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Metade da população é pobre na Argentina de Milei

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06 Dezembro 2024

Os dados do terceiro trimestre do ano também mostram que a indigência passou de 11,9% em 2023 para 12,9% no fim de 2024. Além disso, duas em cada dez crianças vivem em pobreza extrema.

A reportagem é de Bernarda Tinetti, publicada por Página|12, 06-12-2024.

A pobreza atingiu 23 milhões de pessoas na Argentina, o que representa 49,9% da população, uma leve queda em relação aos dados do início do ano, embora esteja acima na comparação anual, segundo relatório publicado pelo Observatório da Dívida Social Argentina da Universidade Católica Argentina (ODSA-UCA).

No início de 2024, com o efeito inicial do ajuste nos primeiros meses do governo de Javier Milei, a pobreza chegou a quase 55% da população, partindo de 44,7% no final de 2023.

No entanto, no segundo trimestre, o número começou a se reverter e, no terceiro trimestre, retrocedeu para 49,9%. Enquanto isso, a indigência aumentou de 11,9% em 2023 para 12,9% no terceiro trimestre deste ano. Nesse contexto, o documento revelou que 29,4% dos lares precisaram cortar gastos com medicamentos; 29,9% deixaram de pagar taxas ou impostos; e 27,1% não conseguiram pagar algum serviço.

"O que estamos enfrentando hoje não é apenas o efeito de uma política de ajuste, mas o esgotamento de um ciclo econômico que dura mais de 20 anos", afirmou Agustín Salvia, diretor do Observatório da Dívida Social Argentina da UCA, que também considerou que "a política do governo atual era, de certa forma, necessária".

Durante a apresentação do relatório estatístico, Salvia descreveu as medidas econômicas de Milei como de ritmo "muito acelerado e com alto custo imediato", mas que "tiveram um impacto regressivo menos profundo do que se esperava".

Nesse sentido, ele destacou que "os dados refletem o efeito estatístico da queda da inflação e do fato de que o emprego não caiu, embora a informalidade tenha aumentado". A redução da pobreza "não necessariamente se traduz em maiores níveis de consumo", devido ao "aumento do gasto com serviços", acrescentou.

Entre 2022, 2023 e 2024, aumentou a proporção de pessoas em situação de indigência e pobreza. No caso das crianças, atualmente 2 em cada 10 vivem em pobreza extrema: isso representa 65,5% das crianças na Argentina, enquanto 19,2% estão em situação de indigência. Salvia apontou que "há uma desinvestimento geracional", dado que em 2011-2012 40% das crianças eram pobres, e hoje esse número subiu para 65,5%.

O aumento da pobreza infantil cresce nos estratos médios, mas há maior concentração de pobreza extrema nos decis mais baixos da estrutura social. As crianças de lares com menor capital social são as mais atingidas e afetadas pela crise, detalha o relatório.

Por outro lado, na Argentina urbana atual, 36,3% dos lares recebem assistência econômica direta ou indireta do governo nacional, provincial ou municipal. Se forem desconsiderados a AUH, outros programas e pensões não contributivas, estima-se que a indigência subiria para 23,2% e a pobreza para 55,4% da população.

Uma das explicações para essa situação, segundo o diretor do ODSA, é que "boa parte do problema está na estrutura ocupacional. A Argentina não gera bons empregos": o aumento do subemprego instável (as famosas "changas") atinge 23,6% da população economicamente ativa e continua subindo; enquanto apenas 40% da força de trabalho possui emprego pleno, com salário suficiente para cobrir o custo de vida, estabilidade e contribuições para a seguridade social.

De acordo com o levantamento, 35,3% dos trabalhadores são pobres. O deterioro das oportunidades de emprego e das remunerações está correlacionado com o aumento do percentual de ocupados que residem em lares pobres, com diferenças marcadas entre estratos socioeconômicos.

O estudo também alertou que "não basta estabilizar a macroeconomia; é preciso projetar um desenvolvimento com maior produtividade, emprego e inclusão social", e chamou a definir "políticas voltadas a fomentar investimentos, introduzir novas tecnologias, multiplicar exportações, recuperar a renda e possibilitar a criação de mais e melhores empregos, junto a uma mudança radical no sistema de seguridade social".

Salvia opinou que "a tendência da pobreza é de queda; espera-se que ela continue diminuindo e que o governo encerre o ano abaixo do último trimestre do ano passado".

"Esperávamos indicadores mais graves. A sociedade argentina tinha reservas que não medíamos, o que fez com que o processo de crise fosse amortecido"; no entanto, "temos problemas estruturais que a crise atual não resolve, e o futuro permanece em aberto", concluiu.

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