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Memória e esquecimento. Artigo de Alfredo J. Gonçalves

Foto: Correio da Manhã | GetArchive

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10 Dezembro 2024

"O fogo e a fumaça de hoje jamais podem ocultar o inferno de ontem ou do passado, seja este último recente ou remoto", escreve Pe. Alfredo J. Gonçalves, cs, assessor do Serviço Pastoral dos Migrantes – SPM/São Paulo, 06-12-2024.

Eis o artigo.

A frase é de Milan Kundera: “a luta do homem contra o poder é a luta da memória contra o esquecimento” (KUNDERA, M. O livro do riso e do esquecimento, Ed. Nova Fronteira, 3ª edição, 1987, Rio de Janeiro-RJ). Fatos recentes ressaltam a importância desse instrumento de resistência – a memória. Há menos de um mês, veio à luz o extenso relatório da Polícia Federal (com mais de oitocentas páginas) sobre a tentativa de golpe de Estado, no Brasil. Essa famigerada tentativa de golpe, perpetrada pelo ex-presidente Bolsonaro com altos escalões das forças armadas, terminou com os ataques à sede dos três poderes, em Brasília-DF, por milhares de pessoas originários de todo território nacional.

Nas últimas semanas, entretanto, um novo tema tomou os espaços da grande mídia e das redes digitais ou sociais, como se queira. Trata-se, desta vez, da violência da polícia militar do Estado de São Paulo, exposta flagrantemente em distintas abordagens ‘bisonhas e bizarras”, para dizer o mínimo, pois seria mais correto classificá-las, pura e simplesmente, de criminosas. A mais emblemática tem a ver com o tropeço das forças militares com o jovem trabalhador Marcelo Barbosa Amaral. Após dominarem o rapaz e apreenderem sua motocicleta, o soldado da PM Luan Felipe Alves Pereira, sem mais nem menos, o atirou de cabeça para baixo do alto de uma ponte, como se fosse um saco de lixo. Sozinho, o homem conseguiu deixar a água suja do córrego e, de alguma forma, voltar para casa. Mas não é só isso! O policial e seus comparsas não somente o deixaram para trás e o esqueceram alí, como proibiram que fosse resgatado pelos vizinhos curiosos que acabaram por assistir e gravar a inusitada cena.

Brevemente, outros dois casos. Primeiro, vários agentes de segurança do metrô de São Paulo, incluindo um policial à paisana, dominaram e asfixiaram um rapaz que tentou saltar por cima da catraca. O cidadão ainda foi socorrido pelo Samu, mas não resistiu aos ferimentos, vindo a morrer no hospital. Em segundo lugar, o segurança de um supermercado, também ele policial à paisana, matou com onze tiros disparados à queima roupa e pelas costas, outro rapaz que acabara de furtar duas embalagens. Três abordagens estapafúrdias, as quais terminaram em tragédia. Tamanha foi a divulgação desses fatos e das imagens, que o fantasmagórico “personagem da ponte” foi afastado da corporação e preso preventivamente, enquanto os demais respondem por esses atos desastrados. Quanto ao governador Tarcísio de Freitas, veio a público constatar o obvio, isto é, a abordagem violenta da polícia, bem como reconsiderar sua opinião negativa sobre o uso de câmeras no uniforme das tropas, passando a achá-las necessárias.

Que tem a ver tudo isso com a frase de M. Kundera? Muito simples: o fogo e a fumaça de hoje jamais podem ocultar o inferno de ontem ou do passado, seja este último recente ou remoto. Se é verdade, por um lado, que a visão imediata e mais recente da truculência direta dos soldados escancara a extrema violência das forças de segurança do Estado, por outro lado, ela também pode esconder o autoritarismo obtuso e retrógrado de nossas classes dominantes, estruturalmente e historicamente golpistas. O poder arbitrário ou totalitário tende sempre a apagar os males cometidos pelas autoridades responsáveis e diretas. Nada melhor para isso do que a avalanche diária e permanente de notícias ligadas à violência. “Esta, sim, que é violência, se e quando confrontada com a “ordem e o progresso” dos tempos da ditadura” – demonstram os donos do poder! Deste modo, a história real e concreta de regimes que disseminaram a perseguição e a prisão, a tortura e a morte de tantos cidadãos, pode ser facilmente esquecida por atos de arbitrariedade que “aqui e agora”, estão diante de nossas telas e telinhas. Estudar história é isso: conectar a memória imediata com a memória remota.

Em outras palavras, quando a violência cotidiana vem a ser manipulada e espetacularizada pelos meios de comunicação, e até mesmo banalizada, os instrumentos estruturais de uma sociedade violenta permanecem na penumbra, dissolvem-se no show formado pelo fogo de artifício imediato. Qual o raciocínio correto? Dar-se conta de que os atos violentos que, neste exato momento, enchem nossos olhos e tomam nossa atenção, na verdade, não passam de um reflexo, uma verdadeira caixa de ressonância da violência impregnada e às vezes naturalizada pela trajetória de determinada sociedade. Não é lícito confundir atitude violenta com violência, certo, mas tampouco será lícito ignorar sua vinculação. Ou seja, toda e qualquer atitude violenta que encontre respaldo na lei e na autoridade responsável pela segurança nacional traduz, no fundo, uma violência aberta ou encoberta, não raro legitimada por amplos setores da população.

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