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Leão XIV: "Matar a população de fome é uma maneira muito barata de fazer guerra"

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01 Julho 2025

  • Em sua Mensagem aos participantes da Conferência da FAO, o Papa criticou o fato de tantas pessoas sucumbirem ao flagelo da fome e que "enquanto os civis são enfraquecidos pela pobreza, os líderes políticos prosperam na corrupção".

  • O Papa denuncia os recursos financeiros e as tecnologias inovadoras desviados do objetivo de erradicar a pobreza e a fome no mundo.

A informação é publicada por Vatican News e reproduzida por Religión Digital, 30-06-2025.

A fome, um escândalo para o mundo, é injustamente usada hoje como arma de guerra e um modo barato de travar a guerra. A tragédia das pessoas que morrem em filas para receber comida, da desnutrição entre crianças, recém-nascidos e suas mães, da corrupção que explora a fragilidade dos povos, do tráfico de armas que desvia recursos financeiros e tecnológicos do objetivo de erradicar a pobreza — tão grande que a voz do Papa Leão XIV se eleva.

O Pontífice envia uma mensagem em espanhol à Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), que este ano celebra o 80º aniversário de sua fundação e que se reúne de 28 de junho a 4 de julho para a 44ª sessão da Conferência, seu mais alto órgão de governo.

Dirigindo-se ao diretor-geral, Qu Dongyu, e a todos os participantes, Leão XIII denuncia no documento esta nova frente de conflitos, a morte pela fome, denunciando os ataques de grupos civis armados que incendeiam terras, roubam gado e bloqueiam ajudas para "controlar populações inteiras e indefesas" ou os ataques militares contra redes de abastecimento de água e vias de comunicação.

León XIV : "Matar de hambre a la población es una forma muy barata de hacer la guerra".

El papa ha pronunciado un duro discurso en la Conferencia anual de la FAO en el que ha condenado el uso hambruna como "arma de guerra".https://t.co/repI1xkdLc

— EFE Noticias (@EFEnoticias) June 30, 2025

"Isso faz com que um grande número de pessoas sucumba ao flagelo da fome e morra, com a complicação adicional de que, enquanto os civis são enfraquecidos pela pobreza, os líderes políticos estão engordando com a corrupção e a impunidade".

Recursos financeiros e tecnológicos para armas

O Papa Leão XIII não se esquece de recordar que, nesta época em que assistimos à "polarização das relações internacionais" devido a crises e conflitos, "recursos financeiros e tecnologias inovadoras são desviados do objetivo de erradicar a pobreza e a fome no mundo para serem usados ​​na produção e no comércio de armas". Desse modo, alimentam-se "ideologias questionáveis" e "as relações humanas são esfriadas", enfatiza o Papa; tudo isso "desvaloriza a comunhão e aliena a fraternidade e a amizade social".

"Nunca antes foi tão urgente como agora que nos tornemos artesãos da paz, trabalhando pelo bem comum, pelo que beneficia a todos e não apenas a alguns, que são sempre os mesmos. Para garantir a paz e o desenvolvimento — entendido como a melhoria das condições de vida das populações que sofrem com a fome, a guerra e a pobreza — são necessárias ações concretas, alicerçadas em abordagens sérias e com visão de futuro".

A Igreja pede fim ao escândalo da fome

Nessa perspectiva, Leão XIV incentiva o trabalho que a FAO realiza diariamente para "buscar respostas adequadas ao problema da insegurança alimentar e da desnutrição, que continua a representar um dos maiores desafios do nosso tempo". "A Igreja encoraja todas as iniciativas para acabar com o escândalo da fome no mundo", afirma, referindo-se ao Evangelho da multiplicação dos pães e dos peixes, por meio do qual Cristo, enfatiza o Papa, mostrou que "a chave para vencer a fome está mais na partilha do que na acumulação gananciosa".

"Algo que talvez tenhamos esquecido hoje porque, embora alguns passos importantes tenham sido dados, a segurança alimentar global continua a se deteriorar, tornando cada vez mais improvável o alcance da meta de Fome Zero da Agenda 2030. Isso significa que estamos longe de cumprir o mandato que deu origem a esta instituição intergovernamental em 1945".

A fome como arma de guerra

Hoje, de fato, observa o Bispo de Roma, “há pessoas que sofrem cruelmente e desejam ardentemente que suas muitas necessidades sejam atendidas”. E “sabemos muito bem que elas não podem resolvê-las sozinhas”. O que torna a tragédia contínua da fome e da desnutrição generalizadas em muitos países “ainda mais triste e vergonhosa” é a constatação de que, “embora a Terra seja capaz de produzir alimentos suficientes para todos os seres humanos, e apesar dos compromissos internacionais em relação à segurança alimentar, é deplorável que tantos pobres do mundo ainda não tenham o pão de cada dia”, denuncia o Papa Leão XIV.

Além disso, neste tempo de conflito, assistimos “com consternação” ao “uso injusto da fome como arma de guerra”. 

"Matar uma população de fome é uma maneira muito barata de travar uma guerra. É por isso que hoje, quando a maioria dos conflitos não é travada por exércitos regulares, mas por grupos de civis armados com poucos recursos, queimar terras, roubar gado e bloquear ajuda são táticas cada vez mais utilizadas por aqueles que buscam controlar populações inteiras e indefesas".

Punir abusos

Leão XIV, então, apela ao mundo para que adote "limites claros, reconhecíveis e consensuais para sancionar esses abusos e perseguir seus autores e perpetradores". "Adiar a solução para esta situação devastadora não servirá de nada; pelo contrário, a angústia e as dificuldades dos necessitados continuarão a acumular-se, tornando o caminho ainda mais árduo e complexo", afirma. Para o Papa, "é imperativo passar das palavras aos atos, comprometendo-se com medidas eficazes que permitam a essas pessoas olhar para o presente e o futuro com confiança e serenidade, e não apenas com resignação, pondo assim fim à era dos slogans e das promessas enganosas".

🔵#Papa #LeoneXIV "La fame e la malnutrizione rappresentano una delle maggiori sfide del nostro tempo. La #Chiesa incoraggia ogni iniziativa per porre fine a questo scandalo. La chiave per sconfiggere la fame sta nella condivisione e non nell'accumulo avido" pic.twitter.com/GAAHDPStUW

— Rai Radio1 (@Radio1Rai) June 30, 2025

O olhar está, de fato, voltado para o futuro e para as gerações que o habitarão, carregando sobre os ombros “um legado de injustiça e desigualdade se não agirmos com bom senso agora”.

"Crises políticas, conflitos armados e perturbações econômicas desempenham um papel central no agravamento da crise alimentar, dificultando a ajuda humanitária e pondo em risco a produção agrícola local, negando assim não apenas o acesso à alimentação, mas também o direito a uma vida digna e com oportunidades. Seria um erro fatal não curar as feridas e fraturas causadas por anos de egoísmo e superficialidade. Além disso, sem paz e estabilidade, não será possível garantir sistemas agroalimentares resilientes nem assegurar alimentos saudáveis, acessíveis e sustentáveis ​​para todos".

Ação climática decisiva e coordenada

Em sua mensagem, ela também mencionou as mudanças climáticas, sobre as quais os sistemas alimentares têm forte influência: “A injustiça social causada por desastres naturais e pela perda de biodiversidade deve ser revertida para alcançar uma transição ecológica justa que coloque o meio ambiente e as pessoas no centro”, instou. Para proteger os ecossistemas e as comunidades desfavorecidas, incluindo os povos indígenas, devemos mobilizar os recursos de governos, entidades públicas e privadas e organizações nacionais e locais para adotar estratégias que priorizem a regeneração da biodiversidade e da riqueza do solo. Sem “ações climáticas decisivas e coordenadas”, “será impossível garantir sistemas agroalimentares capazes de alimentar uma população global crescente”.

Una denuncia vibrante quella di #PapaLeoneXIV alla @FAO contro uno scandalo di quest'epoca: la fame, oggi usata in modo "iniquo" come arma di guerra.

"Far morire di fame la popolazione è un modo molto economico per fare la guerra"https://t.co/hLFfzhaFLX

— Salvatore Cernuzio (@SalvoCernuzio) June 30, 2025

"Produzir alimentos não basta; é também importante garantir que os sistemas alimentares sejam sustentáveis ​​e ofereçam dietas saudáveis ​​e acessíveis para todos. Trata-se, portanto, de repensar e renovar nossos sistemas alimentares, numa perspectiva de solidariedade, superando a lógica da exploração selvagem da criação e direcionando melhor nosso compromisso com o cultivo e o cuidado do meio ambiente e de seus recursos, para garantir a segurança alimentar e caminhar em direção a uma nutrição suficiente e saudável para todos."

A Santa Sé sempre a serviço do povo

Concluindo sua mensagem, o Papa assegura que "a Santa Sé estará sempre a serviço da concórdia entre os povos e não se cansará de cooperar para o bem comum da família das nações, tendo especial consideração pelos seres humanos mais provados, por aqueles que sofrem de fome e sede, e também por aquelas regiões remotas, que não conseguem se reerguer de sua prostração por causa da indiferença daqueles que deveriam ter como emblema em suas vidas o exercício de uma solidariedade inabalável". Ele mesmo, como Sucessor de Pedro, torna-se "o porta-voz de todos aqueles no mundo que se sentem dilacerados pela pobreza" e reza a Deus para que o trabalho da FAO" seja rico em frutos e redundante em benefício dos desfavorecidos e de toda a humanidade".

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