ao milagre narrado neste Evangelho, porque o gesto de quem educa é levantar o outro, colocá-lo de pé, como fez Jesus com aquela mulher encurvada, ajudá-lo a ser ele mesmo e a amadurecer uma consciência e um pensamento crítico autônomos.

As universidades pontifícias devem ser capazes de continuar esse gesto de Jesus. Trata-se de um verdadeiro ato de amor, pois há uma caridade que passa justamente pelo alfabeto do estudo, do conhecimento, da busca sincera pelo que é verdadeiro e pelo que vale a pena viver. Satisfazer a fome de verdade e de sentido é uma tarefa necessária, porque sem verdade nem significados autênticos pode-se cair no vazio e até morrer espiritualmente.

Neste caminho, cada um pode encontrar também o maior dom de todos: saber que não está só e que pertence a alguém, como afirma o apóstolo Paulo: “Todos os que são conduzidos pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. E vocês não receberam um espírito de escravidão para cair novamente no medo, mas o espírito de filhos adotivos, que nos faz clamar: ‘Abba!’, isto é, Pai” (Rm 8,14-15).

O que recebemos enquanto buscamos a verdade e nos dedicamos ao estudo nos ajuda a descobrir que não somos criaturas lançadas ao mundo por acaso, mas pertencemos a alguém que nos ama e tem um projeto de amor para nossa vida.

Queridos irmãos e irmãs, uno-me a vocês para pedir ao Senhor que a experiência do estudo e da pesquisa na aventura universitária que estão vivendo os torne capazes desse novo olhar; que o itinerário acadêmico os ajude a saber dizer, contar, aprofundar e anunciar as razões da esperança que temos (cf. 1Pd 3,15); que a universidade os forme para serem mulheres e homens que nunca se encurvem sobre si mesmos, mas que estejam sempre erguidos, capazes de viver a alegria e o consolo do Evangelho e de levá-los aonde quer que forem.

Que a Virgem Maria, Trono da Sabedoria, os acompanhe e interceda por vocês.

Leia mais

  • A Universidade em busca de um novo tempo. Artigo de Pedro Gilberto Gomes. Cadernos IHU ideias, Nº. 290
  • A colaboração de Jesuítas, leigos e leigas nas Universidades confiadas à Companhia de Jesus: o diálogo entre humanismo evangélico e humanismo tecnocientífico. Artigo Adolfo Nicolás. Cadernos IHU ideias, Nº. 196
  • Os arranjos colaborativos e complementares de ensino, pesquisa e extensão na educação superior brasileira e sua contribuição para um projeto de sociedade sustentável no Brasil. Artigo de Marcelo F. de Aquino. Cadernos IHU ideias, Nº. 187
  • A identidade e a missão de uma universidade católica na atualidade Artigo Stefano Zamagni. Cadernos IHU ideias, Nº. 185
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