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Catolicidade das pessoas ou da universidade? Artigo do Pe. Jorge Costadoat

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Por: André | 26 Março 2015

“Uma universidade é verdadeiramente católica quando nela a fé cristã favorece a liberdade de pensamento e o compromisso por incluir os excluídos ou os estigmatizados por seu credo ou por sua vida.” A reflexão é do teólogo chileno Jorge Costadoat, S.J. (foto), em artigo publicado no sítio chileno Religión y Liberación, 25-03-2015. A tradução é de André Langer.

 
Fonte: http://bit.ly/1EVSda9  

Eis o artigo.

“O católico” acarreta problemas no âmbito universitário. Quando se confunde a missão de uma universidade com as exigências da religiosidade cristã, é a própria catolicidade das universidades que acaba se desprestigiando. Mas “o católico” pode contribuir efetivamente na busca da verdade, objetivo e sentido de todas as universidades. Pode, quando nas “católicas” se articulam devidamente fé e razão.

Quando se faz depender a catolicidade de uma universidade da adscrição ou da devoção religiosa de seus alunos e, sobretudo, de seus professores, a universidade adoece. Menciono três patologias. Duas típicas: a simulação e a exclusão. No imediato, a invocação religiosa do “católico” pode gerar exclusão. Comentam isso nas universidades os acadêmicos que temem ser mal vistos, ou efetivamente o são, porque não acreditam em Deus, não são cristãos, têm outro credo ou não estão à altura da doutrina da instituição. Por exemplo, há pessoas que temem não obter a titularidade caso se separarem e, pior ainda, quando se casarem novamente. Nas “católicas” ocorre também que acadêmicos exibem seu catolicismo para congraçar-se no establishment. Esta simulação é sofrida, mas, além disso, enfraquece as relações entre as pessoas, cria suspeitas e gera odiosidades.

Na minha opinião, estas doenças afetam a catolicidade das universidades católicas, porque contaminam a sua missão. Uma universidade não pode ser católica se não estimular o livre exercício da razão, sem o que se torna impossível chegar à justiça e à paz social, objetivo último do trabalho universitário na sociedade.

O principal documento eclesial sobre o tema destaca que a missão de toda universidade é a busca da verdade (Ex Corde Ecclesiae, 30). As universidades católicas, a este respeito, não deveriam invocar nenhum título privilegiado. Caso o fizessem, atentariam contra a sua própria certeza teológica: a Igreja crê que o Pai de Jesus Cristo é o Criador da razão humana, razão da qual todas as pessoas gozam, independentemente do seu credo. Por essa razão, as universidades católicas deveriam entender que, de acordo com a própria fé cristã, sua busca da verdade não é melhor nem pior que a dos outros, mas que se caracteriza por sublinhar a necessidade do diálogo e do amor da humanidade consigo mesma, o que se consegue com o apreço da diversidade cultural e a sujeição aos métodos que, sem dano de ninguém, a ciência se dá a si mesma. As universidades cristãs, por esta razão, deveriam ser espaços para aquela liberdade de pensamento que é possibilitada por uma clara distinção dos planos da fé e da razão que, paradoxalmente, abre o caminho para uma convergência entre ambas. Nestas universidades, os católicos não deveriam pretender encontrar a verdade sem os não católicos. Incorrer-se-ia em um “pecado” contra o Criador de uns e outros.

Onde há falta de liberdade, estuda-se, pensa-se, dialoga-se e ensina-se com dificuldade. Por esta razão, o respeito à consciência e à indagação científica, sobretudo mediante uma institucionalidade capaz de corrigir os possíveis abusos, é condição para encontrar essa verdade que só é tal quando, pelo mesmo, libera as potencialidades de todos e urge um compromisso com todos, especialmente com aqueles que não têm quem pesquise por eles.

Menciono, por isso, uma terceira doença. A pior de todas. Em nosso meio, a aliança entre a academia e a empresa privada deveria abrir-se a uma compreensão da verdade humanamente mais ampla, mais humanizadora, do que aquela que só serve para alimentar o capitalismo Quando, pelo contrário, esta aliança é selada com a colaboração de um catolicismo piedoso e estreito, a injustiça social está com as rédeas soltas. Então prevalecem os interesses particulares sobre a busca do bem comum, e a opção preferencial pelos pobres, que deveria distinguir as “católicas”, cede a favor da formação dos privilegiados de sempre.

Uma universidade é verdadeiramente católica quando nela a fé cristã favorece a liberdade de pensamento e o compromisso por incluir os excluídos ou os estigmatizados por seu credo ou por sua vida.

Jorge Costadoat, SJ

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