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A cumplicidade da Europa e da Itália no genocídio palestino. Artigo de Andrea Fumagalli

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02 Julho 2025

"Esta é a potência da hipocrisia que esconde a cumplicidade da Itália, e da Europa, com o genocídio em curso contra o povo palestino."

O artigo é de Andrea Fumagalli, professor na Universidade de Pavia e na Universidade de Bolzano, publicado por El Salto, 29-06-2025.

Eis o artigo.

Diversos estudos estão revelando financiamentos públicos e privados à máquina de guerra israelense por parte de entidades europeias: uma cumplicidade que se mostra fundamental para que as forças sionistas continuem a assolar Gaza.

Há algumas semanas, alguns poucos jornais italianos (Il Fatto Quotidiano, Ansa-Europa e Il Manifesto) noticiaram os resultados de uma investigação realizada pelos jornais belgas L’Echo e sua publicação em holandês De Tijd sobre o uso de fundos comunitários por universidades e organizações israelenses — entre elas, o Ministério da Defesa e distintos produtores de armas —, os quais desenvolveram projetos financiados pelo programa europeu Horizon, destinado à pesquisa e inovação. Calcula-se que, de 921 projetos financiados por Bruxelas, 213 incluem entidades israelenses. Um número tão alto que faz com que o valor total de fundos geridos por parceiros israelenses chegue a 1 bilhão de euros.

Entre os exemplos de projetos financiados pela UE, alguns são mais sensíveis que outros. É o caso, por exemplo, de um projeto de segurança de infraestruturas submarinas que envolve diretamente o Ministério da Defesa israelense e a empresa pública Rafael Advanced Defense Systems. Também está na linha de frente a Israel Aerospace Industries (IAI), o maior grupo industrial de defesa de Israel, com até oito projetos e cerca de 2,8 milhões de euros recebidos.

Como escreve o Il Manifesto, essa situação deriva da ampla colaboração, de tipo comercial e político, que existe entre a UE e Israel. O acordo em vigor desde 2000 regula, entre outras coisas, a cooperação no setor da pesquisa. Por outro lado, Tel Aviv participa do Horizon, o principal programa de colaboração europeu dedicado à pesquisa e inovação. Um programa gerido operacionalmente por Bruxelas, mas aberto a contribuições econômicas de países não membros da UE, entre os quais estão Canadá, Reino Unido e o próprio Israel. No papel, o projeto Horizon deveria servir exclusivamente para programas civis, mas não é assim, sobretudo no que diz respeito à participação israelense.

Na investigação belga faz-se referência, por exemplo, a um projeto de inovação no âmbito da luta contra o terrorismo em que participa uma consultoria israelense ligada a membros do Mossad. Também foi denunciada uma linha de financiamento dedicada ao Ministério da Defesa israelense. "O ministério", pode-se ler, "é parceiro do projeto Horizon UnderSec, que estará ativo até o final de 2026 e que visa proteger as infraestruturas submarinas através de sensores e outras tecnologias, objetivo para o qual recebe quase seis milhões de euros". A isso se soma meio milhão de euros para a Rafael Advanced Defense Systems, uma empresa pública de defesa israelense. E por último, o maior grupo de defesa israelense, a Israel Aerospace Industries (IAI), participa de mais de oito projetos Horizon, recebendo quase 2,8 milhões de euros em fundos europeus.

Mas o apoio europeu ao arsenal militar de Israel e ao genocídio do povo palestino passa também por outros canais. No site Europa.today.it pode-se ler que o Fundo Europeu de Defesa (EDF) concedeu um financiamento total no valor de 35 milhões de euros à Intracom Defense, empresa de defesa que em maio de 2023 foi adquirida pela gigante israelense de armas, a onipresente IAI. A esse respeito, em uma pergunta à Comissão Europeia, o eurodeputado Manu Pineda, do Partido Comunista da Espanha, pediu transparência sobre uma alocação de oito milhões de euros à Intracom Defense destinada à construção de drones que são utilizados nos bombardeios sobre Gaza.

Um relatório da European Coordination of Committees and Associations for Palestine (ECCP) — rede que une 46 ONGs, sindicatos e grupos de solidariedade provenientes de 19 países europeus para apoiar a luta do povo palestino por liberdade, justiça e igualdade — informa que a filial israelense da IBM obteve 5 milhões de euros para criar uma base de dados da população que, segundo a acusação do ECCP, servirá para potenciar o controle e a repressão dos palestinos pelas forças policiais de Tel Aviv.

As grandes finanças também participam do genocídio do governo israelense contra o povo palestino. Segundo um estudo realizado pelo grupo holandês de pesquisa financeira Profundo, datado de 14 de fevereiro de 2025, publicado inicialmente pelas ONGs holandesas BankTrack e Pax e retomado na Itália por Valori.it, são sete os bancos — quatro americanos, um alemão, um francês e um britânico — que ajudaram Israel a assolar e arrasar a Palestina, contribuindo para financiar a dívida soberana israelense. Segundo este estudo, entre 7 de outubro de 2023 e janeiro de 2025, Israel emitiu títulos soberanos no valor de 19,4 bilhões de dólares.

Bonos de guerra: O financiamento oculto do conflito

Como explica a pesquisa da Profundo, de acordo com o procedimento habitual, a dívida soberana de Israel é contabilizada nos orçamentos gerais do Estado. No entanto, uma série de relatórios confirma que os títulos mais recentes (posteriores a outubro de 2023) foram emitidos especificamente para cobrir custos de guerra. Trata-se, portanto, de autênticos war bonds ou "obrigações de guerra". De fato, a Israel Bonds, o organismo governamental responsável pela comercialização dos títulos israelenses a investidores internacionais, publicita especificamente esses títulos como uma oportunidade de apoiar o "Israel em guerra".

O negócio dos bancos também tem a ver com as lucrativas oportunidades derivadas do financiamento privado a empresas que fornecem armas a Israel. Lembremos que financiar a venda de armas a um exército ocupante é explicitamente proibido por até dois acordos internacionais: o Tratado de Comércio de Armas (ATT) das Nações Unidas de 2014 e a Posição Comum da UE sobre o controle das exportações de tecnologia e equipamentos militares de 2008.

Segundo um estudo realizado por dezenove organizações não governamentais, entre as quais se encontram Pax e BankTrack, retomado na Itália mais uma vez por Valori.it, nos últimos quatro anos, diversos bancos e sociedades financeiras deram 36,1 bilhões de euros em empréstimos e subscrições a seis grandes fabricantes de armas que fazem negócios com Israel. E que possuem 26 bilhões de euros em ações ou títulos dessas sociedades.

Na primeira fila, encontramos os bancos franceses BNP Paribas e Crédit Agricole, com mais de 5 bilhões de euros cada um. Depois, o alemão Deutsche Bank, que para em 4 bilhões de euros, e o britânico Barclays, que se aproxima dos 3 bilhões de euros. Entre os bancos que investem no fornecimento de armas a Israel, há alguns italianos, como Unicredit e Intesa Sanpaolo. O primeiro investiu mais de 1,5 bilhão de euros: pouco mais de 1,2 bilhão em financiamentos e 365 milhões em subscrições.

E entre as entidades financeiras aparece a Exor, proprietária de 100% da GEDI, grupo editorial que controla jornais como La Repubblica, La Stampa e Il Secolo XIX, muito enraizado na Itália e controlado pelo holding financeiro holandês da família Agnelli. E entre as empresas produtoras de armas que fazem negócios com Israel, encontramos a Leonardo S.p.a (cujo principal acionista é o Ministério da Economia italiano), que de 2015 a 2023 vendeu às forças armadas israelenses os canhões navais Super Rapid 76mm, produzidos por sua subsidiária Oto Melara. E que desde 2019 até hoje continua fornecendo a Israel helicópteros AW-119 light.

Por outro lado, segundo o Sipri Arms Transfers Database, de 2019 a 2023, venderam armas ou sistemas de armamento a Israel as empresas americanas Boeing, General Dynamics, Lockheed Martin e RTX, assim como a britânica Rolls-Royce.

Por fim, segundo o referido relatório, entre 2020 e 2024, a Itália contribuiu com cerca de 1% do fornecimento total de armas a Israel. Em 21 de maio, as oposições parlamentares apresentaram à Câmara dos Deputados uma moção sobre a evolução da situação na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, incluindo, entre outros pontos, a indústria bélica, citando a lei n. 185 de 09/06/1990 que proíbe a venda de armas a países em guerra ou que violem os direitos humanos.

Não por acaso o governo liderado por Meloni está tentando modificar essa lei através do projeto de lei n. 1730, cujo objetivo é apagar algumas passagens que atualmente garantem transparência em relação às exportações. A norma vigente obriga o parlamento a apresentar anualmente um relatório detalhado dos volumes, tipologias, países destinatários, produtores e sujeitos financiadores das exportações de armas fabricadas na Itália.

Obviamente, a moção foi rejeitada, mas o inefável ministro das Relações Exteriores — apoiado pelas palavras de óbvia condenação às ações do governo de Netanyahu por parte do presidente Matarella e da primeira-ministra Meloni — apressou-se em acrescentar que a Itália cuidará e abrigará os únicos sobreviventes (mãe e filho) da família de 11 pessoas que foram assassinadas pelas bombas israelenses em um ataque a Khan Younis em 24 de maio passado.

Esta é a potência da hipocrisia que esconde a cumplicidade da Itália, e da Europa, com o genocídio em curso contra o povo palestino.

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