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19 Agosto 2025

Terminaram em fracasso os três anos de reuniões que deveriam definir um tratado para reduzir a produção e a poluição por plásticos, cujos resíduos já são encontrados em praticamente todos os recantos, ambientes e seres vivos do planeta, incluindo no leite materno humano.

A reportagem é de Aldem Bourscheit, publicada por ((o))eco, 18-08-2025.

A última batalha formal pelo acordo foi travada nas últimas duas semanas, em Genebra (Suíça), sob forte pressão de ongs, cientistas, uma centena de países e até do setor privado. Todavia, o encontro não produziu sequer um texto de referência para o acordo mundial.

David Azoulay, chefe da delegação do Center for International Environmental Law (CIEL), afirmou que as negociações melaram porque alguns países lá estiveram para bloquear qualquer avanço. “Diante de um fracasso dessa magnitude, é essencial aprender com ele”.

As negociações foram travadas sobretudo por Estados Unidos, Irã, Rússia e Arábia Saudita – juntos, os quatro maiores produtores mundiais de petróleo, a principal matéria-prima dos plásticos. O Brasil, oitava maior poluidor por plásticos, também não apoiou propostas mais ambiciosas.

Por outro lado, a França e outros representantes da União Europeia pediram um acordo com força de lei que abordasse todo o ciclo de vida do plástico – da extração de insumos à reciclagem –, enquanto países como a Etiópia optaram até por não ter tratado do que aceitar um texto fraco.

Contudo, esse lamentável impasse não se reflete só nos impolutos corredores e salões de Genebra, ele contribui diretamente para agravar as desigualdades ambientais e sociais, em escala planetária.

Afinal, ele fecha os olhos para uma poluição que devasta oceanos, intoxica populações e ameaça ecossistemas inteiros. Estimativas apontam que cerca de 22 milhões de toneladas de resíduos plásticos chegam aos ambientes, todos os anos.

“O maior impacto acontece sobre os mais pobres, que vivem próximos a áreas com acúmulo de resíduos, com falta de saneamento e coleta de lixo”, lembrou em Genebra a senadora Mara Gabrilli (PSD-SP).

Um compromisso global poderia estruturar medidas essenciais para eliminar gradualmente a produção de plásticos e químicos perigosos, facilitar a reciclagem, ampliar a responsabilidade das indústrias e financiar as mudanças nos padrões de produção e consumo.

Conforme Pedro Prata, gerente sênior de Instituições e Políticas para a América Latina na Fundação Ellen MacArthur, a falta de um tratado mantém firme a lógica linear de produção e consumo, aprofundando prejuízos sobre ecossistemas, biodiversidade e saúde humana.

“É fundamental que os governos encontrem novos caminhos para implantar medidas eficazes, em escala, capazes de transformar o modelo econômico do setor”, defendeu.

Nesse sentido, ele avaliou que, apesar da decepção com o resultado das tratativas, as discussões permitiram um “salto imenso” na compreensão sobre a poluição plástica, que precisa de uma resposta imediata. “A economia circular deve ser a base dessa mudança, pois pode eliminar o desperdício e regenerar a natureza”.

A produção global de plásticos já ultrapassa 400 milhões de toneladas anuais e, sem um acordo claro e forte, deve alcançar quase 700 milhões de toneladas até 2040, que encheriam 280 mil piscinas olímpicas ou 3.500 grandes navios porta-contêineres.

Isso representa muito mais lixo sufocando o planeta – já que as taxas de reciclagem são pífias –, mas também mostra que a humanidade não está diante de um mero detalhe burocrático, mas sim de uma emergência. “O tempo para concessões acabou”, disparou Michel Santos, gerente de Políticas Públicas do WWF-Brasil.

Além disso, a letargia global diante da crise dos plásticos expõe a fragilidade da cooperação internacional para agir em agendas de grande escala. A expectativa é que essa dificuldade em avançar para soluções conjuntas não comprometa o sucesso da COP30 do clima, marcada para novembro no Brasil.

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