Israel desconsidera os apelos à paz em Gaza

Foto: Anadolu Agency | Ali Jadallah

Mais Lidos

  • Zohran Mamdani está reescrevendo as regras políticas em torno do apoio a Israel. Artigo de Kenneth Roth

    LER MAIS
  • Os algoritmos ampliam a desigualdade: as redes sociais determinam a polarização política

    LER MAIS
  • Guiné-Bissau junta-se aos países do "cinturão de golpes militares" do Sahel e da África Ocidental

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

23 Setembro 2025

Apesar dos repetidos alertas das Nações Unidas e outras organizações internacionais, o governo de Israel continua ignorando os apelos de proteção aos civis em Gaza. Em mais uma manifestação, a Federação Luterana Mundial (FLM) pede o fim dos ataques indiscriminados, a garantia do acesso humanitário e o trabalho incansável por um cessar-fogo.

A reportagem é de Edelberto Behs, jornalista.

“A intensificação dos ataques e o avanço para áreas densamente povoadas colocam civis já vulneráveis em risco sem precedentes. Não há lugar seguro para onde ir. É chocante testemunhar centenas de milhares de pessoas forçadas a deixar a Cidade de Gaza sem abrigo e sem acesso às necessidades básicas”, diz a declaração da FLM.

Entre os deslocados também estão funcionários da FLM e colegas do hospital Al Ahli, a única casa de saúde cristã em Gaza. Em 2023, uma explosão no pátio do hospital matou um grande número de palestinos e no início do ano mísseis devastaram o pronto-socorro.

O organismo ecumênico luterano condena o uso da força militar que coloca a população civil em risco, violando o direito humanitário. “O custo humano dessa violência e as implicações que ela traz para o futuro do povo palestino são inaceitáveis”.

O apelo também é dirigido à comunidade internacional, aos aliados e parceiros de Israel, para que usem sua influência e interrompam a ofensiva militar em Gaza. “O silêncio e a inação diante dessas atrocidades tornam governos e instituições cúmplices do derramamento de sangue contínuo”.

Leia mais