• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Dez horas que abalaram a Argentina. Artigo de Eduardo García Granado

Mais Lidos

  • As primeiras reações ao Papa Leão XIV podem enganar ou distorcer a compreensão. Artigo de Michael Sean Winters

    LER MAIS
  • “Se a realidade se assemelha à guerra, extrema-direita e fundamentalismos ganham força porque o horizonte de direitos, proteção e cidadania cada vez mais parecem uma quimera para a maior parte das pessoas”, afirma o economista

    Vivemos num mundo de soma zero. Futuro incerto tende ao protecionismo, isolamento e novas guerras. Entrevista especial com Daniel Feldmann

    LER MAIS
  • Homilia do Papa Leão: a passagem do bastão entre duas angústias. Artigo de Antonio Spadaro

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    5º domingo de páscoa – Ano C – A comunidade do ressuscitado

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Arte. A urgente tarefa de pensar o mundo com as mãos

Edição: 553

Leia mais

Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

Edição: 552

Leia mais

Modernismos. A fratura entre a modernidade artística e social no Brasil

Edição: 551

Leia mais
Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

14 Março 2025

No momento em que sua popularidade despenca, Milei enfrentaria os aposentados e as torcidas de futebol que correram a apoiá-los. Então, optou por brutalidade explícita, esperando coesionar sua base mais extremada. Jornada abre disputa por eleições decisivas em outubro

O artigo é de Eduardo Garcia Granado, publicado por DiarioRed e reproduzido por Outras Palavras, 13-03-2025. A tradução é de Antonio Martins.

Eis o artigo.

O 12 de março estava destinado a marcar o calendário político argentino. Não havia nenhum processo eleitoral, tampouco uma sessão extraordinariamente importante no Legislativo. Era quarta-feira e, como em todas as quartas, os aposentados se mobilizariam contra a agenda do governo de Javier Milei, que os tem atacado física e economicamente, como parte de seu plano de ajuste econômico e disciplinamento da sociedade civil.

No entanto, havia uma diferença: torcidas de inúmeros clubes de futebol haviam confirmado seu apoio à convocatória. Não seria uma quarta-feira qualquer, mas uma em que várias camadas do sempre complexo espaço opositor na Argentina se juntariam às mobilizações dos aposentados. O contexto também não era simples. Javier Milei enfrenta uma queda notável em sua imagem pública e no apoio ao seu governo, consequência da combinação de escândalos políticos, fraudes com criptomoedas e um rumor crescente sobre a insustentabilidade de seu “plano” contra a inflação e a desvalorização. [As últimas pesquisas de opinião revelam que sua popularidade despencou dez pontos e seu governo já é mais rejeitado do que apoiado – (Nota do tradutor)]

APOSENTADOS 1 – TERCEIRA IDADE ARGENTINA FOI A VARIÁVEL DO AJUSTE DE MILEI (DOIS TERÇOS DOS APOSENTADOS SÃO POBRES): Na campanha eleitoral Milei prometeu que o ajuste fiscal seria aplicado sobre “la Casta”, tal como chama a classe política. Mas, na realidade, o ajuste foi feito,… pic.twitter.com/aY88N1Cmtf

— Ariel Palacios (@arielpalacios) March 13, 2025

Repressão nas ruas

A oposição buscava uma demonstração de força e unidade. O governo “libertário” apostava, em certa medida, sua credibilidade, desgastada nos âmbitos ético, político e econômico. Poderia, no entanto, reforçar outro pilar de sua narrativa: o da violência. Desde que assumiu como chefe da Casa Rosada, Javier Milei e sua ministra da Segurança, — Patricia Bullrich, ex-candidata à Presidência e veterana da “casta” política nacional — têm exibido seus “protocolos” contra piquetes e mobilizações sociais.

Apesar dos resultados medíocres em termos logísticos, a estratégia repressiva do governo de Javier Milei tem sido eficaz na construção de um marco ideológico crucial: ser implacável contra a “casta” dos aposentados, estudantes e organizações sociais. Para entender isso, é fundamental olhar para trás, até o governo de Mauricio Macri, que também implementou – com Bullrich como ministra da Segurança – políticas repressivas durante os protestos. Isso não escandalizou seu núcleo duro; ao contrário, solidificou o apoio de uma parcela não desprezível de seu eleitorado.

Algo semelhante ocorre hoje com Javier Milei e seu famoso 30% de “piso” eleitoral. O duo liberal-repressivo formado por Milei e Bullrich montou um operativo com um objetivo único: brutalizar a mobilização em defesa dos aposentados. Marcado por uma identificação que é, antes de tudo, antiperonista e antikirchnerista, o núcleo duro do eleitorado governista avaliza, exige e celebra a brutalidade policial do governo. O ódio de classe (muitas vezes autodestrutivo) do eleitor de extrema-direita na Argentina não só não é afetado pelas imagens de violência, como fortalece seu vínculo identitário com Milei.

O Centro de Estudos Legais e Sociais da Argentina realizou um acompanhamento da jornada e constatou inúmeros atos de violência das forças repressivas contra os manifestantes. Pouco depois da convocatória, as ruas foram bloqueadas e a Plaza de Mayo foi cercada, buscando limitar o sucesso da mobilização. A Gendarmeria, a Prefeitura e a Polícia Federal coordenaram-se para agredir os aposentados e os demais setores mobilizados. O gás de pimenta cobriu vários pontos rapidamente.

Idoso em frente a polícia argentina em protesto referente à defesa dos aposentados (Foto: Juan Valeiro e Lina Etchesuri/La Vaca).

Embora não seja a primeira vez que o governo “libertário” reprime violentamente aposentados — que em alguns casos ultrapassam os oitenta anos de idade –, neste caso a magnitude atingiu novos patamares. Muitos aposentados sofreram agressões violentas. Crianças foram afetadas pelo gás de pimenta. Um fotojornalista, Pablo Grillo, foi atingido por um disparo e sofreu uma fratura no crânio. Mais de cem pessoas foram detidas, em alguns casos após permanecerem por horas amontoadas em um camburão policial.

Em todo caso, o fundo da repressão não é casual. O governo de Javier Milei busca enviar uma mensagem a suas bases e à oposição: não vai ceder. Em um contexto de queda abrupta de sua popularidade, e imerso em complexas negociações buscando um novo compromisso da Argentina com o Fundo Monetário Internacional, Milei pretende projetar uma imagem de firmeza. Sua agenda será realizada com ou sem o apoio popular, ele revela. Assim como tem sido sua relação com o Legislativo, marcada pela imposição e unilateralidade, o anarcocapitalista busca reiterar que “não precisa” do consenso social. Se o tiver, excelente; se não, seguirá da mesma forma por meio da violência.

Trapaças no Congresso

A deriva autoritária do governo argentino não pode surpreender ninguém. Houve advertências antes, durante e depois da campanha eleitoral que deu a Javier Milei as chaves da Casa Rosada. Estende-se ao Legislativo, onde, até pouco tempo atrás, o bloco governista La Libertad Avanza havia consolidado um frágil (mas eficiente) sistema de alianças para evitar que os decretos presidenciais caíssem. A sete meses das eleições legislativas intermediárias, nas quais os “libertários” sonham ganhar várias dezenas de cadeiras, Milei precisa impor sua agenda em um Congresso cada vez mais hostil.

Enquanto as forças repressivas atacavam jornalistas e aposentados, na Câmara dos Deputados a oposição conseguiu o quórum para tentar retirar de Javier Milei os poderes extraordinários que lhe foram concedidos no início de seu governo. Em uma explícita violação do funcionamento do poder, Martín Menem, presidente da Câmara, encerrou a sessão e trancou-se em seu escritório. A desculpa? Uma briga física entre legisladores governistas. O governo de Javier Milei é um experimento. Baseia-se em uma narrativa anti-Estado, em fraudes e escândalos e, acima de tudo, numa retórica que não esconde em absoluto sua vontade de violentar a oposição e ignorar as leis. O governo anarcocapitalista argentino estica os limites da extrema-direita e expõe até que ponto pode ser conciso e claro em relação a sua agenda de ódio e destruição. Essa é uma das chaves de seu mandato.

As eleições de outubro poderão freá-lo, sim. Mas também provavelmente confirmarão que uma parcela considerável do povo argentino aceita e apoia a ruptura de toda lógica humanista. Os próximos meses serão decisivos.

🚨 ATENÇÃO: o fotógrafo Pablo Grillo, que teve o seu crânio aberto pela polícia de Milei, está em coma induzido e precisando de doações de sangue! O estado dele é gravíssimo!

- Patrícia Bullrich, Ministra da Segurança, justificou a agressão: "ele é Kirschnerista", disse ela. pic.twitter.com/IRGtDW0vEp

— Análise Política (@Analise2023) March 13, 2025

Leia mais

  • A popularidade de Milei desmorona enquanto se multiplicam os protestos contra os cortes na Argentina. Artigo Eduardo Giordano
  • “O libertarismo, hoje, é completamente indiferente à ideia de comunidade”. Entrevista com Catherine Malabou
  • Argentina vê seu maior nível de pobreza em 20 anos com Milei como presidente
  • Javier Milei, um presidente “estranho”. Artigo de Pablo Stefanoni
  • Milei declara guerra à Agenda 2030 e isola Argentina na ONU
  • “Em vez de justiça social, gás de pimenta”: o ataque de Francisco a Milei
  • Milei contra todos e estrela da cúpula da direita global
  • “Com Milei, as forças de segurança estão repetindo o que aconteceu durante a ditadura militar”
  • Reflexões um ano após a primeira vitória eleitoral de Javier Milei
  • Javier Milei – afinidades e divergências com a direita mundial. Artigo de Claudio Katz
  • “A popularidade de Milei é mantida pelo medo causado pela oposição”. Entrevista com Pablo Semán
  • “O mileísmo começou com Milei, mas não vai acabar com Milei”. Entrevista com Esther Solano
  • Javier Milei conseguiu: elevou a pobreza para 55%
  • A Argentina acorda do pesadelo Milei? Artigo de Pablo Gandolfo
  • “Os Milei vão florescer em todo o mundo”. Entrevista com Eric Sadin
  • Desigualdade planejada de Milei na Argentina
  • A economia ultraliberal de Milei: ajuste, pobreza, estagflação
  • Argentina. "Não há ‘modernização’ do estado, mas sim sua ‘destruição’ sob a ilusão de que os capitais privados substituem suas funções". Entrevista especial com Diego Alvarez Newman
  • Pobreza e prisão, um projeto de país da direita argentina. Artigo de Martín Smud
  • Argentina vê seu maior nível de pobreza em 20 anos com Milei como presidente
  • Argentina. Salto acentuado da pobreza (52,9%) e da miséria (8.1%)
  • Desigualdade planejada de Milei na Argentina

Notícias relacionadas

  • Bergoglio renuncia como arcebispo de Buenos Aires

    Neste sábado, o cardeal de Buenos Aires, Jorge Mario Bergoglio (foto), ultrapassa a idade canônica de 75 anos, disposta pela Igr[...]

    LER MAIS
  • Monsanto en retirada: el abajo que se mueve (IHU/Adital)

    "La noticia de la retirada comenzó a circular el 1 de agosto, justamente en una gran jornada de protesta contra una nueva de semi[...]

    LER MAIS
  • A prática do sacrifício, hoje, é a prática da barbárie. Entrevista especial com Xabier Etxeberria Mauleon

    LER MAIS
  • O grito de Jesus na cruz e seus ecos na contemporaneidade. Entrevista especial com Francine Bigaouette

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados